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segunda-feira, 16 de junho de 2025

Rússia e Israel , Guerra e Paz, Paralelos e ...absurdos !!!???


A Rússia ataca a Ucrânia. É uma Grave violação do Direito Internacional.

Israel, depois de já ter atacado a Síria e o Líbano, ataca o Irão. Estão a “defender a Democracia”.

A Rússia desculpa-se pela invasão com a presença de grupos neonazi que dominam o poder da Ucrânia, situação comprovada por fontes independentes,  e perseguem, desde 2014, as populações de origem russa, cometendo crimes de guerra contra essas populações (cerca de 10 mil em 8 anos), como aconteceu em Odessa.

Israel desculpa-se, para bombardear o Irão, com o apoio do regime dos aiatolas a grupos terroristas como o Hamas e outros que atacam Israel.

A Rússia, onde estão proibidos vários partidos políticos, assassina adversários políticos e mantém em prisão muitos outros é uma ditadura.

A Ucrânia que proibiu mais de uma dezena de partidos com a desculpa de serem pró russos, que persegue e assassina populações russófona e opositores desde 2014, é uma “democracia”.

O Irão, que persegue mulheres e opositores em nome da religião há anos, é uma autocracia religiosa.

Israel que pratica apartheid contra os palestinianos, obrigados, há décadas, a abandonar as suas terras e casas, enviado para ghettos, sem liberdade de circulação na sua própria terra, com grandes limitações para usufruírem dos mesmos direitos dos israelitas é a “única democracia do região”.

Os russos bombardeiam a Ucrânia, atingindo hospitais, escolas e edifícios civis, raramente matando mais de uma dezena de civis por dia, praticam crimes de guerra.

Os israelitas bombardeiam Gaza, atingindo deliberadamente hospitais, escolas e edifícios civis, raramente matando menos de uma centena de civis, estão a "defender a democracia" e a defender-se dos terroristas.

Os ucranianos recebem do ocidente ajuda militar para enfrentar a invasão russa. Quem vier com “conversas pacifistas” é um “apoiante de Putin”.

Os palestinianos não recebem ajuda humanitária porque esta “beneficia o Hamas” e se alguém falar em armar os palestinianos para se defenderem da agressão de décadas por parte de Israel, estão a “defender o terrorismo”.

O Batalhão Azov e outros grupos extremistas estão em roda livre, desde 2014, na Ucrânia, infiltrados nas forças armadas e de segurança e na maior parte dos partidos legais  que dominam o parlamento, em muitos caso em cargos de liderança. São “heróis”.

O Hamas, cujo crescimento e acção foram facilitados por Israel para “tramar” a autoridade palestiniana, assim como outros grupos jihadistas que combatem Israel, são considerados, e bem, grupos terroristas (Sabe-se entretanto que  Israel está a apoiar grupos jhiaditas, rivais do Hamas, para combater estes, grupos esses tão terroristas como o Hamas).

A Rússia, quando efectou bombardeamentos e ataques perto de centrais nucleares ucranianas, foi um “escabeche” danado, um alarmismo desmedido, entre as lideranças ocidentais e os comentadores de serviço.

Agora que Israel bombardeia directamente centrais nucleares iranianas, é o silêncio, a desvalorização e/ou a procura de justificações esfarrapadas por parte do “ocidente” e dos mesmos comentadores. Se calhar a vida das populações em risco com essas acções tem valor diferente. Um Europeu e um “cristão” “radioactivo” vale mais que mil muçulmanos, árabes ou persas, "radioactivos".

No meio de tudo isto, a Ucrânia continua a apoiar, no mínimo pela abstenção, as acções criminosas de Israel, o que não deixa de ser tristemente irónico. Mais um prego na credibilidade da liderança ucraniana.

Resumindo e concluindo: as lideranças europeias e os seus proxies na nossa comunicação social, estão em força a branquear o governo criminoso de Israel, usando argumentos que são exactamente os opostos que usam para a guerra na Ucrânia.

Quem perde? Para além da verdade, o povo palestiniano, os judeus, que perdem toda a credibilidade que ganharam como vítimas do Holocausto e séculos de perseguição, e não vão ter paz nas próximas décadas, o causa ucraniana, porque fica evidente para todos o mundo os dois pesos e duas medidas usados pelas lideranças ocidentais. Perde a ONU, e todas as organizações humanitárias, cada vez mais isoladas na sua acção.

Quem ganha? A liderança criminosa de Israel, que desvia a atenção dos crimes cometidos em Gaza, os yatolas radicais do Irão, que vão aumentar a sua força na defesa do Irão e o próprio Hamas que ganha "razão" para o seu ódio a Israel, e outro criminoso, Putin , que surge como "defensor da paz" e do "direito internacional" (!!??).

Perdem também os pacifistas, olhados agora, com os argumentos falaciosos do costume, como “sionistas” e “apoiantes” do Hamas ou de Putin,.

Pois! também ganham os negociantes de armas,  as petrolíferas e o sector financeiro que está na base de tudo isto.

sábado, 5 de maio de 2012

VIVA ISRAEL! VIVA O IRÃO...abaixo a guerra de ódio!

Consultem aqui o site do Movimento ISRAEL LOVE IRAN, uma iniciativa de paz que une gente de boa vontade em Israel, no Irão e um pouco por todo o mundo, contra os falcões da guerra de ambos os lados

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Mais uma Boa Notícia: Pressão internacional adia execução



Pressão internacional adia execução - Globo - DN (clicar na frase para ler a notícia)

É uma boa notícia para os defensores dos Direitos Humanos.
A iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani não foi executada hoje, como se previa.
Foi a pressão e os protestos internacionais que o impediram.
Vale a pena protestar, mas é preciso continuar atento.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Teerão mais uma vez a ferro e fogo.


As agências internacionais estão a avançar com um total de oito mortos,um deles sobrinho do líder da oposição, Moussavi, derotado nas últimas eleições do Irão.
Registam-se ainda dezenas de feridos e presos nas ruas de Teerão
São impressionantes as fotografias que estão a ser divulgadas, muitas de agências internacionais, mas outras divulgadas por blogues iranianos.










































sábado, 13 de junho de 2009

Revolta em Teerão





(fontes: Le Monde e The New York Times)

Milhares de manifestantes, apoiantes de Mousavi, estão a concentrar-se no centro de Teerão, contestando os resultados oficiais das eleições presidenciais, que dão a vitória, com 62,6% de votos, ao actual presidente Ahmadinejad.
Oficialmente o rival do actual presidente, Mousavi, terá obtido 33,7% dos votos.
Este acusa a existência de várias irregulariedades na contagem dos votos daquelas que foram uma das eleições mais participativas, com 85% de eleitores a votarem.
O clima de tensão que se vive no Irão é imprevisível.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Fotografia do Dia - Dia Histórico no Irão?

Fila para votar, hoje no Irão (fotografia de Kamran Jabreilli, para a Associated Press)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Blogues e Liberdade - No Dia Internacinal da Solidariedade para com as Pessoas Detidas e Desaparecidas

Hoje é o Dia Internacional da Solidariedade para com as Pessoas Detidas e Desaparecidas.
Nós, que vivemos num Estado democrático e livre, já mal nos lembramos dos tempos em que qualquer pessoa podia ser arbitrariamente detida pelas suas opiniões.
Hoje podemos exprimir livremente as nossas opiniões neste grande espaço de liberdade que é a blogosfera.
Nem temos consciência do que é ser detido, ou, nos pior dos casos, desaparecer pura e simplesmente, por causa das nossas opiniões.
Damos de barato que a liberdade de expressão na internet é um dado adquirido. Custa-nos a acreditar ser possível impedir o livre acesso a esse gigantesco meio de comunicação.
Interrogo-me muitas vezes como teria sido possível ao “Estado Novo” censurar e perseguir os blogs, se existisse internet nesses tempos.
Contudo, alguns factos recentes mostram que é possível controlar o acesso á Internet.
Ainda ontem, numa daquelas notícias que passam em nota de rodapé num noticiário nacional, (passando praticamente despercebida pelo ruído de primeiro plano à volta da “grave situação para o futuro do país” que é a arbitragem de futebol), passava a notícia de que o governo chinês tinha bloqueado o acesso ao YouTube. Até ao momento não voltei a ouvir falar no caso. Parece-me contudo que tal atitude só pode ser possível com a colaboração das grandes empresas ocidentais que controlam a internet. Não seria a primeira vez que colaboravam nos actos de censura do estado chinês.
Situação mais grave, que, igualmente, passou praticamente despercebida, mesmo no meio da blogosfera, foi a notícia divulgada, na semana passada, num cantinho da página 21 do Público, do suicídio cometido, numa prisão iraniana, por um jovem blogger.
Omid Mir Sayafi tinha 25 anos e estava preso a cumprir uma pena de 30 meses, acusado por insultos, no seu blogue, ao guia supremo do Irão, o ayatolah Ali Khamenei.
Não se pense que este foi um caso isolados. Existe naquele país um “centro de delitos de Internet dos Guardas da Revolução”, que, nessa mesma semana, prendeu 26 pessoas, acusadas de manterem sites “anti-religiosos , obscenos e contra-revolucionários”.
Recorda ainda a mesma notícia que o governo iraniano foi o primeiro, em 2003, a tomar medidas contra os bloggers. O universo da blogosfera iraniano é um dos maiores a nível mundial, com 64 mil blogues.
Como se vê, é possível perseguir blogues, detendo os seus autores, embora por cá se possam adoptar formas mais subtis de controle e censura (de tipo económico, cultural ou judicial).
Para que esta não seja mais uma daquelas datas de que nós, ocidentais, tanto gostamos para “limpar” consciências e porque a nossa liberdade não está garantida, aqui prestamos homenagem, neste dia internacional de solidariedade para com as pessoas detidas e desaparecidas, a um dos primeiros “mártires” da blogosfera, jovem iraniano Omid Mir Sayafi.