A notícia, redigida por Leonete Botelho, já não é nova, fez manchete no PÚBLICO de ontem, mas, pelo que revela do “empreendedorismo” dos nossos “empresários”, merece atenção .
Os investigadores Elvira Fortunato e Rodrigo Martins inventaram um processo de produzir transístores em papel.
Não vou aqui entrar em pormenores técnico, que não domino, mas as aplicações dessa invenção foram consideradas, pelo júri da maior bolsa europeia de investigação científica, como capazes de permitir criar “um novo campo da electrónica transparente que poderá colocar a Europa como líder nesta nova tecnologia” .
Se em Portugal existissem verdadeiros empresários, seria de esperar que os nossos industriais formassem bicha para poderem participar no desenvolvimento desse invento revolucionário.
O que aconteceu é que, quando Elvira Fortunato procurou empresas portuguesas para criar parcerias na investigação, todas lhe ”viraram as costas”, acabando por conseguir esse objectivo, mas com uma empresa brasileira.
Aquela investigadora teima em ficar em Portugal, um país que ela considera “muito grande”, mas onde “os portugueses é que são muito pequeninos”. Por enquanto, graças ao apoio da Universidade Nova de Lisboa, ela vai ficar por cá. “Resta saber até quando”, interroga-se a jornalista .
Esta notícia revela, mais uma vez, que, em Portugal, temos poucos empresários e muitos patrões, pouco interessados em inovar ou em arriscar. Quando as coisas correm bem, descartam-se da sua contribuição social, científica e cultural para o país. Quando as coisas correm mal, encostam-se imediatamente às ajudas do Estado (isto é, dos contribuintes que eles passam a vida a nomear para criticar o Estado Social).
A mentalidade da maior parte dos nossos empresários é a da negociata fácil e descomprometida, ligada preferencialmente à especulação, se possível fugindo às obrigações fiscais.
Os investigadores Elvira Fortunato e Rodrigo Martins inventaram um processo de produzir transístores em papel.
Não vou aqui entrar em pormenores técnico, que não domino, mas as aplicações dessa invenção foram consideradas, pelo júri da maior bolsa europeia de investigação científica, como capazes de permitir criar “um novo campo da electrónica transparente que poderá colocar a Europa como líder nesta nova tecnologia” .
Se em Portugal existissem verdadeiros empresários, seria de esperar que os nossos industriais formassem bicha para poderem participar no desenvolvimento desse invento revolucionário.
O que aconteceu é que, quando Elvira Fortunato procurou empresas portuguesas para criar parcerias na investigação, todas lhe ”viraram as costas”, acabando por conseguir esse objectivo, mas com uma empresa brasileira.
Aquela investigadora teima em ficar em Portugal, um país que ela considera “muito grande”, mas onde “os portugueses é que são muito pequeninos”. Por enquanto, graças ao apoio da Universidade Nova de Lisboa, ela vai ficar por cá. “Resta saber até quando”, interroga-se a jornalista .
Esta notícia revela, mais uma vez, que, em Portugal, temos poucos empresários e muitos patrões, pouco interessados em inovar ou em arriscar. Quando as coisas correm bem, descartam-se da sua contribuição social, científica e cultural para o país. Quando as coisas correm mal, encostam-se imediatamente às ajudas do Estado (isto é, dos contribuintes que eles passam a vida a nomear para criticar o Estado Social).
A mentalidade da maior parte dos nossos empresários é a da negociata fácil e descomprometida, ligada preferencialmente à especulação, se possível fugindo às obrigações fiscais.
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