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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

COVID-19 – Outra Maneira de Olhar para os Números (21ª artigo)- evolução mensal [Novembro] (entre 31 de Outubro e 31 de Novembro de 2020).


Voltamos hoje à divulgação de dados sobre a evolução mensal do Covid-19 no mundo, ao longo do mês de Novembro, comparando os dados divulgados pela OMS e registados em 31 de Outubro último, com os de 30 de Novembro passado.

 Os dados relativos ao total de países da União Europeia (Europa dos 27 + Grã-Bretanha), referentes a 30 de Novembro, foram retirados do site do Centro Europeu para Controle e Prevenção de Doenças (ECDPS).

 Tal com anteriormente, continuamos a ter por base o registo de dados de um grupo de 35 de países.

 (Podem clicar AQUI para poderem consultar os 20 post’s anteriores).

 Como veremos, este foi um mês bastante trágico, pelo menos no continente Europeu.

 Começamos, como é habitual, pela lista do número de mortos registados até à data de 30 de Novembro, embora os dados possam ter um atraso de um ou dois dias:

 

TOTAL DE MORTOS POR COVID-19 em todo o MUNDO – 1 456 687 (1 182 747 no mês anterior).

União Europeia [27+RU] – 321 998 (subiu 1 lugar);

Estados Unidos – 263 946;

Brasil – 172 561;

Índia – 137 139;

Reino Unido – 58 245;

Itália – 54 904;

França – 51 965;

Irão – 47 875 (subiu 1 lugar);

Espanha – 44 668;

Rússia – 39 895;

África do Sul – 21 477;

Bélgica – 16 547;

Alemanha – 16 248;

Turquia – 13 558;

Canadá – 11 976;

Holanda – 9 336;

República Checa – 8 138 (subiu 2 lugares e ultrapassou a média mundial);

 MÉDIA MUNDIAL POR PAÍS – 7 470 (6 065 no mês anterior); 

 Suécia – 6 681;

China – 4 750;

 PORTUGAL – 4 427 (2 428 há um mês) (subiu 1 lugar);

 Suíça – 4 236 (subiu 1 lugar);

Áustria –  2 904 (subiu 3 lugares);

Israel – 2 831;

Grécia – 2 321 (subiu 4 lugares);

Japão – 2 119 (subiu 1 lugar);

Irlanda – 2 052;

Austrália – 907 (= ao mês anterior);

Dinamarca – 829;

Palestina – 807;

Coreia do Sul – 526;

Finlândia – 393;

Angola – 346 (subiu 1 lugar);

Noruega – 328;

Cuba – 134;

Islândia – 26 (subiu 1 lugar).

Nova Zelândia – 25 (= ao mês anterior);

A Vermelho assinalamos os países que registaram uma subida de posição no trágico “ranking” da mortalidade. Assinale-se o caso da União Europeia que ultrapassou o número de mortos dos Estados Unidos, com mais de 100 mil mortos ao longo do mês de Novembro. A situação de agravamento foi acompanhada por vários países europeus, com destaque para a República Checa, a Áustria e a Grécia, países que ainda há poucos meses eram indicados como “exemplares” ou “inteligentes” Portugal acompanhou essa tendência, quase duplicando o número de votos ao longo do último mês.

 Não se registaram óbitos ao longo do mês de Novembro na Austrália e na Nova Zelândia.

 O número acumulado de mortos não nos permite, só por si, observar o ritmo de crescimento da mortalidade.

 Em baixo registamos o crescimento percentual de mortes registadas ao longo deste mês, podendo observar os países onde esse crescimento é maior, mais rápido e mais preocupantes e aqueles que registam um maior abrandamento (entre parênteses, velocidade de crescimento no anterior mês de Setembro).

 A vermelho assinalamos os países que passaram para um patamar pior do que aquele em que estavam no mês anterior, e a verde os que desaceleraram, descendo de patamar. A preto os que se mantiveram no mesmo patamar do mês anterior. A sublinhado os que subiram na posição relativa.

 No geral houve um acelerar no crescimento da mortalidade

 Situação “descontrolada”

(crescimento mensal da mortalidade acima dos 50%):

Grécia- 277,39 (60,57);

República Checa – 184, 34 (363, 10);

Áustria – 172,93 (34,68);

Islândia – 116,66 (20 ) (subiu 9 patamares, embora partindo de uma base muito baixa, passando de 12 para 26 óbitos);

Suíça – 113,50 (68,27);

PORTUGAL – 82,33 (24,06) (subiu 5 patamares);

Alemanha – 57,02 (9,97);

 

Velocidade de crescimento “preocupante”

(entre 20% e 50%):

UNIÃO EUROPEIA – 46,87;

Bélgica – 46,33 (13,27);

Palestina –  45,93 (51,09);

França – 45,48 (13,00);

Rússia – 44,25 (34,61);

Itália – 44,02 (6,33);

Irão – 38,85 (32,67);

Turquia- 34,25 (25,26);

Holanda – 28,63 (13,92);

Reino Unido – 26,74 (9,41);

Angola – 25,81 (56,25 );

Espanha- 25,33 (14,11);

 “Velocidade” média MUNDIAL – 23,16 (17,86);

 Japão – 20,74 (12,21);

 

Evolução “lenta”, mas ainda perigosa

(entre 10 e 20%):

Canadá- 18,88 (8,57);

Noruega – 16,72 (2,55);

Estados Unidos – 16,18 (11,43);

Dinamarca – 15,78 (10,32);

Coreia do Sul –13,36 (12,34);

Israel – 12,96 (73,30);

Índia – 12,74 (24,76);

Suécia – 12,58 (0,91);

África do Sul – 12,06 (15,64);

Finlândia – 11,01 (2,60);

 

Ritmo aceitável, mas ainda não controlado (crescimento entre 5 e 10%):

Irlanda –7,88 (5,54);

Brasil – 5,98 (11,90);

 

A caminho da “extinção” (abaixo de 5%):

Cuba – 4,68 (4,91);

China – 0,08 (0);

Austrália – 0 (2,83);

Nova Zelândia – 0 (0);

 A mortalidade a nível mundial continua preocupante, com uma acentuada aceleração.

 Foram muitos os países que viram a sua situação a piorar, registando acelerações significativas, como foi o caso de  Portugal que subiu para o pior de todos os patamares, embora “bem acompanhado” por países como a Áustria e a Alemanha.

 O crescimento de infectados também conheceu uma acentuada aceleração ao longo do mês de Novembro.

 Registamos aqui o ritmo de crescimento percentual de novos casos ao longo deste último (entre parêntesis, a velocidade de propagação registada no mês anterior).

 A vermelho registamos os países com um crescimento superior a 100% e/ou que subiram de patamar e a verde os que desceram de patamar:

 Crescimento Descontrolado

(crescimento mensal de infectados acima dos 50%):

Grécia- 193,46 (100,54);

Áustria – 189,17 (119,20);

Itália – 157,08 (98,03);

Suíça- 119,30 (175,20);

PORTUGAL – 112,29 (79,14);

Alemanha – 110,90 (73,85);

Suécia- 100,65 (33,26);

UNIÃO EUROPEIA – 83,22

Noruega – 82,24 (39,18);

Dinamarca -80,20 (62,65);

França – 74,26 (141,15);

República Checa- 67,61 (370,06);

Reino Unido – 67,53 (119,98);

Canadá – 59,62 (47,16);

Finlândia- 58,22 (59,91);

Holanda- 56,93 (188,63);

Irão- 56,82 (33,35);

 Crescimento Preocupante

(entre 20 e 50% num mês):

Palestina – 49,50 (29,19);

Rússia – 48,10 (37,00);

Estados Unidos – 47,78 (25,09);

Angola – 47,07 (114,07);

Bélgica – 47,00 (240,24);

Espanha- 40,35 (61,91);

Ritmo de crescimento Mundial – 38,15 (34,98);

Turquia – 33,30 (17,40);

Japão- 31,59 (14,06);

Coreia do Sul – 29,00 (11,33);

Cuba- 21,05 (22,96);

 Crescimento ainda não controlado

(entre os 10 e os 20%)

Irlanda – 19,80 (70,43);

Índia – 15,90 (30,67);

Brasil – 14,48 (15,78);

Islândia – 14,02 (77,20);

 Em desaceleração

(entre os 5 e os 10%):

África do Sul – 9,13 (7,45);

Israel – 6,22 (36,65);

Nova Zelândia – 6,18 (8,17);

 Praticamente extinto

 (abaixo dos 5%)

China –1,71 (0,93);

Austrália – 1,12 (1,91);

 É de registar a quantidade de países a vermelho e de países com um ritmo de crescimento mensal superior a 100%.

Em Portugal a situação continuou a agravar-se, registando uma aceleração mensal superior aos 100% e ocupando o 5º pior lugar.

 Outro modo de analisar a situação é  observar a percentagem de falecidos em relação ao total de infectados, que pode ser revelador da melhor ou da pior resposta do Sistema de Saúde de cada país, da melhor ou pior actuação das autoridades, sem esquecer ainda outros factores que podem interferir, como a capacidades imunológicas da população, hábitos, envelhecimento, clima ou genética.

 Situação “negativa e trágica”

(mortalidade acima dos 10% dos infectados):

(nenhum dos países observados está, por agora, nesta situação).

 Situação “preocupante”

(entre os 5 e os 10%):

Irão – 5,04% de mortos em relação ao número de infectados registados;

China – 5,08;

 Situação “aceitável” (entre 5 e 2,5%) :

Reino Unido – 3,60;

Itália – 3,46

Canadá – 3,28;

Austrália – 3,25;

Bélgica – 2,87;

Irlanda – 2,84; BCG

Espanha – 2,74;

Brasil – 2,74;

Suécia – 2,74;

Turquia – 2,74;

África do Sul – 2,72;

Média da União Europeia (27+1 RU) – 2,45;

França – 2,38;

Média MUNDIAL – 2,33 (2,62 no mês anterior);

Angola – 2,29;

Estados Unidos – 2,01;

Situação “boa” (abaixo de 2,5%):

Grécia – 2,22; BCG

Holanda – 1,80;

Rússia – 1,73;

Cuba – 1,63;

Finlândia – 1,59;

República Checa – 1,56; BCG

Alemanha – 1,54;

Coreia do Sul – 1,53;

PORTUGAL– 1,50 (1,83  no mês anterior); BCG

Nova Zelândia – 1,47;

Índia – 1,45;

Japão – 1,44;

Suíça -1,33;

Dinamarca – 1,04;

Noruega – 0,94; BCG

Áustria – 0,75;

Israel – 0,85;

Palestina – 0,83;

Islândia – 0,48; BCG

 Ao contrário dos quadros anteriores, este é um dos que tem evoluído positivamente, mostrando que o aumento e aceleração de casos nesta segunda vaga não está a provocar tanta mortalidade como a primeira, na relação com o aumento de casos, talvez porque a média etária de infectados é agora mais baixa.

 Este é um dos quadros que melhor consegue aferir sobre a eficácia na resposta à crise.

 Neste caso é positiva a posição de Portugal, melhor que  a média Europeia e Mundial.

Apesar de uma população envelhecida, de ilhas de pobreza, de um sistema de habitação em situação crítica, da tentativa de destruição do Sistema Nacional de Saúde nos tempos da Troika, comparativamente com a situação de países mais ricos e em situação mais favorável, é caso para dizer que, até agora, apesar de tudo, Portugal é um dos países mais resilientes ao efeito da pandemia.

Pensamos que será o resultado deste ranking, quando estiver tudo devidamente contabilizado e ultrapassada a pandemia, que nos vai mostrar a verdadeira dimensão da eficácia da resposta de cada país a esta crise, e Portugal, por enquanto, parece ser um dos que se está a sair melhor na resposta à crise.

Sem mais comentários, fiquem com os dados e tirem as vossas conclusões.

Voltaremos agora só daqui a um mês, com nova divulgação e análise dos dados.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

COVID-19 – OUTRA MANEIRA DE OLHAR PARA OS NÚMEROS (6ª Semana).


Partindo dos dados divulgados pela OMS, no seu site oficial, voltamos a analisar os números referentes à evolução a mortalidade provocada pelo COVID-19 entre o dia 7 e o dia 14 de Maio, sendo esta a 6ª semana que o fazemos, a segunda tendo por base a comparação entre 35 países ( ver o resultado da semana anterior AQUI, bem como os critérios que temos seguido).

Começamos pelo registo, por ordem decrescente, do número de mortos registados até à data de hoje nesses 35 países:

TOTAL NO MUNDO – 290 242 mortes registadas;

ESTADOS UNIDOS da AMÉRICA – 80 695;
REINO UNIDO – 32 692;
ITÁLIA – 30 911;
FRANÇA – 26 948;
ESPANHA – 26 920;
BRASIL – 12 400;
BÉLGICA – 8761;
ALEMANHA – 7 634;
IRÃO – 6 783;
HOLANDA – 5 510;
CANADÁ – 5 209;
CHINA – 4 644;
TURQUIA – 3 894;
SUÉCIA – 3 315;
ÍNDIA – 2 415;
RÚSSIA – 2 212;
SUÍÇA – 1 560;

MÉDIA MUNDIAL por PAÍS – 1 488;

IRLANDA – 1 488;

PORTUGAL – 1 163;

JAPÃO – 687;
AUSTRIA – 623;
DINAMARCA – 527;
RÉPUBLICA CHECA – 283;
FINLÂNDIA – 275;
ISRAEL – 262;
COREIA DO SUL – 260;
NORUEGA – 228;
ÁFRICA DO SUL – 219;
GRÉCIA – 152;
AUSTRÁLIA – 98;
CUBA – 79;
SINGAPURA – 21;
NOVA ZELÂNDIA – 21;
ISLÂNDIA – 10;
PALESTINA – 4.

De destacar a situação dos Estados Unidos que regista cerca de ¼ dos infectados e dos mortos a nível mundial.

Contudo, o conjunto dos países da União Europeia (na qual temos seguido 14 países) ultrapassa aqueles números.

De destacar também os casos do Reino Unido e da Itália, países que registam, cada um, 10% da mortalidade mundial.

É significativo também a grave situação na Alemanha, na Holanda e na Suécia, países que chegaram a ser indicados como “exemplo”.

Portugal mantém-se abaixo da média por país a nível mundial.

Na segunda listagem registamos o aumento percentual da mortalidade nesses países durante a última semana (entre 7 e 14 de Maio), por ordem decrescente:

BRASIL – 56,54 % de aumento de mortalidade numa semana;
RÚSSIA – 43,91;
ÁFRICA DO SUL – 43,13;
ÍNDIA – 42,56;
CANADÁ – 26,70;
JAPÃO – 24, 68;
ESTADOS UNIDOS – 23,77;
SUÉCIA – 16, 15;

MÉDIA MUNDIAL – 15,42;

CUBA – 14,49;
FINLÂNDIA – 11, 78;
IRLANDA – 11,12;
REINO UNIDO – 11,09;
TURQUIA – 10,62;
ISRAEL – 10,54;
REPÚBLICA CHECA – 10,11;
BÉLGICA – 9,29;
ALEMANHA – 9,11;
NORUEGA – 9, 09;

PORTUGAL – 8, 28;

HOLANDA – 6,61;
ESPANHA – 6,28;
ITÁLIA – 6,06;
FRANÇA – 5, 71;
IRÃO – 5,68;
SUIÇA – 5,26;
SINGAPURA – 5;
DINAMARCA – 4,77;
GRÉCIA – 4,10;
ÁUSTRIA – 2,80;
COREIA DO SUL – 1,56;
AUSTRÁLIA – 1,03;
CHINA – 0,02;
NOVA ZELÂNDIA – 0;
ISLÂNDIA – 0;
PALESTINA – 0.

Apesar de se registar um abrandamento a nível mundial, são de registar as situações preocupantes do Brasil, da Rússia, da África do Sul e da Índia, até porque são países extensos e muito populosos.

Pelo contrário, a boa notícia é a desaceleração sustentada de países como a Itália, a França e a França, com uma média percentual de menos de 1% de novas mortes por dia.

Portugal está numa situação positiva, embora ligeiramente acima da média diária de 1% de crescimento.

Parece-nos que só abaixo de um crescimento semanal de 7% se pode começar a “respirar” com algum alívio.

Na terceiro registo, classificamos os países na relação entre o número oficial de infectados e a percentagem da mortalidade registada entre eles:

FRANÇA – 19,50% de mortos entre o total de infectados;
BÉLGICA – 16,29%;
REINO UNIDO – 14,43;
ITÁLIA – 13,97;
HOLANDA – 12,81;
SUÉCIA – 12,15;
ESPANHA – 11,80;
CANADÁ – 7,28;
BRASIL – 6,98;

MUNDO – 6,88;

IRLANDA – 6,40;
ESTADOS UNIDOS – 6,02;
IRÃO – 6,01;
GRÉCIA – 5,53;
CHINA – 5, 49;
SUIÇA – 5,14;
DINAMARCA – 4,97;
FINLÂNDIA – 4,58;
ALEMANHA – 4,45;
CUBA – 4,36;
JAPÃO – 4,27;

PORTUGAL – 4,16;

ÁUSTRIA – 3,91;
REPÚBLICA CHECA – 3,44;
ÍNDIA – 3,25;
NORUEGA – 2,80;
TURQUIA – 2,75;
COREIA SUL – 2,36;
NOVA ZELÂNDIA – 1,83;
ÁFRICA DO SUL – 1,81;
ISRAEL – 1,58;
AUSTRÁLIA – 1,40;
RÚSSIA – 0,91;
PALESTINA – 0,72;
ISLÂNDIA – 0,55;
SINGAPURA – 0,08.

A análise destes dados permite aferir quais os países que melhor respondem aos efeitos sanitários da infecção.

A menor percentagem de mortos entre os infectados pode significar uma maior eficácia dos sistemas de saúde, mas há também que ter em conta que a mortalidade também pode ser condicionada pelo envelhecimento da população, pela situação económica e social, pela genética dos sistemas imunitários, pelo sistema de vacinação e até pela forma diferente como são fetos os testes e contabilizados os infectados.

Seja com for, Portugal está mais uma vez numa boa posição em relação até a países considerados mais desenvolvidos, como a Dinamarca ou a Alemanha, por exemplo.

Mais uma vez, países como a Holanda ou a Suécia saem mal no “retrato”.

Tendo em conta as limitações e as divergências nalguns dos critérios anteriores, outra forma de aferir o desempenho de cada país é a relação da mortalidade por  cada 100 mil habitantes:

BÉLGICA – 76,48 mortos por cada 100 mil habitantes;
ESPANHA – 57,69;
ITÁLIA – 51,18;
REINO UNIDO – 49.50;
FRANÇA – 40,22;
SUÉCIA – 32,42;
HOLANDA – 31,85;
IRLANDA – 30,63;
ESTADOS UNIDOS – 24,54;
SUIÇA – 18,29;
CANADÁ – 13,70;

PORTUGAL – 11,30;

ALEMANHA – 9,19;
DINAMARCA – 9,07;
IRÃO – 8,25;
ÁUSTRIA – 7,03;
BRASIL – 5,90;
FINLÂNDIA – 4,98;
TURQUIA – 4,68;
NORUEGA – 4,24;

MUNDO – 3,76;

ISRAEL – 2,85;
ISLÂNDIA – 2,73;
SINGAPURA – 2,64;
RÚSSIA – 1,50;
GRÉCIA – 1,41;
CUBA – 0,70;
JAPÃO – 0,54;
COREIA DO SUL – 0,50;
NOVA ZELÂNDIA – 0,42;
AUSTRÁLIA – 0,38;
ÁFRICA DO SUL – 0,37;
SINGAPURA – 0,36;
CHINA – 0,33;
ÍNDIA – 0,17;
PALESTINA – 0,08.

Este critério também é falível, pois países com uma grande base demográfica de referência ficam beneficiados, não revelando a eficiência da resposta em países que tiveram a sorte de serem menos atingidos, por razões geográficas, pelo seu isolamento ou até por razões climatéricas, sem esquecer o efeito do envelhecimento.

Só a combinação de vários critérios pode aferir do melhor ou pior desempenho de cada país.

Portugal, apesar de se sair menos bem neste último critério, no geral demonstra, até agora,  uma boa resiliência do seu sistema de saúde na forma com está a enfrentar esta epidemia.