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quinta-feira, 22 de maio de 2025
quinta-feira, 20 de junho de 2024
Imagens parecidas
Realidade e ficção , duas épocas diferentes, dois locais diferentes, um povo em situações diferentes, como carrasco genocida e como vítima de genocídio.
Quando a História se repete, com protagonistas a desempenharem papéis diferentes e opostos
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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
Portugueses no Holocausto - uma exposição no CCB
"Trabalhadores Forçados Portugueses no IIIº Reich - memória, responsabilidade, futuro" é o título de uma exposição que está no CCB (sala no 1º andar da entrada sul) e pode ser visitada até 22 de Janeiro de 2018.
A exposição e os vários materiais aí revelados tem por base um trabalho de investigação académico, pioneiro, liderado pelo professor Fernando Rosas, realizado pelo Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, com base numa equipa de cinco investigadores, entre eles a torriense Cristina Clímaco.
A exposição revela o uso de trabalhadores forçados para apoiar a economia nazi, não só no esforço militar, mas também por muitas empresa alemãs, alguma ainda existentes.
Entre esses trabalhadores estiveram muitos portugueses e este é o tema fulcral desta exposição, que enquadra a situação destes no contexto da 2ª Guerra.
Embora nem todos os trabalhadores portugueses fossem forçados, muitos acabaram no esquema do trabalho forçado, que usava a rede de mais de 40 mil campos de concentração existentes na "grande Alemanha" como base de recrutamento.
Embora nem todos esses campos fossem campos de extermínio, sabe-se que cerca de 70 portugueses viveram, e muitos morreram, nestes campos.
Esta exposição procura assim homenagear os muitos portugueses que viveram o terror nazi.
A revista Visão História editou um número especial dedicado a esta exposição e que é um excelente auxiliar para acompanhar a visita.
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quarta-feira, 21 de junho de 2017
Francesc Boix, o fotógrafo do inferno
A FORMA E A LUZ: Francesc Boix, o fotógrafo do inferno: Francesc Boix foi o único cidadão ibérico a depor como testemunha de acusação no célebre Julgamento de Nuremberga. (clicar para ler e ver mais).
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
"German Concentration Camp Factual Survey", o documentário mais realista sobre o holocausto, exibido hoje em Lisboa.
Vai ser hoje exibido, na Culturgest, pelas 22horas um dos mais impressionantes filmes sobre o Holocausto.
Quinta-feira voltará a ser exibido no Cinema Ideal, ao fim da tarde, no âmbito do festival Doc-Lisboa.
O filme foi montado por Alfred Hitchcock, tendo por base a recolha de imagens feita pelos aliados no momento em que libertavam os campos de concentração, mas, a necessidade da realpolitik em relação ao futuro da Alemanha, a questão palestiniana e de Israel, que levantava muitos problemas políticos aos interesses britânicos no Médio Oriete, e o anunciar da guerra fria levaram a que o filme caisse no esquecimento e se "perdesse" num arquivo histórico, até voltar agora a ser recuperado.
Algumas das imagens desse filme podem ser vistas no documento que reproduzimos em cima, disponível no Youtube.
Uma análise detalhada sobre o filme, da autoria de António Araújo, pode ser lida na edição do Público de hoje, e que reproduzimos AQUI .
Costuma-se dizer que quem esquece o passado volta a repetir esse passado, daí a importância de filmes e documentos como este.
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Palestina, Holocausto e a "guerra dos Cartoon´s"...
Terminei recentemente a leitura de um livro terrível, intitulado
“Sonderkommando”, escrito por Shlomo Venezia.
Esse livro, escrito em forma de entrevista, conduzida por Béatrice
Prasquier, e com prefácio de Simone Veil, é um descrição rigorosa da vida nos
campos de concentração nazis, a maior parte passada pelo entrevistado em
Auschwitz.
Como membro do “sonderkommando”, isto é, do grupo de prisioneiros que
cuidava de todos as actividades relacionadas com a “indústria” da morte
praticada nesse campos da morte, (conduzir os prisioneiros ao extermínio,
enterrar e cremar os mortos, separa os seus bens, limpar os vestígios…) e tendo
sido dos poucos sobreviventes desse grupo, a sua descrição é das mais terríveis
que até hoje li sobre o assunto, e já li (e
vi) muitos livros, documentos e filmes sobre o tema.
Esta livro devia ser de leitura obrigatória para toda a gente,
principalmente pelos “negacionistas” ou por aqueles que procuram relativizar os
crimes nazis ou compará-los com situações que não são comparáveis, quer pela frieza,
quer pela organização burocrática, quer pela irracionalidade do holocausto.
O que mais dói por estes dias é a falta de respeito pelo sofrimento
desses judeus, e não só, que passaram por essa terrível experiência, falta de
respeito que vem de onde menos de devia esperar, do próprio governo judeu de
Israel, ao usar, contra o povo palestiniano, uma crueldade tão abjecta como
aquela que foi praticada pelos nazis, pesem contudo as devidas diferenças de
grau.
A frieza e as justificações dadas pelo governo israelita para matar
civis inocentes entre a população palestiniana deve-nos envergonhar a todos,
não só aqueles, como eu, que acho que o estado de Israel tem direito a existir
em paz, em pé de igualdade com um estado palestiniano, mas também aqueles que,
de origem judaica, tudo deviam fazer para respeitar a memória dos seus
antepassados que sofreram no holocausto.
Claro que o Hamas, não é inocente em todo este processo e que, em
muitos aspectos, se comporta como um mero grupo terrorista. Mas ao actuar como actua, o governo israelita não de diferencia muito desse grupo radical. A
diferença está no grau de violência, o “pequeno” terrorismo do Hamas contra o
“grande” e desproporcionado terrorismo
de Estado do governo de Israel. Há contudo recordar que esse grupo radical só
se expandiu porque, na sua origem, os falcões de Israel o incentivaram a
crescer entre os palestinianos, como forma de fazer contraponto com a OLP e, assim, contribuir para a divisão dos
palestinianos.
Mais uma vez estamos perante o “monstro” que foge ao controle do seu
“criador”.
É urgente que a carnificina seja travada, nem que seja em nome da
memória dos judeus que deram a sua vida pela construção de um Estado onde
pudessem viver em paz e ultrapassar um passado de perseguições violentas.
Os tempos não são para fazer humor, mas muitas vezes um bom cartoon
denuncia melhor a gravidade de uma situação que muitos discursos.
É o caso do conjunto de cartoon´s que seleccionamos para denunciar a
grave situação de se vive em Gaza, incluindo alguns que são de mera propaganda,
de um ou outro lado.
Esperemos que esta selecção possa contribuir para uma reflexão sobre o
que se passa nesse martirizado sitio.
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