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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

CENTENÁRIOS - 21 - O Rio de Janeiro em 1909

Em 1909 a cidade do Rio de Janeiro foi alvo de profundas obras de embelezamento que a tornaram a imagem de marca pela qual é hoje conhecida.


Talvez não seja por acaso que, cem anos depois, essa mesma cidade foi escolhida para a realização das Olimpíadas de 2016, as primeiras realizadas na América-latina.

Entre as suas edições de 19 de Julho de 1909 e 2 de Agosto desse mesmo ano, a revista “Illustração Portugueza” publicou um conjunto de reportagens sobre o rio, da autoria de Arnaldo Fonseca, acompanhadas por fotografias de A. Malta.

Novamente, cem anos depois, mercê dessa escolha, a cidade do Rio de Janeiro será novamente alvo de grandes obras arquitectónicas que a projectarão para os próximos séculos.

São algumas dessas fotografias, de há cem anos , que aqui reproduzimos em homenagem a essa cidade e aos seus habitantes, neste momento que é de festa

quinta-feira, 12 de março de 2009

Centenários 9 - o "Rio Pobre" - Rio de Janeiro em 1909

Fachada do corpo de Bombeiros (Rio de Janeiro) ("cliché" de A.Malta).

Aqueduto "da Carioca".

Vista panorâmica do Rio de Janeiro em 1909 (1) ("cliché" de A.Malta).


Vista panorâmica do Rio de Janeiro em 1909 (2) ("cliché" de A. Malta).

Centenários 8 - o "Rio Pobre" - Rio de Janeiro em 1909

Na sua edição de 15 de Março de 1909, publicava a “Ilustração Portuguesa” uma extensa reportagem sobre os bairros populares do Rio de Janeiro, o chamado “Rio Pobre”.
Arnaldo Fonseca foi o autor da reportagem e de quase todas as fotografias (os “clichés”) que a acompanhavam (as restantes eram da autoria de A. Malta).
A reportagem embrenha-se na zona onde vivia a “colónia pobre portuguesa”, lá “para os lados da Saúde, a noroeste dum dos extremos da Avenida Central e entre o morro da Conceição e o da Providência, pateos de vida commum”, dando pelo “pomposo nome de avenidas”.
No Rio de Janeiro chamavam-se de “Avenidas” “aos mais modernos e bem construídos d’estes viveiros humanos, enfileirados (…) ao longo de uma rua commum particular e dando por um portão para a rua publica”.
Esse “Rio Pobre”, povoado por “galegos”, termo usada para “deprimir portuguezes” e alcunha dada “ao portuguez trabalhador”, não é feito apenas “d’esse trabalhador europeu e d’um resto asiático, que amiúde vae amealhando, e amiúde vae rebentando”.
Também é “feito do vagabundo (vadio) engravatado, espécie repetida de creaturas emigradas e que aqui vieram á babugem d’um emprego que não exija aptidões”.
Esses emigrados são o “mulato” e o “creoulo da Favella e outros bairros trágicos”. Contudo, no “Rio Pobre” poucos eram os que pediam esmola.
São as “vistas” desses “outro” Rio que destacamos hoje na rubrica “Centenários”.

Centenários 7 - o "Rio Pobre" - Rio de Janeiro em 1909

Rua que leva ao "Morro da Conceição".

Lavadeiras num "páteo".


Carregadores na "alfândega".


"Quitandeiros", isto é, vendedores de hortaliça.

Centenários 6- o "Rio Pobre" - Rio de Janeiro em 1909

Um "bondinho" nas ruas antigas do Rio.

Uma "Avenida".


Exploração de uma pedreira no Rio de Janeiro. ("cliché" de A. Malta)


Bairro da "Saúde"

Crianças brincando num antigo "páteo".