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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A FOTO DO DIA - 19 - Desocupação dos membros do movimento "Occupy"


Desocupação do acampamento de elementos do movimeto "Occupy" ontem em Londres, junto à Catedral de S. Paul.
Fotografia de Mathew Lloyd/Getty Images.

Tudo sobre a novela perdida de Saramago

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A edição on-line do El País dedica um interessante dossier à primeira obra, nunca publicada em vida, de José Saramago, agora editad em Espanha, e que andava perdida:
La novela perdida de Saramago >> Papeles Perdidos >> Blogs EL PAÍS (clicar para ler).

CAVALO DE GUERRA - ...ter esperança no meio do caos.

Cavalo de Guerra conta a história da amizade entre um jovem agricultor inglês, Albert, e um cavalo de puro-sangue, Joye, que acabam separados pela guerra .

O filme tem todas as virtudes e defeitos de um filme épico, à antiga.

Penso, contudo, que essa característica é totalmente assumida por Spielberg, que usa toda a sua mestria para nos agarrar do princípio ao fim a um tipo de filme que não está na moda e por isso tem merecido algum desprezo por parte da crítica e foi um dos derrotados da noite dos óscares.

Joey, o cavalo, é a figura principal deste filme, mudando de nome várias vezes ao longo da história, tantas quantas as que se cruza com várias personagens, na sua travessia pelo cenário da Primeira Guerra.

O seu sofrimento inocente face ao horror daquele conflito, onde ainda se cruzavam tácticas quase medievais, como a utilização da cavalaria, com as primeiras experiências das armas de destruição maciça ( metralhadoras, artilharia pesada, carros de combate,…) , enfatiza a empatia que personagens diferentes sentem pelo cavalo a quem se agarram como um último fôlego de humanidade: um oficial britânico que morre em combate, dois jovens irmão, soldados alemães, que desertam fugindo com Joey e outro cavalo que, até morrer esgotado, o seguirá ao longo do filme, a criança duma quinta que os esconde, enquanto pode, do exército alemão invasor, e um soldado alemão que tenta proteger os cavalos do duro trabalho de transportar canhões colina acima.

O encontro de Joey com várias personagens acentua o lado humano destas, deixando-nos um sinal de esperança mesmo quando se experimenta o horror total de uma guerra.

O cavalo, que segundo consta, na produção do filme não terá sido representado sempre pelo mesmo animal, resultando até da animação em computador de marionetas, acaba por nos sensibilizar para a degradação provocada pela guerra e para o sofrimento que ela pode gerar, não só aos homens , mas também aos animais envolvidos, uma perspectiva que nem sempre está presente nos filmes de guerra.

Na primeira cena de guerra do filme, a carga da cavalaria inglesa sobre um acampamento alemão, que parece anunciar uma vitória fácil, é bem simbólica da grande mudança táctica que essa guerra provocou, quando, logo a seguir, essa aparente vitória esconde a existência de novas armas, como as metralhadoras, que ceifam a vida de cavalos e cavaleiros, revelando a inutilidade do uso dos cavalos para a guerra.

É então que as qualidades militares dos cavalos se degrada, passando a ser usados, até à exaustão para as tarefas mais violentas, acentuando a degradação dos animais.

Ficamos a conhecer o modo como a utilização dos cavalos no esforço de guerra foi um dos elementos da desumanização deste conflito, já que, estando-se perante um ser inocente, sem capacidade de escolher o seu destino, a forma degradante como foram usado no conflito, evidencia o lado criminoso da guerra.

Em contrapartida, o modo como esse cavalo luta contra o seu destino, dá-nos um sinal de esperança no meio do terror, como naquela cena em que ele, “desesperado” com a morte do outro cavalo que o acompanhou nas suas aventuras, se lança pela “terra-de-ninguém” entre as trincheiras , acabando enredado no arame farpado, sendo salvo pela colaboração dos soldados de ambas as forças em confronto que, nesse acto, interrompem a absurda mortandade irracional que os opunha.

O facto do principal personagem desse filme ser um “animal irracional” acentua a mensagem humana do filme: diz-me como tratas os animais, dir-te-ei como tratarás as pessoas.

Ao mesmo tempo , o horror das cenas de guerra deste filme, é um sério aviso para o momento que vivemos, onde cada vez mais, os “tambores da guerra” se começam a fazer ouvir, por enquanto ainda em surdina mas, se nada se fizer, se nos esquecermos do humanismo e da memória de um passado de horror, rapidamente se tornará no som das nossas vidas.

FILMES DUMA VIDA - 136 - Cavalo de Guerra .

Maus da fita estão em Bruxelas, não em Lisboa ou Atenas - Expresso

O SOM DO DIA - 120 - The Pogues - Fiesta

O SOM DO DIA - 119 - The Pogues With The Dubliners

"Lições de economia" : Punk Economics -2

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O RESPIGO DA SEMANA - A opinião de Pacheco Pereira sobre a situação do país


"UMA IMENSA IRRITAÇÃO E A POLÍTICA DO MEIA BOLA E FORÇA

por Pacheco Pereira

“A expressão "meia bola e força" parece vir do futebol, um mau augúrio. O Ciberdúvidas da Língua Portuguesa remete para o Dicionário de Frases Feitas, de Orlando Neves, que lhe dá o significado de "desajeitadamente; de qualquer maneira". Acrescenta a génese futebolística por comparação com "pontapé para a frente e fé em Deus", e "designa um modo de jogar atabalhoado, sem arte", onde "a técnica da força se sobrepõe à força da técnica". Parece-me bem, estamos no terreno certo do que quero dizer. Mais à frente voltaremos aqui.

“Agora vamos a outro lado: a "irritação". Os portugueses ainda não andam na rua a partir coisas e a deitar cocktails Molotov à polícia diante do Parlamento como acontece em Atenas. Sejamos justos, como os portugueses, também a esmagadora maioria dos gregos nunca fizeram tal coisa, obra de pequenos grupos que tomaram o gosto ao dedo da gasolina. Por cá também se estão a formar os mesmos grupos, mas ainda não sabem fazer cocktails Molotov, mas aprenderão porque não é muito complicado.

“Mas, seja como for, a conflitualidade portuguesa ainda está longe de ser bem medida pela rua, mas é mais que evidente que existe. Está na fase da zanga e a caminho da imensa irritação. Convém não menosprezar este caminho, porque a zanga pode ser muito passiva, viver com o desespero, a depressão e a impotência, mas a irritação é mais complicada, porque ela transporta uma violência latente muito superior. E os sinais dessa irritação estão por todo o lado e em crescendo.

“A vox populi moderna chega hoje ao universo mediático, não tanto na sua forma politizada, mas numa parte mais selvagem, sem regras, nem educação, nem civilidade, nem moderação. Chega aos gritos. Por exemplo, nos fora das rádios e televisões, em que supostamente essa vox populi se faz ouvir, o grau de violência verbal é cada vez maior. Eu sei que é preciso muita prudência para aceitar esses programas como representativos da vox populi, com todas as precauções para depurar a parte de manipulação política desses "locais de fala", onde é habitual alguns militantes partidários mais empenhados organizarem-se para fazer barragens de falsos "ouvintes" a telefonar para defenderem o seu clube político e esmagar os outros. Mas, quando os temas desses fora estão longe da agenda politizada, o que se ouve é a voz dessa imensa irritação, pura e dura e cruel, vociferando contra os "políticos", contra "esta democracia", contra as prepotências dos ricos e poderosos e os "arranjinhos" que fazem em conluio com os "políticos". Propostas: deviam ir todos presos, devia "cortar-se-lhes a cabeça", deviam ser proibidos de falar, deviam viver com salários abaixo do mínimo, deviam ver os seus bens confiscados e "obrigados a trabalhar", etc., etc.

“Nos casos "mediáticos" da justiça encontra-se também um crescendo de violência verbal e, embora o terreno pareça diferente, o facto desses casos se passarem no espaço público sob o megafone de jornais, rádios e televisões, torna o discurso nestes casos também um discurso sobre o país e a política. Duas características manifestam-se nestes discursos da vox populi: uma forte identificação com as vítimas, sejam reais, sejam imaginárias, e uma vontade quase física de violência punitiva, muito para além da lei. No caso de Lousada (o desaparecimento de uma criança) e da pedofilia na Casa Pia, pode ouvir-se nos media propostas de pena de morte, de tortura, de mutilação ("deviam-lhe cortar os dedos um a um"), proibição de meios de defesa para os arguidos, censura ("Carlos Cruz devia ser proibido de publicar livros e dar entrevistas"), acompanhadas de tentativas concretas de agressão.

“Pode argumentar-se que se trata de casos especiais, mas o contínuo discursivo, a mecânica social e psicológica da descrição das vítimas que não obtêm justiça versus os poderosos que escapam a tudo, são narrativas sobre o Portugal contemporâneo e são, na sua essência, sobre a crise, entendida como uma violência dos "políticos" contra as pessoas comuns, os pobres, os trabalhadores, o povo. É por isso que o pior que se pode fazer na actual situação é provocar esta ira poderosa, mais violenta do que qualquer cocktail Molotov.


“Voltemos ao "meia bola e força". Existe na actual governação uma forte dose de "pontapé para a frente e fé em Deus", e de "um modo de jogar atabalhoado, sem arte", onde "a técnica da força se sobrepõe à força da técnica". E há dois aspectos em que este "meia bola e força" resultam numa provocação desnecessária, inútil e perigosa para a irritação que já por aí anda. Um diz respeito à incompetência e impreparação que nos deu a baixa da TSU, as "gorduras do Estado", o "colossal desvio" resolvido apenas por meio subsídio de Natal "irrepetível", a "meia hora de trabalho suplementar", a saga dos feriados agravada pelo modus operandi do Carnaval.

“Quanto a isto há pouco a fazer, há quem o atribua a um plano ideológico "neoliberal" e há quem o atribua à ignorância do país. Existem as duas coisas, mas eu tendo a hesitar em dar grandes roupagens ideológicas, aquilo que me parece mais fácil de explicar por uma combinação de ideias na moda (e aí de facto e pela primeira vez a sério, essas ideias correspondem à caricatura do liberalismo que faz a esquerda) e falta de experiência e competência, salvo excepções que nem precisam de ser nomeadas porque são auto-evidentes.

“Mas há um outro aspecto, mais "politiqueiro" nas provocações, que também tem a ver com o tipo de formação política do topo da governação, que é comum à liderança do PS, e que faz e pode vir a fazer estragos consideráveis, corroendo o que de positivo existe em muitas medidas tomadas recentemente. Voltemos, por comparação, à fase "boa" de José Sócrates, os seus primeiros três anos, 2005-2008. O "boa" está entre aspas, porque, do meu ponto de vista, sempre a achei péssima, embora saiba que muita gente do PSD está hoje esquecida de a louvar. Nos seus primeiros anos, a narrativa de Sócrates foi muito parecida com a actual: recebeu o país com um "défice colossal", convenientemente cozinhado pelo Banco de Portugal, e com esse pretexto, abandonou todas as promessas eleitorais e lançou-se no controlo do défice. A comparação com a situação actual é legítima visto que as promessas eleitorais do PSD fizeram-se já no contexto da intervenção da troika e não antes, pelo que, como em 2005, a "surpresa" pelo que se "encontra" é fictícia.
“Sócrates obteve alguns resultados no controlo do défice, não aqueles de que se gabou, mas alguns; reformou a Segurança Social e iniciou um conjunto de medidas de "reformas" com muitas parecenças com a luta actual contra as "gorduras do Estado". A retórica política é muito semelhante. Começou a utilizar os argumentos do populismo e da inveja social, que são sempre eficazes. Dois casos são exemplares: atacou os juízes e magistrados e em seguida os professores. Fez o mesmo com os farmacêuticos e os médicos. Em todos os casos, o discurso foi o mesmo, trata-se de grupos profissionais privilegiados, com regalias inaceitáveis e pela primeira vez havia um político com "coragem" para defrontar estes grupos.

“Os resultados estão à vista: alienando todos os aliados que podia encontrar nesses grupos profissionais para fazer reformas, uniu-os como nunca se uniram, e acabou por perder quase tudo, reforçando o sentimento corporativo e bloqueando por muitos anos qualquer mudança nessas áreas. Quando os ventos mudaram, e Sócrates começou a tombar do seu pedestal, recebeu em dobrado o preço das irritações que tinha semeado, numa fúria nacional que o correu do poder e de que o PSD beneficiou eleitoralmente.

“Ora discursos como o do "piegas", a interpretação do país do Carnaval como opondo diligentes formigas poupadas e trabalhadoras às cigarras municipais com milhões de dívidas, o apontar dos funcionários públicos como privilegiados face aos privados, o modo como os militares profissionais foram convidados a irem-se embora se não concordavam com o ministro e mais mil e um exemplos são versões actuais do mesmo moralismo social que pode começar por ter resultados, mas que depois se transforma numa fúria colectiva que volta para trás com raiva.

“A combinação do "meia bola e força" com um contexto de irritação nacional, cada vez mais recebido pelos governantes como uma afronta aos seus desígnios "revolucionários" de mudar o país de alto a baixo (e este revolucionarismo verbal tem também um papel na retórica governamental), pode levar a uma certa forma de autoritarismo político, num contexto de grande crise social, o mais perigoso caminho no meio de uma crise profunda. Há sinais, como no tempo de Sócrates, mas podem ser epifenómenos e não the real thing. Benevolamente ainda me fico pelo "meia bola e força", porque me parece uma explicação mais simples, económica e, acima de tudo, mais portuguesa. Mas o terreno está a ficar movediço”.

In Público de 25 de Fevereiro de 2012

O SOM DO DIA - 118 - Jethro Tull - Locomotive Breath

O SOM DO DIA - 117 - Jethro Tull & Phil Collins

Museu da Memória Europeia do GOULAG

"lições de economia" : punkeconomics 1

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O SOM DO DIA - 116 - JOHNNY CLEGG & SAVUKA~ASIMBONANGA

O SOM DO DIA - 115 - Johnny Clegg & Savuka

"Imprensa Falsa" : Óscares: “A invenção de Sá Pinto” e “Sócrates, O Artista” são os grandes vencedores da noite.

Os vencedores dos Óscares de 2012

Consultem em baixo a lista dos vencedores, com a possibilidade de visionar os traillers dos filmes premiados:
Os Óscares de 2012 - JN (clicar para ver).

A Morte de uma infanta "revolucionária"...

Esta é uma daquelas histórias de vida que dava um filme.
Leiam a reportagem editada recentemente no Público, sobre a vida aventureira da neta de D. Miguel, Maria Adelaide de Bragança, falecida na semana passada aos cem anos, para perceberem o que quero dizer:

O SOM DO DIA - 114 - Paul Simon & Miriam Makeba

domingo, 26 de fevereiro de 2012

O Melhor site para seguir a noite dos Óscares em directo:


2012 Oscar Dashboard - NYTimes.com (clicar para aceder ao site).

Conheça os nomeados dos Óscares 2011...e outras "histórias"...

 Esta é a Grande Noite. 
Interessante análise sobre o ritual dos  Óscares pode ser lida no Público, AQUI num artigo de Jorge Mourinho.
Curiosa é a abordagem do EL PAÍS que traça AQUI  uma retrospectiva sobre os filmes que ficaram fora dos óscares, com o trailer de cada um deles.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Política portuguesa e europeia...a continuação do Carnaval por outros meios?


Acabado o Carnaval, regressa a “palhaçada” do costume.

Logo pela manhã de ontem foram divulgadas as absurdas declarações dessa “figurinha” ainda mais absurda que dá pelo nome de Miguel Relvas, ao misturar “alhos com bugalhos”, tentando misturar a tolerância de ponto dada durante o Carnaval nalguns municípios com as dificuldades financeiras desses mesmos municípios, numa atitude de puto mimado.

Ora, sendo o Carnaval nalguns desses municípios uma importante fonte de receita e dinamização económica, mais razão devia haver para defender a preservação dessas festas, nem que fosse exactamente pela única linguagem que essa “gente” conhece, que é a do dinheiro…

Pouco depois pegamos no Público e lemos as declarações de um antigo administrador do Banco de Portugal e ex-ministro das finanças, comentador “permanente” nas televisões e nos jornais, actual “reformado de luxo” e nomeado para um cargo administrativo numa instituição pública, que prevê uma crise nos países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) “só não” sabe “quando”!!!.

Também eu posso declara, com toda a certeza que um dia destes vai chover, Lisboa vai sofrer um abalo de terra como o de 1755 e o mundo, um dia destes, vai acabar…só não sei quando…

Ficamos esclarecidos sobre o rigor destes economistas que tanto têm contribuído, com as suas “previsões", "opiniões" e “decisões”, para “lixar” a vida da generalidade dos cidadãos. Razão tiveram os islandeses que meteram na ordem políticos, economistas, gananciosos credores e banqueiros e já estão a recuperar.

Mas o absurdo do primeiro dia pós enterro do entrudo não se ficou por aqui.

Ainda o dia não tinha terminado é veio “o Álvaro”, o mais aluado ministro deste governo, anunciar a criação de milhares de empregos mensais (onde é que eu já ouvi esta?), recorrendo para isso a uma nova figura, a do “gestor de desempregos”!!!!....ou seja, cada desempregado passará a ser representado por um desses gestores que terá como função “gerir” a “carreira”…dos desempregados!!!...no coment!

Mas ainda havíamos de ter um contributo externo para este dia surrealista: o patético comissário europeu da economia, Olli Rehn, que se mantém há largos anos num cargo para onde não foi eleito por um único cidadão europeu, com a sua cínica candura habitual, veio anunciar as “previsões”, mais umas, sobre o crescimento do PIB na União Europeia para este ano, revelando, como se as políticas de austeridade por ele preconizadas nada tivessem a haver com o assunto, aquilo que qualquer cidadão comum é capaz de prever, que é uma forte recessão na maior parte dos países da zona euro ou, quanto muito, um ridículo crescimento abaixo de 1% entre os que “escapam”.

O problema é que muitas vezes, mais do que a realidade, são as previsões dessa gente, feitas com base em critérios muitas vezes discutíveis, que contribuem para agravar as crises financeiras, servindo de mote às decisões criminosas dos “mercados” com reflexo negativo no direito dos cidadãos ao seu bem-estar.

Como nunca ninguém, à posteriori, vai comparar essas “previsões” com a situação real ou analisar quem beneficia com tais “previsões”, nem responsabilizar criminalmente as consequências dos erros de previsão, esses burocratas de Bruxelas vão continuar com a candura de sempre a pedir mais “austeridade” para os povos europeus, escudados nos seus privilégios chorudos.

Enfim….o Carnaval morreu…regressou o “Carnaval” das elites político/financeiras portuguesas e  europeias…

Arena (2009) - João Salaviza




João Salaviza foi o justo vencedor do Urso de Ouro do Festival de Cinema de Berlim, com a curta-metragem "RAFA".


Enquanto não temos oportunidade de ver esse filme, aqui fica outra premiada curta-metragem desse jovem ralizador, "Arena" de 2009.

O SOM DO DIA - 113 - Zeca Afonso - A Formiga No Carreiro

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

25 Anos Sem o Zeca : para saber mais: AJA | Associação José Afonso

cabecalho 
AJA | Associação José Afonso (clicar para aceder ao site)

O SOM DO DIA - 112 - 25 anos sem Zeca Afonso - Os Vampiros (Original)

O SOM DO DIA - 111 - 25 anos sem o Zeca - António Pinho Vargas interpreta Zeca Afonso

O SOM DO DIA - 110 - 25 anos sem o Zeca - Traz Outro Amigo Também - José Afonso

O SOM DO DIA - 109 - 25 Anos sem o Zeca - José Afonso - Como Se Faz Um Canalha

O SOM DO DIA - 108 - 25 Anos sem Zeca Afonso - Viva o Poder Popular

O SOM DO DIA - 107 - 25 anos sem Zeca Afonso - Filhos da Madrugada!

O SOM DO DIA - 106 - 25 anos sem Zeca - 2 - José Afonso - A morte saiu à rua.

O SOM DO DIA - 105 - 25 anos sem Zeca -1- ...Zeca Afonso / Cristina Branco / Janita Salomé "Redondo vocábulo"

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Carnaval de Torres :a população respondeu a Coelho com crítica social:



A crise, a troika, o FMI, Merkel e Sarkozy, Coelho, Cavaco e ainda Sócrates, não exactamente por esta ordem de "importância", foram o principal alvo da chacota e da sátira popular neste carnaval de Torres e, pelo que se viu, também nos outros.
Mais uma vez, quando o poder político procura interferir nas tradições populares, o efeito é sempre o contrário do pretendido e, este ano, o Carnaval de Torres foi um dos mais animados e participados de sempre dos últimos anos.
Se o tempo ajudou, o Carnaval beneficiou também com a propaganda indirecta da  atitude demagógica de Passos Coelho.
O Carnaval é um momento alto da economia local, situação que parece ser “estranha” à crença cega dos nossos governantes e economistas no “milagre” das “exportações”. Desculpem a ignorância, mas nunca vi uma economia singrar em termos externos sem assentar numa sólida e dinâmica economia local…
Todos os dias do Carnaval de Torres Vedras ultrapassaram as espectativas e talvez os números de outros anos, com grandes enchentes em todas as iniciativas.
Muita gente juntou o útil ao agradável, usando e abusando da crítica política e social para manifestar o seu crescente descontentamento…a rir.
Os "idiotas" que nos governam, mais a miríade de economistas e comentadores que os “assessoriam”, nem conseguem atingir a “inteligência” dos antigos imperadores romanos que, para evitarem revoltas e o descontentamento popular, preocupavam-se em distribuir “pão e circo” pelo “povo”. Aquela gente, talvez por ignorância histórica, já nos anda a “tirar o pão” há demasiado tempo e agora procura tirar-nos o “circo”…a resposta, por enquanto com humor, já começou a ser dada neste Carnaval de Torres: 




O "Monumento" ao Primeiro Ministros.













...Nem os organizadores do Carnaval escaparam à Critica...em causa o resultado do concurso de máscaras de Sábado: 


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O CARNAVAL DE TORRES JÁ MEXE....

Começou bem o Carnaval deste ano.
Numa manhã cheia de sol e com temperatura amena, teve lugar a primeira etapa do Carnaval de Torres, o desfile das crianças e jovens das escolas do concelho.
Há muitos anos que não se juntava tanta gente neste desfile, um bom presságio para os dias que se adivinham.
...é caso para dizer : "obrigado" Coelho pela propaganda gratuita ao carnaval...