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terça-feira, 7 de julho de 2020

Holandeses, Algarve, copos e festas.



Afinal, o repugnante ex-presidente do eurogrupo e ex-ministro das finanças da Holanda, de nome impronunciável, quando falava na vida de “copos e festas” nos países do sul, não se referia aos “indígenas”, mas ao comportamento dos holandeses (… e de ingleses e alemães, podemos acrescentar…), de férias nesses países, como vimos agora no Algarve, falando   talvez por experiência própria.

Admira-me é que a Holanda, um dos países com piores resultados no combate ao Covid-19, não esteja numa lista negra do turismo internacional e os seus cidadãos possam viajar à vontade pelos países do sul , ainda por cima sem respeitarem as regras impostas aos cidadãos desses países.

Ser rico continua a permitir comportamentos acima da lei, no espaço europeu, por parte dos cidadãos desses países, embora a origem da riqueza holandesa seja mais que suspeita, com origem nas máfias financeiras e no desvio de impostos devidos por grandes empresas aos países do sul da Europa, através de um fraudulento sistema de off-shores .

O sucessor, igualmente repugnante, daquele ministro das finanças do governo holandês, propôs, no início da pandemia, e quando as coisas ainda corriam bem no seu país, que se investigassem as dificuldades dos países do sul em combater a epidemia.

Agora, que a Holanda foi dos países com piores resultados, e perante o comportamento irresponsável dos seus cidadão  no estrangeiro, talvez fosse de investigar o próprio comportamento e exemplo dado pelo governo holandês e a sua responsabilidade...na irresponsabilidade dos seus cidadãos!

sábado, 28 de março de 2020

Investigue-se o governo holandês!


(dados fornecidos pelo Dr. António Fiuza)

O governo holandês, seguindo o exemplo de Trump, Bolsonaro e Johnson, foi um dos países que rejeitou o principio do confinamento, promovendo, até há poucos dias, desrespeitando recomendações da OMS e da comunidade científica, a chamada “aquisição de imunidade colectiva”.

O resultado está a ser desastroso, como se revela pelo quadro acima e pelos dados revelados pela OMS.

Só no dia de ontem houve naquele país um aumento de mil infectados, perfazendo um total de 7 431 casos registados e …434 mortos!.

Sobre a superioridade do seu sistema de saúde em relação a outros países, o número de mortos e a estatística mostra o falhanço total das medidas desse governo.

A incompetência e a irresponsabilidade desse governo, uma aliança da velha direita neoliberal com a direita populista, é evidenciada pelo quadro acima publicado ( retirado de um post do Dr. António Fiúza), que revela a relação entre mortos e o número de habitantes.

Com base nessa relação, a  Holanda é já o terceiro pior caso a nível mundial, só superado pela Itália e pela Espanha, e aqueles dados já estão desactualizados.

É o governo desse país que vem agora dar lições à Espanha e à Itália?

Recorde-se, já agora, que foi uma turista holandesa que iniciou a propagação do vírus na ilha da Madeira, tudo porque a Holanda, já num momento de crise, se negava a impedir as viagens dos seus cidadãos, considerando estar tudo bem.

Provavelmente a Holanda vai precisar da mesma solidariedade que sempre negou aos países do sul.

Mas se houver alguém que deva ser investigado pela sua incompetência, o governo holandês é um deles.

sexta-feira, 27 de março de 2020

O Holandês Repugnante e o fim da União Europeia.


(O rosto da repugnância)

Pela segunda vez, nos últimos 10 anos, vem de um ministro das finanças da Holanda a atitude mais repugnante (subscrevo por baixo a classificação que lhe deu o nosso primeiro-ministro às afirmações desse bandido) em momento de crise.

Queixando-se o governo espanhol de dificuldades orçamentais para fazer frente à tragédia que assolou a Espanha (tal como a Itália e a França…por agora!), aquela aberração, que herdou o lugar de ministro das finanças de outra aberração, o nosso conhecido Jeroen Dijsselbloem, a resposta do “bicho” foi que a Espanha devia ser investigada por essas dificuldades, como se tivéssemosnuma situação normal.

A atitude repugnante desse bandido mostra que a atitude do seu antecessor naquele cargo, e ex-lider do Eurogrupo, durante a crise de 2009, não terá sido uma casual aberração, mas tem por base a maneira de ser holandesa.

A Holanda vive confortavelmente, do ponto de vista financeiro, porque é um dos principais países a beneficiar da fuga de impostos para off-shores com sede nesse país e de todo o tipo de branqueamento de capitais e de fuga de impostos de criminosos de todo o mundo.

A Holanda tem uma elite financeira e politica com pouca ética porque é herdeira de velhos nazis e perseguidores de judeus ( a populaçãoholandesa foi das que mais perseguiu e denunciou judeus durante a segundaguerra e foi o último reduto de nazis, rendendo-se só dias depois da morte de Hitler e da  queda de Berlim), sem esquecer que foram colonos de origem holandesa que inventaram o Apartheid na África do Sul.

A atitude holandesa, face a esta crise, explica porque é que a Itália foi, pela segunda vez, abandonada à sua sorte ( a outra vez foi na questão dos emigrantes) e é um presságio sobre a forma como os burocratas de Bruxelas, onde dominam políticos xenófobos, racistas e arrogantes do norte da Europa, vão solucionar a crise económica provocada pela tragédia desta epidemia.

Se há alguma coisa a ser investigada, depois desta crise, é o modo como a austeridade imposta durante os anos de crise financeira enfraqueceu a resposta dos vários Serviços Nacionais de Saúde a esta epidemia, procurando os responsáveis por essas decisões criminosas, nas instituições financeiras e nos governos da época.

Se dominar o discurso daquele criminoso social, é, muito provável que tudo venha a resultar no fim da União Europeia, porque os cidadãos europeus não vão tolerar novamente uma resposta desumana idêntica à de 2009.

quinta-feira, 16 de março de 2017

O Eurogrupo "perde" as eleições na Holanda


São muitas as leituras que se podem fazer das eleições holandesas.
A maioria dos comentadores aponta apenas no sentido da “derrota” da extrema-direita.
Uma “derrota” que, bem analisada, não é assim tão evidente, já que o partido de extrema-direita foi o segundo partido mais votado e um dos que mais cresceu na Holanda, elegendo 20 deputados, mais cinco do que nas eleições anteriores.
Ou seja, os que se apresaram, com base em sondagens à boca da urna, em anunciar a “morte” da extrema direita, revelaram mais uma vez não perceber as raízes do populismo e arriscam-se a continuar a sofrer dissabores nas eleições que se seguem.
Mas a maior derrota foi a do Partido Trabalhista, ao qual pertence o arrogante líder do Eurogrupo, o até aqui ministro das finanças dos Países Baixos Jeroen Dijsselbloem.
De segunda maior força política na Holanda, o partido trabalhista holandês ficou em 7º lugar nas eleições, elegendo apenas 9 deputados, perdendo um total de 29 deputados.
Dijsselbloem é o rosto da austeridade que foi imposta aos holandeses nos últimos anos, mas é também o rosto do” austeritarismo” que marcou a acção ilegítima do eurogrupo contra os cidadãos europeus e um dos grandes responsáveis pelas divisões no seio da União Europeia que fomentaram o crescimento do populismo de extrema-direita.
Por isso, os verdadeiros derrotados nestas eleições forma os defensores da austeridade europeia, em especial o bando do Eurogrupo, derrota que não foi ainda mais marcante  porque a dispersão do eleitorado holandês disfarçou a queda também abrupta do partido conservador de Mark Rutte, que só ficou em primeiro, apesar de ter perdido 8 deputados, a segunda maior queda partidária destas eleições, graças a essa dispersão de deputados por 13 partidos.
O facto positivo foi a grande subida da “Esquerda Verde” que elegeu 15 deputados e a manutenção da grande votação no Partido Socialista, com 14 deputados.
Outro partido de Esquerda, o Partido pelos animais, elegeu 5 deputados, registando uma grande subida nas eleições.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Divulgadas Imagens em movimento inéditas de ANNE FRANK

Foram divulgadas as primeiras imagens em movimento onde aparece Anne Frank, a jovem judia holandesa, símbolo da tragédia que se abateu sobre a europa com o início da Segunda Guerra.
Podem ver essas imagens AQUI.

domingo, 4 de outubro de 2009

O ELO MAIS FRACO (no Dia Internacional dos Animais)

Comemora-se hoje o Dia Internacional dos Animais.

Se pensarmos nos milhões de crianças que morrem de fome todos os anos, a preocupação como os animais pode parecer desproporcionada.

Mas o modo como tratamos e olhamos os animais, principalmente aqueles que nos estão próximos do ponto de vista biológico, é apenas o ponto de partida para definirmos o modo como tratamos as crianças e os idosos e, num último patamar, os outros homens diferentes de nós e a própria humanidade.

Diz-me como tratas os animais, dir-te-ei como tratas as crianças, os idosos, as outras etnias e a própria humanidade.

O animal é “apenas” o elo mais fraco da desumanidade e do hedonismo que tanto marcam a contemporaneidade.

Não é por acaso que, num dos países que mais respeito se nutre pela liberdade, a Holanda, é também aquele onde mais se prima pela qualidade de vida animal.

Ao contrário de países como o nosso, onde é praticamente impossível dar um passo acompanhado por um animal de estimação, tal a quantidade de proibições e limitações, na Holanda os animais podem entrar em toda a parte, menos nos Museus, e mesmo nestes hà um espaço ou alguém para tomar conta deles.

Claro que, em contrapartida, raramente se esbarra com um “sujidade” feita pelos animais.

Civismo e liberdade andam de mãos dadas.

Em memória deste dia, mostramos aqui algumas fotografias, tiradas com poucas condições de luz, da famosa “Casa dos Gatos” de Amesterdão:






















quinta-feira, 1 de outubro de 2009

MOINHOS DE ZAANSE SCHANS (Holanda)















Com a força motriz destes e outros moinhos, os holandeses conseguiram drenar as àguas dos polders e conquistar parte do seu país ao mar.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Eleições Europeias - Um aviso que vem da Holanda

Rompendo com normas da União Europeia de não se divulgarem os resultados das eleições europeias, antes de todos os países terem votado, a Holanda tornou públicos os resultados parciais das eleições ontem realizadas naquele país.
Com uma abstenção de 60%, a extrema direita saiu reforçada nessas eleições, com a forte votação no grupo Geert Wilders, “Partido pela Liberdade”, que se tornou na segunda força política holandesa, com 15% dos votos, sendo mesmo a mais votada em Roterdão.
Esse partido extremista elegeu 4 dos 25 deputados holandeses do parlamento europeu, estreando-se nesta instituição política.
Os dois partidos do poder, os Democrata Cristãos e os Trabalhistas, elegendo respectivamente 5 e 4 deputados, quando anteriormente tinham 7 cada um, foram os mais penalizados com estas eleições, principalmente o Partido Trabalhista, uma versão local do nosso PS “socrático”.
Os verdes, os socialistas (de esquerda) e os outros partidos da esquerda repartem entre si os restantes 13 deputados, ou seja, mais de 50% dos lugares em disputa na Holanda.
Se juntarmos a estes resultados a possibilidade de se repetir uma situação idêntica na Inglaterra, ou do crescimento, à esquerda, de muitas formações políticas ecologistas e alternativas, como revelam as sondagens francesas, algumas conclusões e indicações podemos desde já salientas, com base nessas informações:

- a xenofobia e o extremismo de direita, ao contrário de algum discurso oficial, não é , infelizmente, apenas apanágio do leste e do sul “atrasado”, como se vê pelo resultado dessa tendência política na Holanda e como se prevê que venha a acontecer na Inglaterra e na Áustria;

- ao contrário de uma tese que andou por aí a circular há algum tempo, não vão ser os partidos do poder a beneficiar com a crise, em nome da estabilidade.

-os partidos do sistema, ao não conseguirem responder atempadamente à crise económica, não questionando os responsáveis do Banco Central Europeu, ao terem recusado a participação dos cidadãos em decisões políticas centrais, como a aprovação do Tratado de Lisboa, defendendo a manutenção o rosto do “bushismo” na Europa, Durão Barroso, na sua liderança, vão ser fortemente penalizados nestas eleições.

- embora dispersa, a esquerda consequente e alternativa (como os verdes e os ecologistas), podem contrabalançar a ascensão da extrema-direita, obtendo, no seu conjunto, um bom resultado eleitoral.