Comemora-se hoje o Dia Internacional dos Animais.
Se pensarmos nos milhões de crianças que morrem de fome todos os anos, a preocupação como os animais pode parecer desproporcionada.
Mas o modo como tratamos e olhamos os animais, principalmente aqueles que nos estão próximos do ponto de vista biológico, é apenas o ponto de partida para definirmos o modo como tratamos as crianças e os idosos e, num último patamar, os outros homens diferentes de nós e a própria humanidade.
Diz-me como tratas os animais, dir-te-ei como tratas as crianças, os idosos, as outras etnias e a própria humanidade.
O animal é “apenas” o elo mais fraco da desumanidade e do hedonismo que tanto marcam a contemporaneidade.
Não é por acaso que, num dos países que mais respeito se nutre pela liberdade, a Holanda, é também aquele onde mais se prima pela qualidade de vida animal.
Ao contrário de países como o nosso, onde é praticamente impossível dar um passo acompanhado por um animal de estimação, tal a quantidade de proibições e limitações, na Holanda os animais podem entrar em toda a parte, menos nos Museus, e mesmo nestes hà um espaço ou alguém para tomar conta deles.
Claro que, em contrapartida, raramente se esbarra com um “sujidade” feita pelos animais.
Civismo e liberdade andam de mãos dadas.
Em memória deste dia, mostramos aqui algumas fotografias, tiradas com poucas condições de luz, da famosa “Casa dos Gatos” de Amesterdão:
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