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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

O Carnaval na Tradição Popular

AQUI falámos nas principais características históricas do Carnaval  urbano português. Contudo as festas de Carnaval enraízam profundamente na tradição popular e rural portuguesa.
 Nalgumas regiões do país,como no Alentejo, o Carnaval iniciava-se oficialmente no dia de S.  Sebastião (20 de Janeiro).Noutros  lugares  iniciava-se no dia de S.Vicente (22 de Janeiro),como, por exemplo,na Ericeira, em Vila Franca de Xira  e Alenquer, sendo desta localidade a expressão popular "dia de S.Vicente brinca toda a gente", que deriva  desse facto,bem como esse costume de, a partir dessa data,os antigos aldeões trocarem o triste barrete preto da Estremadura, pelo alegre barrete verde ribatejano.(1).Começavam então as brincadeiras de Carnaval, que duravam até  à meia-noite da terça-feira gorda.O dia seguinte,Quarta-Feira de Cinzas, era geralmente dedicada à procissão  onde cada um se purificava dos "pecados" do Entrudo, como acontecia no séc. XIX em Torres Vedras.
Em Serpa, nos finais do séc.XIX, as 4 semanas anteriores aos três dias de entrudo eram designadas popularmente por, respectivamente,”semana d'amigos, semana d'amigas, semana de compadres e semana de comadres". Nas quintas- feiras da primeira e terceira dessas semanas, os rapazes do mesmo grupo de amizade reuniam-se em casa de um deles para aí,no meio da alegria comerem,beberem e cantarem.O mesmo faziam as raparigas nas outras semanas(2).
 “Na quarta e quinta-feira de compadres, e nos dias análogos da semana imediata -a das comadres-  o rapazio de algumas aldeias”(do Alentejo)”prepara-se com quantos chocalhos alcance, e em bandos percorre as ruas e arrabaldes, a dar as chocalhadas tradicionais(...) Por onde os rapazes passam, as mulheres  saem à rua e atiram-lhes água para cima (...)”.
“Na quarta e quinta-feira de compadres, ao passo que os moços empunham bandeiras vistosas de lenços de seda, adornados de fitas e flores, como nota festiva da solenidade desses  dias (fantasia de brincadeira, está claro)as moças mostram-lhes outras, de esteirões, ossos, ortigas”(sic)”e pincéis velhos dependurados -ou bonecos de palha a roerem ossos - a demonstrarem que a semana é de fome e não de festas.
“Na véspera e dia das comadres, mudam-se as cenas (...)”(3).
Para Maria Micaela Soares, o Entrudo aldeão é também a ocasião esperada para  “libertação de recalcamentos de circunstância e para ajuste das quezílias entre vizinhos”(4).
É nessa perspectiva que se podem  interpretar  muitos dos rituais e brincadeiras tradicionais desta quadra
Por exemplo, ainda hoje, em Tourém, concelho de Montalegre, no extremo norte da Peneda-Gerês,é tradição, no Domingo Gordo,a realização, no  largo da aldeia da " corida do galo", que consiste na leitura do testamento deixado em herança pelo "galo".Em forma de verso este é lido por um natural da aldeia,“uma espécie de crítica mordaz em que se põem a nu alguns dos actos mais caricatos e falados na povoação durante o ano que passou.
“Através do testamento,combinam-se namoricos e casamentos e criticam-se os mais avarentos da terra ou os mais dados à bebida(...).
“O jogo termina com a morte do galináceo. O animal é escondido na terra à excepção da cabeça,e os participantes, de olhos vendados e um de cada vez, procuram acertar-lhe com uma única estocada(...)".
Para o  padre Fontes, sacerdote e etnógrafo naquela povoação, aquele  jogo terá  origem em certos ritos de culto pagão em que o  sacrifício do galo significará"a morte de um bode expiatório dos pecados da aldeia e dos seus habitantes.O povo atribui ao animal poderes extraordinários, como ave de mau agoiro, especialmente se canta fora de horas (...).
“O galo é também considerado símbolo da vida e, por isso, expulsor da morte, dos espíritos malignos, diabos, bruxas. Há quem defenda, no entanto, que este jogo significa a mortificação do apetite carnal-simbolizado no masculino galo, que deve ser vivida no período da Quaresma.”(5). 
Essa componente de crítica social e dos costumes da comunidade encontra-se documentada   noutras referências carnavalescas.
Era o caso das  "CEGADAS"," danças carnavalescas ,com arcos enfeitados ou um mastro móvel donde pendiam fitas que cada dançarino agarrava.Cantavam-se modas movimentadas e, em poemas facetos, gulosavam-se por vezes os escândalos de maior vulto acontecidos no lugar. Eram sempre constituídas por homens mascarados que marcavam coreografias primárias, ao som de acompanhamento musical também rudimentar. Continuam a ver-se ainda nalgumas terras, englobando já mulheres. Sucedem nos três dias de Entrudo, nos pontos mais concorridos das aldeias e alguns grupos percorrem os arredores.
“Nas travessas e becos mais populares de Lisboa, organizavam-se também multifacetadas  cegadas, que passaram a orientar-se para a crítica social e política, motivo por que foram reprimidas.” (6).
Alguns estudiosos destingem aquelas danças,conhecidas por "Contra danças",da componente crítica própriamente dita, chamando de "Cegada" apenas a esta .
Outro costume  era o de "DEITAR PULHAS" :“Escarneciam (...) as mazelas escondidas dos  conterrâneos,”deitando pulhas", do alto dos cômoros, encobertos pela noite, as vozes coadas por funis, que as avolumavam.
“Em séries de perguntas precedidas da frase, também deito mais esta, a cujas respostas se seguia barulhento vozear-é verdade, é verdade, ou eh ! eh! -os mancebos da aldeia destemperadamente inquietavam todos os lares”(7). 
Há quem aponte dois tipos de "Pulhas", as inofensivas,de"tipo jocoso", outras mais agressivas, de"tipo ofensivo":"Enquanto o primeiro obedece ao mote:"Esta pulha vai deitada", ou "você deita esta pulha",provocando risos e surridas -o segundo obedece a outro mote :"Assim como é verdade".Este além dos risos e surridas, provoca malqueranças, ódios ,e vinganças."(8). Estes dois tipos de Pulhas eram orais e não escritas. Em Alenquer referencia-se um terceiro tipo de "Pulhas",estas escritas:"Pela "noite fora"um grupo munido de uma caldeira de cal negra vai desenhar ou escrever nas paredes de cada um aqueles motivos de troça conhecidos por todos na mesma aldeia"(9). 
Em Alenquer é ainda referenciada outra tradição, a representação do "Cavalinho do Carnaval",representado por dois personagens,o "dono" e o "cavalinho",no largo principal de algumas terras do concelho,nomeadamente em Casais Brancos: 
"O "Cavalinho" era formado por duas pessoas  debaixo de um pano com uma cabeça recortada em madeira pintada. 
 "Numas terras o desenho da cabeça era de cavalo,noutras de boi. 
"O essencial da representação era a história de um homem que ia vender o seu "cavalinho". 
"A farsa desta"venda"era pretexto para o dono do animal ir fazendo uma crítica mordaz às pessoas do lugar"(10). 
A esta época  estão igualmente ligados manjares rituais, tanto mais que o principal motivo da época se relaciona com o início de proibições  alimentares da Quaresma. 
Era assim que, por exemplo, em Serpa, nos finais do séc.XIX, se costumava saborear  no Entrudo  filhozes, coscorões, ”bolinhólos” e arroz dôce(11). 
Nalgumas aldeias do concelho de Alenquer procedia-se, por esta época ,à  matança do porco, formando-se para isso as "sociedades do porco".Estas  tinham por objectivo,não só suportar os encargos com a compra dos animais,mas também realizar os preparos necessários a essa tarefa e os pratos de "bucho" e "sarrabulho",assim como distribuir equitativamente  a carne que sobrasse da patuscada, realizada naquela ocasião,pelos membros da "sociedade" 
As Brincadeiras:
Em Serpa, nos finais do séc.XIX,brincava-se ao Carnaval pintando letreiros nas paredes fazendo alusões, muitas vezes obscenas, sobre a vida  intima das pessoas. 
“Caqueiradas” era o nome de outra brincadeira.As “caqueiradas” eram  atiradas pelas janelas e portas mal fechadas para dentro das casas.Os "caqueiros" eram formados com terra ou cinzas,cascas de laranja e marisco, pedras, etc .Outra brincadeira era atirar para dentro das casas um pedregulho aquecido ao lume com o objectivo de escaldar as mãos de quem lhe pegasse inadvertidamente.Nos tempos mais antigos atiravam-se laranjas e espetavam-se seringas nas pessoas.Em Serpa, nos finais do século passado, estes costumes tinham sido substituídos, respectivamente, por trigo e papelinhos e por bisnagas (12). 
Também nesses tempos,brincava-se o Carnaval com cartuchos de goma no cabelo,papelinhos picados, doces fingidos, centopeias de cêra espetadas na parede.De janela para janela atiravam-se laranjas e cascas de ovos com gesso.Usavam-se ainda cabaças de cêra pintada,com àgua de cheiro dentro,seringas de cana com as quais se fazia esguichar líquido sobre quem passava. Arremessava-se à cara das pessoas mãos cheias de tremoços, ou feijões ou grãos.Enviavam-se cartas,que os destinatários tinham de pagar(nessa época ainda não existiam selos), no interior das quais viham escritos versos,”chufas” e "pulhas", dirigidas anonimamente ao destinatário. Enchiam-se luvas velhas com qualquer coisa pesada, prendiam-se a um cordel e do alto de uma janela atiravam-se  sobre os chapéus dos transeuntes (13).         
Igualmente em dias de Carnaval, atirava-se pela janela todo o lixo da casa acumulado para essa ocasião ou objectos em barro que atingiam,por vezes com gravidade,quem passava por debaixo das janelas.Estes costumes mais violentos foram sendo substituídos,ao longo do séc.XIX,pelas cabacinhas de cêra com àgua cheirosa e pelos tremoços,feijões,pós e papelinhos(14). 
Uma outra brincadeira,referênciada por J.Leite de Vasconcelo,consistia em "pôr rabos": “Tiras de papel ou de pano que se prendiam nas costas dos transeuntes com um alfinete de cabecinha encurvado"(15).Por vezes  acrescentavam-lhes dizeres brincalhões, alguns em versos de pé quebrado.                
Anote-se ainda que nos  primeiros anos do século XX , no concelho de Elvas , era costume  colocar às portas as "pimentoadas"  ,  pimentões com brasas por cima,que provocavam tosse.  As máscaras: 
O uso de máscaras é outro dos elementos característicos do Carnaval. As máscaras tradicionais são feitas de vários materiais, tais como madeira, couro, lata, cortiça, cartão e, recentemente, plástico. 
A máscara é interpretada como“um objecto que representa uma cara ou parte dela, com um disfarce  ou uma aparência enganosa, aquilo que na realidade não se é ou se é mas não se tem a coragem de assumir no quotidiano”(16).Contudo um mascarado não se esgota no disfarce do rosto,antes completa-se com um traje, mais ou menos adequado.
Na Grécia antiga  as  máscaras  eram usadas  no teatro para reforçar o dramatismo de certas cenas, servindo igualmente para amplificar os diálogos entre os  actores . 
Tradicionalmente a uso da máscara  também pode ser relacionado com o culto dos mortos. 
Os  romanos,durante as Festas de Baco e Saturno, no dia de ano novo, invocavam  as “larvas” (o espírito dos mortos) para apaziguar o espírito dos antepassados.Vestiam-se de branco e punham uma máscara no rosto. Acendiam uma grande fogueira onde queimavam um boneco que simbolizava um bruxo ou  espírito maléfico.
Em certas sociedades não europeias o uso de máscaras anda associada a certos rituais religiosos,como entre a tribo"Dan" que vive  na floresta tropical,na fronteira da Costa do Marfim com a Libéria:“As máscaras têm,nesta sociedade,um papel filosófico-espiritual, cultural, político e social. Algumas representam certas divindades,um antepassado,outras servem como elemento transmissor duma cultura não letrada ou ainda de guia protector”(17).
A notícia mais antiga sobre o uso de máscaras carnavalescas em Portugal data de um alvará de 20 de Agosto de 1649,que proibia ”andar a pé pelas ruas, embuçado, com chapéu ou sem ele  e assistir com bioco nas igrejas”(18). Contudo diz-se que esse costume seria mais antigo, pois rezam as crónicas que D. JoãoII teria comparecido ao casamento do filho mascarado.Com a Inquisição,usar máscaras tornou-se uma heresia e atirou muita gente para a fogueira.Só nos finais do séc.XVIII as máscaras voltariam a fazer a sua aparição,principalmente nos majestosos  bailes da corte absolutista de D.João V. 
Uma das mais famosas máscaras do carnaval português foi o “Xéxé", surgido em Lisboa, após a vitória liberal, cuja máscara ridicularizava os miguelistas,também conhecido por “peralta”, ”salsa”  ou  “pisa-flores”, o “xéxé” “envergava, invariavelmente,uma casaca de muitas cores ,  sapato de fivela, cabeleira de estopa, punhos de renda e um imenso chapéu bicorne com uma inscrição mais ou menos obscena. Usava,além disto,um bastão rematado por um chavelho, uma faca enorme e uma luneta”(19).Esta máscara desapareceu por volta de 1910. 
Grupos de mascarados percorriam, no final do século passado, o carnaval lisboeta, em cegadas que recriavam o quotidiano da família lisboeta.Esses grupos eram constituídos por um mínimo de cinco elementos. As suas máscaras representavam normalmente  “o político,  a sopeira,  o janota, o galego, e o apresentador”(20) 
“Destrajos”  é o termo popular atribuído, nalgumas regiões, aos fatos carnavalescos (21). 
No Alentejo os mascarados são apelidados de“ensaiados” e às máscaras que cobrem os rostos chamam “caraças” (22). 
O "travesti" é uma das máscaras mais características desta época.Sendo  o Carnaval   uma época de transgressão,de violação das fronteiras e regras sociais  a  inversão de papéis tradicionais,nomeadamente os domésticos,entre homem e mulher,é dos mais comuns. 
Esse tipo de máscara é conhecido nalgumas terras de Portugal por "madamas","filandorras"  e "mandongueiras":“ainda que estejão de forma exclusiva e constante associadas às Festas de Rapazes, Festas de Santo Estêvão, Festas do Menino; do Ramo e dos Reis, as personagens mascaradas emergem de um conjunto de manifestações festivas, reproduzindo sempre um mesmo discurso de transgressão e licenciosidade.São os caretos, os máscaros, a filandorra, as madamas (Rio de Onor) e as mandongueiras (Guadramil).”(23).   
O enterro do carnaval: 
A "Quarta-feira de Cinzas" marca o final do Entrudo e o início da Quaresma e a esta ocasião estão ligadas várias cerimónias,entre elas a da "Serração da Velha". 
A cerimónia da serração da velha assinala a saída do Inverno e a entrada no Verão. 
A ”velha” simboliza o Inverno  ou  a opressora Quaresma. Entre os àrabes os sete dias do solstício de Inverno são designados por “dias da velha”.Serrar a "velha" ao meio é uma  alegoria à ideia de partir ao meio o ano solar.(24). 
Data de 1685 a mais antiga referência em Portugal da realização da cerimónia de “serração da velha”.“Esta alegórica festança ocorria numa quarta-feira do meado da Quaresma e consistia numa paródia da gente nova, conluiada, em época de defeso lúdico, para serrar cada velho, no campo ou na cidade. 
“Pela calada da noite, um grupo de embuçados rouquejava, à porta das casas sentenciadas, paródias testamentarias do locatário idoso, enquanto o serrote percutia num bocado de madeira ou de cortiça o seu lúgubre ranger,acompanhando o atroar dos guizos, ferros,latas,cântaros."(25). 
Em finais do séc. XIX, em Cuba,no Alentejo, a cerimónia da “serração da velha” consistia em meterem um cão e um gato dentro de um cortiço hermeticamente fechado.Um homem transportava o cortiço, seguido de outros armados de cassetes e varas. Um rapazito, por vezes vestido de anjo, transportava a serra que deveria servir para serrar o cortiço no lugar escolhido para o suplicio. O cortejo percorria as diversas ruas da localidade e a cerimónia terminava com a serração do cortiço, que simbolizava a velha.Não se refere o destino dos animais (26). 
Outro costume da  Quarta-Feira de Cinzas era o“enterro do Entrudo".Este era um costume antigo,sendo conhecido na antiga Veneza por "Enterro de Baco".Esta tradição era por vezes acompanhada por uma procissão onde se parodiavam várias cenas bíblicas,como ainda acontecia em finais do século XIX no Fundão(27). 
No Alentejo, no "enterro do Entrudo",os"foliões iluminados pela luz de archotes ou lampiões  de petróleo, levavam aos ombros um simulacro de urna funerária que continha um boneco de palha. O caixão era coberto com panos pretos pintados de cruzes brancas e os brincalhões iam fantasiados de viúva e órfãos que carpiam o defunto em alta gritaria. Outros, com saias brancas, fingiam de padres que, sobraçando jornais ou outros papéis velhos, aspergiam com água ou outros líquidos menos próprios os observadores, usando um pincel a simular de hissope. Um,de encarnado, fingia de sacristão e ia fazendo momices e outras brincadeiras, guizalhando um chocalho. Percorriam todas as ruas e o rei momo era finalmente queimado fora de portas. Ia começar o tempo da abstinência e os aldeãos aproveitavam os últimos momentos de alegria consentida” (28).O fogo nesta cerimónia simbolizaria a purificação dos penitentes, perante os pecados do Entrudo. 
Em Alenquer entoavam-se pela ocasião"uns versos em que se diz que o Entrudo deixa sete coisas ridículas a certas pessoas, por exemplo:"sete ratos mortos"(29).
Cerimónia semelhante às  referidas é o"Enterro do Bacalhau ", só que esta costuma realizar-se em Sábado de Aleluia,para festejar o fim das restrições impostas pela Quaresma.
  Aqui ficam algumas notas sobre um Carnaval popular cada vez mais raro.
Notas: (1) -citado por António de Oliveira  Melo, António Rodrigues Guapo e José Eduardo Martins - O Concelho de Alenquer -subsídios para um roteiro de Arte e Etnografia - vol.2, Alanquer 1985; 
(2) - citado por Ladislau Piçarra , em a “Tradição”, p.20, Fevereiro de 1899; 
(3) - PICÃO, José da Silva, Através dos Campos (...), ed. Publicações Europa-América, 1983 (com base na primeira edição de 1903), pp.222 e 223;
(4) - SOARES, Maria Micaela  “A Mudança na Cultura rural portuguesa” in BOLETIM CULTURAL ,  nº 88, 2º tomo 1982 ,  pp.145-400, p. 240;
(5) - reportagem de Pedro Garcia - “Reviver o passado em Tourém” in PÚBLICO de 23-2-93 , p.5;
(6) -Mª Micaela Soares, ob.cit., pp.245-246;
(7) - Maria Micaela Soares, ob. cit., pp.240-241; 
(8) - in O concelho de Alenquer ,ob.cit. ,p.26;
(9)  - idem, ,p.26; 
(10) - idem ,p.27; 
 (11) - citado por Ladislau Piçarra, ob.cit.;
(12) - citado por Ladislau Piçarra, ob ,cit.;
(13) - contado por Chavier da Cunha em  “O Occidente “ , p.32, nº28 de 15 de Fevereiro de l876; 
(14) - citado em “O Occidente”, p.43 de 21 de Fevereiro de 1888, nº330; 
(15) - VASCONCELOS, J.Leite De , Ensaios Etnográficos ,  vol.I , Lisboa , 1886; 
(16) - GAVIZ, Januário, “Máscaras” in Catálogo do Carnaval de Torres de 1990; 
(17) - CAPRISTANO, Zica, “Tribo Dan-o poder das máscaras”, pp.42-48, in“Público Magazine “ de 21-2-93, pág. 46;
(18) - citado por Maria Tavares Dias, Lisboa Desaparecida,  vol I, pp. 135 a 139,  p.135;
(19) - idem, p.136; 
(20) - idem, p. 136;
(21) - referido por Mº Micaela Soares, p.244 ob.cit; 
(22) - in J. da Silva Picão, ob.cit., p.222; 
(23) - in ”Portugal Moderno-tradições”, p. 56; 
(24) - citado por  Theophilo Braga , em "A Tradição" p.49, Abril de l899;  
(25) - in p.251, ob. cit. de Mª Micaela Soares;  
(26) - citado por Fazenda júnior em “A Tradição” , ano 1, p.45, Março de 1899; 
(27) - referido por Álvaro de Castro em “A Tradição”, ano 1 p.122-Agosto de 1889; 
(28) in Maria Micaela Soares, p.246, ob.cit;
(29) in J.Leite de Vasconcelos , Etnografia, ob. cit.

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