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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Volta “Tony”, NÃO estás perdoado!!


Foi um dos maiores bluff´s da política internacional, criador da chamada “terceira via” que, em Portugal, teve comoo principal seguidor, José Sócrates.

Foi o primeiro de uma geração de políticos europeus, ditos “modernos”. “cosmopolitas”, mas que acabaram, todos, abrindo caminho ao desastre que se vive da Europa e no Mundo.

Sonhou “espalhar” a “democracia” e a “liberdade” pelo mundo, através do poder das armas.

Ao seu lado estiveram políticos como Bush, Barroso e Aznar que lançaram o Médio Oriente no caos com as consequências que todos conhecemos.

Blair continua a defender-se, argumentando que o Iraque “está melhor sem Saddam” (!!!). Mas essa mentira é desmentida pelos próprios iraquianos que então  saudaram a queda do ditador, como Khadim, “o iraquiano que odiava Saddam e deu em 2003 o primeiro golpe na estátua do ditador derrubada em Bagdad” e que hoje , diz  “de forma lapidar à BBC: “Saddam foi-se, mas agora temos mil Saddams.” Bush imaginava um “efeito dominó” de democracias, mas foi o contrário disso que ele (ajudado por Blair) legou ao mundo” (in Público on-line).

Com a divulgação, ontem , ao fim de sete anos de investigação, do inquérito que condena Blair, está aberta a porta para o condenar, a ele e aos políticos que o apoiaram (Bush, Barroso e Aznar e muitos outros), por crimes de guerra contar a humanidade. Pelo menos é isso que as associações dos familiares mortos no Iraque, na Grã-Bretanha, estão apostados em fazer.

Nisso o excelente filme de Roman Polanski, de 2010,  “O Escritor Fantasma”, era premonitório, uma metáfora sobre Blair, aqui transformado em "Lang":

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Bagdad à beira de cair nas mãos de extremistas islâmicos, ainda piores que a Al Qaeda:


Enquanto a Europa anda distraida com as suas pequenas guerras de poder e em agradar aos "mercados", Bagdad está à beira de cair nas mãos de radicais islâmicos,ainda piores que a Al Qaeda ( ver a propósito :Más brutal que Al Qaeda | Internacional | EL PAÍS (clicar para ler)).

É bom não esquecer que foi a forma irresponsável como, no passado recente, Bush jr. e Tony Blair, com o apoio de Barroso, destruiriam os equilíbrios estratégicos no Iraque e do Médio Oriente que permitiu potenciar a influência e o poder desses grupos.

É bom não esquecer que a pressa da NATO em derrubar o ditador Kadafhy, sem pensar em alternativas, deu força ao radicalismo islâmico, que aí passaram a ter uma base permanente de apoio .

É bom também não esquecer que a forma como o ocidente lidou com a situação dramática que se vive na Síria, contribuiu para que esses grupos extremistas tivessem ganho influência no Médio Oriente e conseguido avançar militarmente no Iraque.

Não deixa de ser irónico que agora, para que o extremismo islâmico não se instale numa vasta zona do Iraque, que pode estender-se a todo o país, iniciando daí a destabilização total do Médio Oriente e do Mediterrâneo ( e a prazo da Europa) seja determinante a oposição que lhe é feita pelo...Irão (!!!) ...pela ....Síria(!!!) e ....pela Rússia (!!!!)....