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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

QUINTA DAS LAPAS - Fotos 1




QUINTA DAS LAPAS - Fotos 2





QUINTA DAS LAPAS - Torres Vedras

Antes de se chegar à localidade de Monte Redondo, à direita da estrada que vem de Matacães, na encosta da serra da Achada, avista-se a entrada da Quinta das Lapas.
Duas rampas dão acesso ao portão de entrada da casa solarenga, encimado pelo brasão da família fundadora.
Junto dessas rampas situa-se, em plano inferior, a capela dedicada a Nª Senhora do Rosário, com fachada em colunatas neoclássicas, mandada edificar por D. Nuno da Silva Telles, filho do 2º Marquês do Alegrete. O seu interior é forrado com um silhar de azulejos setecentistas com símbolos das ladainhas.
Existe nesta capela um cofre com as relíquias de S. frei Gil de Santarém, da ordem dos Pregadores.
A Quinta das Lapas foi comprada por D. Mariana de Menezes, casada com Fernão Telles, conde de Vila Maior, um dos 40 fidalgos que aclamaram D. João IV na restauração de 1640. Aquela condessa constituiu vínculo nesta propriedade, composta de extensos pinhais, terras de pão, olivais e vinhas.
A casa nobre foi erguida em finais do século XVII por Manuel Telles da Silva, conde de Vila Maior e 1º Marquês do Alegrete, título recebido em 19 de Agosto de 1687 pelo rei D. Pedro II.
A sua construção prolongou-se pelo reinado de D. João V, ficando prejudicada pelas obras do Convento de Mafra, pois aquele monarca requisitou todos os trabalhadores da região, tendo pedido pessoalmente ao Marquês do Alegrete para dispensar os que andavam a trabalhar nas obras desta Quinta, com a promessa de o compensar dessa dispensa. Mas a única recompensa foi a oferta dos dois leões em mármore que coroam os pilares do portão da Quinta.
Entra-se para o palácio depois de se passar a porta brasonada e um grande pátio quadrangular e subindo-se por uma imponente escadaria de pedra.
No interior do palácio todas as divisões se distribuem sem um único corredor a separá-las. Os tectos são em madeira e os rodapés são revestidos de azulejo português, dando para o jardim as janelas da sala de jantar.
No jardim destacam-se os azulejos do principio do século XVIII que forram as paredes do Lago da Sereia.
Um dos passeios mais agradáveis que se pode fazer nesta Quinta é à sua grande mata, cortada em várias direcções por ruas largas, arborizada no início do século XIX com ulmeiros, pinheiros mansos, medronheiros e sobreiros. De entre estes destaca-se o chamado “sobreiro das quatro irmãs”, porque o seu tronco rente ao chão se divide em quatro de grande grossura e altura.
À entrada da mata existe a Ermida de Santa Maria Madalena, construída pelo último marquês de Penalva para substituir uma outra mais antiga aí existente, destruída pelos franceses em 1808.
No interior da mata existe uma capela incompleta dedicada a Santo André Avelino, mandada construir em 1778 pelo conde de Tarouca, Fernando Telles da Silva
No jardim e na mata existem várias fontes, destacando-se a do “Frei João”, , a da “Água férrea” e a do “Leão”.Antes de se chegar à localidade de Monte Redondo, à direita da estrada que vem de Matacães, na encosta da serra da Achada, avista-se a entrada da Quinta das Lapas.
Duas rampas dão acesso ao portão de entrada da casa solarenga, encimado pelo brasão da família fundadora.
Junto dessas rampas situa-se, em plano inferior, a capela dedicada a Nª Senhora do Rosário, com fachada em colunatas neoclássicas, mandada edificar por D. Nuno da Silva Telles, filho do 2º Marquês do Alegrete. O seu interior é forrado com 1 silhar de azulejos setecentistas com símbolos das ladainhas.
Existe nesta capela um cofre com as relíquias de S. frei Gil de Santarém, da ordem dos Pregadores.
A Quinta das Lapas foi comprada por D. Mariana de Menezes, casada com Fernão Telles, conde de Vila Maior, um dos 40 fidalgos que aclamaram D. João IV na restauração de 1640. Aquela condessa constituiu vínculo nesta propriedade, composta de extensos pinhais, terras de pão, olivais e vinhas.
A casa nobre foi erguida em finais do século XVII por Manuel Telles da Silva, conde de Vila Maior e 1º Marquês do Alegrete, título recebido em 19 de Agosto de 1687 pelo rei D. Pedro II.
A sua construção prolongou-se pelo reinado de D. João V, ficando prejudicada pelas obras do Convento de Mafra, pois aquele monarca requisitou todos os trabalhadores da região, tendo pedido pessoalmente ao Marquês do Alegrete para dispensar os que andavam a trabalhar nas obras desta Quinta, com a promessa de o compensar dessa dispensa. Mas a única recompensa foi a oferta dos 2 leões em mármore que coroam os pilares do portão da Quinta.
Entra-se para o palácio depois de se passar a porta brasonada e um grande pátio quadrangular e subindo-se por uma imponente escadaria de pedra.
No interior do palácio todas as divisões se distribuem sem um único corredor a separá-las. Os tectos são em madeira e os rodapés são revestidos de azulejo português, dando para o jardim as janelas da sala de jantar.
No jardim destacam-se os azulejos do principio do século XVIII que forram as paredes do Lago da Sereia.
Um dos passeios mais agradáveis que se pode fazer nesta Quinta é à sua grande mata, cortada em várias direcções por ruas largas, arborizada no início do século XIX com ulmeiros, pinheiros mansos, medronheiros e sobreiros. De entre estes destaca-se o chamado “sobreiro das quatro irmãs”, porque o seu tronco rente ao chão se divide em quatro de grande grossura e altura.
À entrada da mata existe a Ermida de Santa Maria Madalena, construída pelo último marquês de Penalva para substituir uma outra mais antiga aí existente, destruída pelos franceses em 1808.
No interior da mata existe uma capela incompleta dedicada a Santo André Avelino, mandada construir em 1778 pelo conde de Tarouca Fernando Telles da Silva
No jardim e na mata existem várias fontes, destacando-se a do “Frei João”, a da “Água férrea” e a do “Leão”.
Até ao passado dia 18 de Novembro de 2008, a chamada "Fonte do Veado", onde se mistura o estilo barroco com o neo-clássico, devia o seu nome ao facto de ser decorada com uma curiosa escultura em mármore de dois galgos segurando um veado pelas orelhas. Infelizmente a Quinta foi nessa data alvo de um assalto e essas estátuas roubadas, conforme anuncia a imprensa local.
Vários monarcas visitaram esta Quinta, entre eles D. João V e D. Carlos, bem como outros membros ilustres da família real portuguesa, tais como as rainhas D. Carlota Joaquina e Dª Maria Amélia, o príncipe D. Luís Filipe, a princesa D. Maria Francisca Benedita, a infanta D. Isabel Maria e o infante D. Manuel.
Também o famoso poeta Nicolau Tolentino passou alguns dias nesta Quinta e a ela lhe dedicou um dos seus poemas.
A conhecida cantora Teresa Tarouca, descendente dos condes de Tarouca, e Vila Maior e marqueses de Penalva e Alegrete, foi uma das últimas proprietárias desta Quinta.
Em 1986 foi a Quinta adquirida pela Associação “Le Patriarche”, funcionndo hoje como centro de recuperação de jovens toxicodependentes da Dianova, mas podendo ser visitada por quem o solicitar.
Venerando Aspra de Matos

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Paris - Agosto de 2007





Não nos deixemos iludir

A ministra não recuou, apenas procurou adiar um problema, atirando areia para os olhos da opinião pública.
Não é estranho que, até ontem, para a ministra, não havia um único problema com este modelo de avaliação e, de repente, existam tantos problemas a resolver? Só agora é que a senhora ministra descobriu esses problemas?
Mas atenção, a sr.ª ministra pretende apenas ganhar espaço de manobra com este aparente recuo. Em primeiro lugar, as mudanças que agora anuncia , só poderão ter carácter efectivo mudando a lei, senão não passam de um adiar dos problemas deste modelo de avaliação.
Aliás, nas entrelinhas, na entrevista que deu à jornalista Judite de Sousa, ela acabou por confessar que tudo voltaria à mesma, assim que "houvesse condições nas escolas". Depois ameaçou veladamente responsabilizar os presidentes dos conselho executivos pela suspensão da avaliação nas escolas.
Vamos ser claros: os professores querem ser avaliados, mas não por este modelo, que é o mais complicado da Europa, como a srª ministra também acabou hoje por reconhecer na entrevista, dando uma desculpa esfarrapada para o justificar.
Mas os problemas na escola não passam apenas por este modelo de avaliação. Os problemas começaram logo quando esta ministra, no início deste processo, afirmou, sem se engasgar ou sem pedir desculpas a ninguém, que "podia perder os professores, mas ganhava a população". Esta frase é bem o símbolo de toda a política seguida por este ministério e, é bom recordá-lo, com o aval entusiástico do primeiro-ministro.
A partir daí toda a sua acção visou denegrir a imagem dos professores, fazendo destes "bodes expiatórios" de todos o males do país, sendo nisso ajudada por um núcleo duro de jornalistas, comentadores e economistas, jogando com manipulações estatísticas.
Hoje a ministra pode vir numa de "falinhas mansas", mas nenhum professor pode acreditar na sua boa-fé.
Algumas das ideias que estiveram na base das suas políticas até podiam ser interessantes : aulas de substituição; escola a tempo inteiro; maior responsabilização dos professores no trabalho da escola; aulas de apoio; aposta no ensino da matemática e do português; uma avaliação mais justa dos professores. Mas nenhuma destas medidas podia ter sido tomada à custa da dignidade dos professores, à custa de uma sobrecarga de trabalho ou sem ouvir os professores.
O estilo desta ministra e dos respectivos secretário de estado vai contribuir para, a prazo, o que vai acabar por acontecer é deitar-se fora a água do banho com a criança lá dentro.
Se alguém quiser salvar alguma coisa, não é com esta equipa, e terá de ouvir e contar com os professores

COIMBRA Novembro de 2008 - 4






COIMBRA Novembro de 2008 - 3





COIMBRA Novembro de 2008 - 2






COIMBRA Novembro de 2008 - 1





quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O Melga volta a atacar

O Melga é a alcunha, cá por casa, daquele senhor que passa a vida a errar nas previsões económicas sem que nada lhe aconteça.
O Melga é o tal que passa a vida a falar contra os irrisórios aumentos salariais de quem trabalha, apesar de ganhar o dobro do seu homologo norte-americano e presidir a uma administração que escolhe os seus salários, pagos pelo contribuinte, e que beneficia de escandalosas reformas quando algum dos seus membros abandona o cargo, ao fim de meia dúzia de anos de (mau) trabalho.
O Melga é o mesmo que foi fintado pelos aldrabões da alta finança, apesar de ter a seu cargo 1700 dos funcionários mais bem pagos deste país, cujo trabalho principal devia ser evitar essas situações.
Pois agora o Melga perdeu toda a vergonha que ainda lhe restava ao permitir que o boletim do banco que dirige venha afirmar que o desemprego de longa duração em Portugal se deve à "generosidade" do Estado português.
Chega de tanta ofensa e irresponsabilidade.
Que saudades do velho DUM-DUM.

domingo, 16 de novembro de 2008

BD - 30 anos do Rei Minimus







Foi nos idos de 70 do século passado, mais concretamente entre os finais de 1975 e o início de 1976, ainda no rescaldo do PREC, que tive oportunidade de publicar uma série de Banda Desenhada, nas páginas do jornal local de Torres Vedras "Oeste Democrático", que durou cerca de 30 semanas.
Recentemente tive oportunidade de digitalzar essa série da minha autoria, pois, entretanto, perdi os originais.
Mais tarde, na segunda metade da década de 80, desenhei mais um conjunto de tiras dessa mesma série para figurarem numa exposição de BD, cuja publicação se mantem inédita.
O que mais me surpreendeu, passados quase 35 anos, é actualidade desse cartoon, muito influenciado pela série norte-aamericana do Feiticeiro de Id, de J. Hart.

Inicio hoje a divulgação de alguns desses cartoons.
Venerando Aspra de Matos