Foi um dos maiores bluff´s da política internacional, criador da
chamada “terceira via” que, em Portugal, teve comoo principal seguidor, José
Sócrates.
Foi o primeiro de uma geração de políticos europeus, ditos “modernos”. “cosmopolitas”,
mas que acabaram, todos, abrindo caminho ao desastre que se vive da Europa e no
Mundo.
Sonhou “espalhar” a “democracia” e a “liberdade” pelo mundo, através do
poder das armas.
Ao seu lado estiveram políticos como Bush, Barroso e Aznar que lançaram
o Médio Oriente no caos com as consequências que todos conhecemos.
Blair continua a defender-se, argumentando que o Iraque “está melhor
sem Saddam” (!!!). Mas essa mentira é desmentida pelos próprios iraquianos que
então saudaram a queda do ditador, como Khadim,
“o iraquiano que odiava Saddam e deu em 2003 o primeiro golpe na estátua do
ditador derrubada em Bagdad” e que hoje , diz “de forma lapidar à BBC: “Saddam foi-se, mas
agora temos mil Saddams.” Bush imaginava um “efeito dominó” de democracias, mas
foi o contrário disso que ele (ajudado por Blair) legou ao mundo” (in Público
on-line).
Com a divulgação, ontem , ao fim de sete anos de investigação, do
inquérito que condena Blair, está aberta a porta para o condenar, a ele e aos políticos
que o apoiaram (Bush, Barroso e Aznar e muitos outros), por crimes de guerra
contar a humanidade. Pelo menos é isso que as associações dos familiares mortos
no Iraque, na Grã-Bretanha, estão apostados em fazer.
Nisso o excelente filme de Roman Polanski, de 2010, “O Escritor Fantasma”, era premonitório, uma metáfora sobre Blair, aqui transformado em "Lang":