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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Passos, Cavaco e Barroso…as aventuras dos três estarolas…




Espero que o termo “estarola” não seja passível de levar um processo em cima…mas com essa gente tudo é possível…Adiante:


Um destes dias Passos Coelho “convidava” os professores a juntarem-se à Greve Geral convocada pelas duas centrais sindicais para o próximo dia 27, com o pretexto de evitarem assim uma greve aos exames.


Foi a primeira vez na minha vida, desde os “saudosos” tempos de Pinheiro de Azevedo, “responsável” pela primeira e única greve feita por um conselho de ministros, que vejo um primeiro-ministro a “convocar” uma classe profissional para participar numa greve geral. O pretexto era evitar a tal greve aos exames, só que o primeiro-ministro, por ignorância ou estupidez (ups!...mais outro prego para um processo…), “esqueceu-se” que, no dia da greve geral ….também se realizam exames…


Segunda “estarolice”:


Neste “reino” cada vez mais surrealista da política nacional e europeia, Cavaco Silva deu uma entrevista sugerindo “despedir” o FMI da troika!!!


Não deixa de ser estranho que se apontem baterias ao “polícia bom” dessa troika, a única organização que, no meio desta gente, ainda revela algum bom senso, alguma preocupação com o crescimento, algumas reservas ao modelo “austeritário” imposto pela Comissão Europeia e pelo BCE, e aquela organização que empresta dinheiro a juros comportáveis e realistas…


Ao que parece Cavaco Silva tornou-se o porta-voz do incómodo que as últimas declarações daquela organização, criticando o modelo seguido na União Europeia para resgatar os  países em dificuldades, provocou junto dos irresponsáveis comissários europeus.


Como cereja em cima do bolo temos o silêncio do sr. Barroso em relação ao crime, contra a liberdade de imprensa, cometido pelo governo grego , ao encerrar, na forma como o fez,  os canais estatais de comunicação social.


Se o que se passou na Grécia tivesse acontecido em Cuba, na China ou na Venezuela, já andava toda essa gente a comentar os atentados à liberdade de expressão.


Como isso se passa num país da União Europeia, o silêncio já se torna “ruidoso”. Tal silêncio só se “percebe” porque aquele atentado à liberdade foi cometido em nome da austeridade e da troika e, ao que parece, com a conivência da Comissão Europeia…


Da Comissão Europeia, uma organização não eleita e que funciona cada vez mais como uma ditadura que governa a mando do sector financeiro contra os seus cidadãos, já nada é de espantar…recorde-se aliás o silêncio em relação ao que se está a passar na Hungria ou o mesmo silêncio em relação à repressão policial na Turquia…


Até quando vamos continuara a aturar esta gente?


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Eleições no Açores: Depois de ser derrotado na rua, Passos Coelho começa a ser derrotado nas urnas...



Passos Coelho sofreu uma esmagadora derrota pessoal nos Açores, como o próprio reconheceu, apesar do “rampa fundos” Luís Filipe Menezes já ter vindo em defesa do chefe, atribuindo aos PSD regional a responsabilidade por essa humilhação eleitoral.

Menezes não quer ver que o que se passou nos Açores é um forte aviso para todos os autarcas do PSD, que não serão poupados nas eleições autárquicas do próximo ano, não só, e principalmente, os que se colarem ao governo, como é o seu caso, mas também aqueles que se tentarem demarcar, como aconteceu com Berta Cabral nos Açores.

Ainda há poucos meses a candidata do PSD aparecia na liderança de todas as sondagens. A sua derrota não se deve à falta de carisma ou de qualidade da candidata, mas à identificação da sua candidatura com um governo que está isolado no país e que aparece cada vez mais como responsável pela crescente degradação do nível de vida e dos direitos dos cidadãos.

O resultado das políticas deste governo estão a levar a “sigla” PSD , apresentando-se ela como se apresentar nas próximas eleições autárquicas, à classificação de “lixo” no “mercado eleitoral”.

Pela primeira vez os protestos da rua, ignorados, desvalorizados e ridicularizados pela liderança do PSD, tiveram significado eleitoral.

Mas o PS também devia aprender com a lição do Açores. Não é por acaso que esta vitória esmagadora tem por detrás Carlos César, que sempre se demarcou, de forma consequente, de José Sócrates. A sombra dos desvarios socráticos continuam a pairar sobre o PS e, se este não se demarcar de forma efectiva do desastre dessa governação, pouco irá beneficiar com a  situação, como avisam todas as sondagens conhecidas. 

É evidente que agora para Passos Coelho é sempre a descer. Claro que Coelho se está a “lixar para as eleições”, como se está a “lixar” para os protestos de rua e, claro, para os cidadãos e trabalhadores no geral. Só a troika e a srª Merkel, que o visita no dia 12 de Novembro, ainda lhe pode valer…mas o país já se está a “lixar” para ele…

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

JOGOS DE PODER E TRÁFICO DE INFLUÊCIAS EM PORTUGAL: O programa Foral era tutelado por Miguel Relvas, então secretário de Estado da Administração Local

Há quem diga que cada povo tem os governantes que merece, uma verdade ainda mais evidente quando esses governantes chegam ao poder por via democrática.

Mas isso seria verdade se, na altura de se votar, estivessemos na posse de toda a informação ou se tivessemos políticos sem nada a esconder e que cumprissem as promessas e os programas eleitorais com que são eleitos. Nada disto é verdade em Portugal, e um novo caso vem revelar a falta de ética da nossa classe política.

Mais uma vez a história repete-se, depois das aldrabices do tempo de Sócrates, vêm agora ao de cima o envolvimento dos actuais governantes em esquemas pouco éticos de tráfico de influências e de aproveitamento dos cargos políticos para controlar milhões dos fundos europeus em proveito próprio e para  empregar os boys. 

Estamos hoje a pagar por essa falta de ética da nossa classe política...

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O "CONTRIBUTO" DE PASSOS COELHO PARA AS MANIFESTAÇÕES DE 15 E DE 29 De SETEMBO:

Alguns ingénuos ainda acreditavam que Passos Coelho aproveitasse esta entrevista para arrepiar caminho ou explicar convenientemente o inexplicável.
É acreditar de mais nas capacidades de um idiota chapado transformado por mero acaso histórico em Primeiro-Ministro.
É caso para dizer que esta entrevista foi um bom contributo para apelar às manifestações de 15 e de 29 de Setembro.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

SEM COMENTÁRIOS....Pedro Passos Coelho -- Best of 2010-2011

Momentos para recordar, como documento   para a História da Mentira e da Aldrabice em Portugal (Fonte: AVATAR).

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O "MOMENTO TITANIC" DE PEDRO PASSOS COELHO


A decisão ontem tomada pelo Tribunal Constitucional sobre a inconstitucionalidade dos cortes dos subsídios de férias e de Natal à Função Pública e aos Pensionistas veio num dos piores momentos para o governo e para a sua estratégia de austeridade.

Começa a ser evidente, agora com dados estatísticos, aquilo que muita gente, que não estava dominada pela cegueira ideológica da austeridade, já previa: os cortes salariais e nos subsídios, o aumento dos impostos, os cortes cegos nas funções sociais do estado, o total desrespeito pelos direitos dos cidadãos, só conseguem gerar desemprego, falências, pobreza generalizada, quebra nas receitas do estado, descalabro na economia, paralisação do comércio interno e recessão.

Este governo elegeu como principais alvos da sua cegueira ideológica os funcionários públicos e as funções sociais do estado, que sempre apresentou como responsáveis pelo deficit orçamental e pela crise actual, por isso considerou que, cortando a eito, iria conseguir travar o descalabro financeiro do Estado.

Os salários foram cortados há mais de ano e meio, ainda no governo Sócrates, as carreiras congeladas, cortou-se nos subsídios e o deficit, em vez de baixar, continua com valores idênticos, se não mesmo superiores, sendo esta a prova máxima que o problema não reside nos salários dos trabalhadores ou nas funções sociais. E explicar isto a um primeiro-ministro cego pela certeza das suas convicções neoliberais?

Agora vem o Tribunal Constitucional, desautorizando o Presidente da República que pouco tem feito em defesa da Constituição face às medidas do governo, nessa que devia ser a sua principal função, registar a inconstitucionalidade dos cortes dos subsídios na Função Pública por violar o princípio da igualdade.

Claro que essa posição apresenta algumas incongruências, desde logo por não condenar de forma clara os cortes salariais como uma dessas violações em relação ao principio redistributivo dos sacrifícios que deviam ser extensivos a outras formas de rendimento de forma equitativa.

Depois, por considerar inconstitucional uma medida, mas permitir que ela vigore nesta ano!!?

Mas, enfim, já é alguma coisa.

O grave é que o Primeiro-Ministro não tenha percebido nada do que lhe está a acontecer e ao seu programa de austeridade, e venha insistir no seu projecto radical de cortar no sector trabalho, ameaçando agora estender as medidas que tomou no sector público ao sector privado, mantendo a sua teimosia em manter os prazos e as condições negociadas com a “troika”.

Será, contudo, importante recordar que os cortes nos subsídios não faziam parte do memorando com a troika e se enquadraram na posição ideologicamente preconceituosa do actual governo de “ir para além da troika” e aproveitar as situação para justificar o seu ódio ao funcionário público, aos que trabalham e produzem e ao rudimentar Estado Social existente, ao mesmo tempo que proclama o seu “amor” pela srª Merkel, pelo sector financeiro, pelos grandes interesse instalados, públicos ou privados, confirmado pelas suas medidas .

O que  Pedro Passos Coelho ainda não parece ter percebido é que este é o seu “momento Titanic”…

quinta-feira, 7 de junho de 2012

D. Januário Torgal «chocado» com declarações de Passos Coelho.

Quando o país anda distraido com "futebóis" e "promoções", é preciso que existam vozes atentas que denunciem a desfaçatez dos nossogovernantes.
É o caso de D. Januário Torgal Ferreira, cujas declarações de indignação em relação às últimas declarações do primeiro-mnistro podem ser lido em baixo:

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O RESPIGO DA SEMANA: Ricardo Araújo Pereira dá "idéias" a Passos Coelho



A utopia no bolso

Por Ricardo Araújo Pereira

“Quando Pedro Passos Coelho reconheceu que o nível da carga fiscal, no nosso país, é insuportável, mostrou a todos que a direita também pode ser sonhadora. Que pode ambicionar ir além do possível, rejeitar o espartilho do realismo e tomar viável aquilo que, à primeira vista, parece não passar de uma fantasia. O primeiro-ministro admite que a carga fiscal é insuportável, mas não é por isso que deixa de pedir aos portugueses que a suportem. Suportem o insuportável, diz ele. Passos Coelho descobriu uma utopia na nossa algibeira.

“Acaba por ser reconfortante que, em tempos de crise, um chefe de Governo faça sonhar o povo e adopte um discurso em que a política se deixa permear pela poesia. A política não é boa, e a poesia também não, mas não há dúvida de que uma anda a permear a outra. Além de deverem suportar o insuportável, os portugueses são incentivados a olhar para o desemprego como uma oportunidade. Os rústicos que olhavam para o desemprego como desemprego devem estar bem envergonhados. Pois que façam também desse embaraço uma oportunidade: procurem a poesia no desemprego. E, como sonhar não custa dinheiro, sigamos o exemplo de Passos Coelho e descortinemos oportunidades em todas as desgraças. Porquê ficar apenas pelo desemprego? Os acidentes rodoviários são uma oportunidade para trocar de carro. Os incêndios são uma oportunidade para organizar uma grande churrascada com amigos. As cheias são uma oportunidade para fazer um passeio de barco bem romântico. E a cadeia é uma oportunidade para descansar e descobrir novas sensações no duche.

O desemprego talvez seja a oportunidade mais promissora, e por isso aquela que o Governo mais acarinha. Parece que certas empresas estão a preparar oportunidades colectivas. A indemnização por despedimento tende a desaparecer.

A única formalidade a cumprir cabe ao trabalhador despedido, que deve dirigir-se ao seu ex-empregador para lhe agradecer a oportunidade. Depois de beneficiar dessa oportunidade, deve aproveitá-la para empreender e inovar. A maior parte dos desempregados reduz estas actividades ao mínimo, e limita-se atentar empreender uma ou duas refeições quentes por dia e inovar pagando contas para as quais não tem dinheiro. O problema é que a oportunidade do desemprego esgota-se na eventualidade, felizmente remota, de o desempregado encontrar emprego. Nessa altura, perdeu a oportunidade. E, embora não mereça, talvez deva receber nova oportunidade, até para animar a sua vida. O ideal é manter-se desempregado, estado em que se mantém permanentemente a aproveitar a oportunidade. É possível que haja quem não aguente e morra. Mas a morte, não sei se já adivinharam, é uma oportunidade. Para fertilizar a terra, por exemplo. É aproveitar, portugueses".

In  VISÃO de 17 de Maio de 2012.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

As Amêndoas Amargas do Coelho...da Páscoa...



O governo tem andado frenético a anunciar más notícias nesta semana "pascal":
- segundo as suas “previsões”, o  desemprego vai continuar a subir (…até quando?), e anuncia-as como se esta já fosse uma situação natural, mas com a “admiração” dos ignorantes!!!
- os funcionários públicos e os pensionistas vão ter mais um ano do que aquilo que estava previsto sem receberem os  “subsídios” de férias e de natal (…e, presume-se, continuando com os cortes médios de 5% nos vencimentos!!!), mas não se garantindo que alguma vez esse valor venha a ser reposto (dúvida pertinente quando nos deparamos com governantes sem palavra e aldrabões);
- …e agora a notícia do dia: entra amanhã em vigor a medida que suspende as reformas antecipadas na Segurança Social (…presume-se que quem desconta para a Caixa Geral de Aposentações vai ficar fora desta “sacanagem”…ou não??).
Esta última notícia revela uma grande trapalhada: foi aprovada em Conselho de Ministros no passado dia 29 de Março e entregue ao Presidente da República no mais estrito segredo, para ser publicado em Diário da República  este tarde e entrar em vigor amanhã (sexta-feira Santa!!!).
Cinicamente, no diploma que suspende as reformas antecipadas, aceita-se que quem tenha feito o pedido até “hoje” (só se forem para as portas da segurança social obrigando-a a abrir e a fazer horas extraordinárias…pagas ao desbarato…) ainda veja o seu pedido aceite…
Este tipo de atitude, para além de revelar a “confiança” e o “respeito” deste governo pelos seus cidadãos, ao que parece será inconstitucional, por ser feito desta forma ignóbil, sem as consultas devidas aos parceiros sociais e ao parlamento….mas isso não é problema para quem faz da Constituição um mero verbo de encher.
…e sobre a cobarde atitude do Presidente da República que assinou por baixo aquele vergonhoso diploma, sem pestanejar, ela fala por si…
…é caso para dizer…a  nossa cada vez mais triste democracia está entregue à “bicharada”…

Governo proíbe reformas antecipadas até fim da ajuda externa- A Escolha do Editor - Jornal de negócios online (clicar para ler)