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quinta-feira, 19 de março de 2015

A propósito do eclipse do Sol de amanhã, uma crónica de Ana Sousa Dias:

"Onde estão os óculos azuis e vermelhos?

por ANA SOUSA DIAS

"Estou preocupada porque ainda não começou a venda desenfreada de óculos azuis e vermelhos para poder olhar com segurança o eclipse de sexta-feira, quando a Lua se atrever a colocar-se entre nós e o Sol para por uns minutos conseguir ofuscá-lo. Tenho pena, como sempre nestas situações, de não estar a jeito para poder espantar-me com aquele jogo de escondidas, visível para os lados do Polo Norte.

"Quando era pequena, li muitos livros de Júlio Verne, daquelas edições encadernadas com ilustrações de fazer sonhar. Estavam já tão manuseados que algumas folhas se soltavam, amarelecidas e com um cheiro peculiar. Num aniversário, recebi de um tio, grande leitor, um exemplar mais moderno, sem a encadernação de tecido a que estava habituada. Era O Raio Verde e li-o de seguida, mas fiquei um pouco desolada. A história parte de um triângulo amoroso, quer dizer, tem no centro uma jovem casadoira com dois pretendentes. Um deles é imposto pela família e tem um nome que se está mesmo a ver que não dá para provocar qualquer paixão: Aristobulus Ursiclos. O outro chama-se Oliver (Oliveiros, na minha edição Bertrand) Sinclair, e é óbvio que à partida tem a vantagem da nomenclatura. Pressionada para se casar quando completa 18 anos, miss Helen Campbell - o caso passa-se na Escócia, daí o miss em vez de mademoiselle - inventa um capricho: primeiro tem de ver o raio verde. Tal como o eclipse que nos vai animar depois de amanhã, o raio verde é um fenómeno natural e raro. Não precisa de óculos às cores mas exige condições atmosféricas especiais e que o espectador esteja no sítio certo. A bordo do Clorinda partem todos à procura do raio que se vai fazendo difícil: só aparece, magnífico e definitivo, na página 176. A decisão amorosa é tomada como deve ser: o livro tem um fim feliz e mais não digo.

"Ora o que então me desolou naquele tempo foi não fazer a mais pequena ideia do que seria o dito raio, mas sobretudo ler uma história romântica em vez de um livro de aventuras como a Viagem ao Centro da Terra ou A Volta ao Mundo em 80 Dias. Numa daquelas relações de ideias orientadas por sinapses bizarras e pormenores vários, pensei no raio verde a propósito do eclipse. É hoje muito fácil descodificar estas coisas, basta pesquisar na internet. Pelo sim pelo não, tenho o livro ao meu lado para verificar pormenores. Percebi agora o que é o raio verde e aproveitei para ler muita coisa sobre Jules Verne, um Júlio como dizíamos naquele tempo em que se traduzia nomes a torto e a direito.

"Às voltas nas estantes, encontro agora uns óculos para ver gravuras a três dimensões, num livro antigo com fotos de cores desfasadas, mas têm a lente verde em vez de azul. Será que posso usá-los para ver o eclipse?"


in DN 18 – 3 - 2015

Ler também: 

No equinócio da Primavera, a Lua vai tapar o Sol e as marés vão ser maiores (clicar)

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

"Os portugueses que morreram no 11 de Setembro" (Jornal Sol):


Uma interessante referência a uma história pouco conhecida, a dos portugueses que morreram no 11 de Setembro de 2001, artigo publicado no jornal Sol e transcrito por Paula Cabeçadas, no blogue Suite de Idéias:

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O SOL NEM SEMPRE É AMARELO


A Nasa acaba de revelar algumas das suas observações sobre o "astro rei", concluindo que o amarelo nem sempre é a cor dominante do Sol.
Já se sabia que o Sol quando nasce NÃO é para todos! Agora também nos tiram a grandeza do amarelo solar?
Abrir uma janela e deixar a luz do sol entrar-nos pela alma a dentro é um momento sempre inesquecível. 
Um dia de Sol, ainda por cima se estivermos perto do mar, é um convite à vida e a alguma esperança.
Pela minha parte até gostava de ver o Sol a mudar de cores todos os dias.


El Sol no siempre es amarillo - Público.es(clicar para ler)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O AVISO QUE VEM DO SOL: Los científicos alertan de la posibilidad de una tormenta solar «catastrófica»



Este artigo não tenta lançar o pânico, mas apenas um aviso para o modo como estamos cada vez mais dependentes de certas tecnologias que podem ser falíveis...basta um "sopro" do Sol para ficarmos sem computadores, sem transportes aéreos ou sem electricidade durante semanas ou meses... Segundo os cientistas o Sol está-nos a avisar e os próximos 11 anos vão ser cruciais para conseguirmos defender as novas tecnologias dos seus próprios constrangimentos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A NOÇÃO DA NOSSA PEQUENEZ:El Sol lanza su llamarada más potente



El Sol lanza su llamarada más potente - ABC.es (clicar para ler a notícia).

Os seus efeitos vão-se fazer sentir a partir de hoje...mas não é o fim do mundo... apenas o Sol a recordar-nos da nossa pequena dimensão.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

...Sem Cometários !

(primeira página do Sol, amanhã nas bancas)