"Trabalhadores Forçados Portugueses no IIIº Reich - memória, responsabilidade, futuro" é o título de uma exposição que está no CCB (sala no 1º andar da entrada sul) e pode ser visitada até 22 de Janeiro de 2018.
A exposição e os vários materiais aí revelados tem por base um trabalho de investigação académico, pioneiro, liderado pelo professor Fernando Rosas, realizado pelo Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, com base numa equipa de cinco investigadores, entre eles a torriense Cristina Clímaco.
A exposição revela o uso de trabalhadores forçados para apoiar a economia nazi, não só no esforço militar, mas também por muitas empresa alemãs, alguma ainda existentes.
Entre esses trabalhadores estiveram muitos portugueses e este é o tema fulcral desta exposição, que enquadra a situação destes no contexto da 2ª Guerra.
Embora nem todos os trabalhadores portugueses fossem forçados, muitos acabaram no esquema do trabalho forçado, que usava a rede de mais de 40 mil campos de concentração existentes na "grande Alemanha" como base de recrutamento.
Embora nem todos esses campos fossem campos de extermínio, sabe-se que cerca de 70 portugueses viveram, e muitos morreram, nestes campos.
Esta exposição procura assim homenagear os muitos portugueses que viveram o terror nazi.
A revista Visão História editou um número especial dedicado a esta exposição e que é um excelente auxiliar para acompanhar a visita.
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