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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

10 Fotografias para dar as despedidas de 2009

Num ano marcado pelas questões climatéricas, com a realização da falhada Cimeira de Copenhaga e os violentos temporais de fim de ano, um pouco por toda a Europa, o Telegraph lembrou-se de evocar o ano de 2009 através da edição de uma série de fotografias que têm a situação climatérica como tema.

É o “clima” na sua imagem, ora aterradora, ora de extrema beleza , ora dramática, ora poética.
Com a divulgação de algumas dessas imagens despedimo-nos deste ano de 2009, DESEJANDO A TODOS OS NOSSOS AMIGOS E SEGUIDORES UM 2010 MELHOR DO QUE ESTE QUE HOJE ACABA.
Com um abraço, aqui ficam as fotografias do Telegraph:



Pássaro no gelo do Kentucky



Queda de granizo na Austrália


Os efeitos do furacão Rick numa estância balnear do México



Gelo em Paris, na Praça da Concórdia



Trovoada sobre S. Francisco, iluminando a Golden Gate.



Relâmpago sobre Joanesburgo



Trovoada sobre Westeminster em Londres.



Um céu ameaçador sobre S. Paulo.


Um tornado no Colorado



A formação de um tornado no mar da Indonésia.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Começa-se a Fazer o Balanço do Efeito dos Temporais que têm assolado a região de Torres Vedras.


Há pouco abateu-se mais uma trovoada, acompanhada de forte, embora curto aguaceiro, em Torres Vedras.
Hoje à tarde os vales junto a Gibraltar, Ponte do Rol e Casalinhos estavam bastante alagados.
Entretanto continua-se a fazer o balanço dos estragos do "tornado" do dia 23, como anuncia hoje o Público on-line:

"O director regional de Agricultura de Lisboa e Vale do Tejo disse hoje, em Torres Vedras, que os prejuízos no sector agrícola causados pelo mau tempo rondam os 40 milhões de euros.

"Estamos a falar em mil postos de trabalho [afectados], o que é de grande relevância, e prejuízos na casa dos 40 milhões de euros", afirmou José Canha, após o levantamento efectuado junto dos agricultores.
O responsável revelou que dos 600 hectares de estufas "40 por cento estão destruídos na sua totalidade e outros 40 por cento com destruição parcial", afectando sobretudo a fileira dos hortícolas.
O levantamento efectuado aponta também para 100 hectares de morangos com abrigos destruídos, o que "afecta o potencial produtivo" desta cultura.
Telhados de várias explorações pecuárias voaram, pondo em causa o abrigo dos animais, além de estragos em armazéns de apoio à actividade agrícola e em centrais hortícolas.
O director regional revelou que o levantamento vai ser entregue ao ministro da Agricultura, sendo considerado um documento importante para que sejam decididos os apoios para o sector, na reunião do Conselho de Ministros de quarta-feira.
José Canha sublinhou que "para repor o potencial produtivo é preciso pagar" de imediato, já que os agricultores estão descapitalizados e sem recursos para recorrer apenas à linha de financiamento de 50 por cento a fundo perdido, já anunciada na semana passada.
Neste sentido, o director regional admitiu que as instituições bancárias poderão vir a associar-se às medidas a anunciar pelo Governo no sentido de flexibilizar o crédito, através de linhas de financiamento com juros bonificados.
José Calha falava após uma reunião na freguesia de A-dos-Cunhados (Torres Vedras) com 11 associações de agricultores e organizações de produtores, representativas de 500 a 600 agricultores dos concelhos de Torres Vedras e Lourinhã".

in Público, 29 de Dezembro de 2009, de acordo com notícia da LUSA

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ordens do Dia de Beresford (8) Dezembro de 1809


Depois de semanas de alguma estabilidade, o Quartel General de Beresford, do qual eram emanadas as Ordens do Dia, revelou alguma movimentação, reflexo dos preparativos para a defesa de Lisboa, como se pode ver na lista abaixo transcrita, elaborada com base na indicação da origem das ordens:

1 de Dezembro de 1809 a 7 de Dezembro – Quartel estabelecido no Calhariz
8 de Dezembro – em Torres Vedras.
9 de Dezembro – em Peniche.
10 de Dezembro – em Caldas da Rainha.
11 de Dezembro – em Alcobaça.
12 e 13 de Dezembro – em Leiria.
14 a 19 de Dezembro – em Tomar.
20 de Dezembro – no Calhariz [?].
21 de Dezembro – na Golegã.
22 de Dezembro – em Torres Novas.
23 a 31 de Dezembro – em Tomar.

A maior parte das Ordens do Dia revelam a preocupação com várias promoções de militares ou as reforma dos mesmos, num afã que denota uma tarefa já muito avançada na reorganização do exército português.

O Elogio aos Regimentos de Infantaria nº 4 e nº 10, pela “excellente disciplina”, mas também pela sua apparencia”, é igualmente prova dessas situação. Beresforde propôs que esses regimentos fossem recompensados com “licença a dez homens por Companhia por quinze dias” (OD, 15 de Dezembro de 1809). Ao longo do mês tais elogios serão extensíveis a outros regimentos.

Também o é o decreto régio aumentando o salário dos oficiais a partir de Janeiro de 1810 (OD de 27 de Dezembro de 2009).

Nesse mesmo mês de Dezembro deu-se conta da sentença proferida em Conselho de Guerra acerca das “atrocidades commettidas contra a pessoa do Tenente General Bernardim Freire de Andrade, muitos Officiaes do seu Estado Maior, e outras pessoas mortas, ou prezas em tumultos populares, com o pretexto de traição” ocorridos no Minho no principio do ano (OD, de 20 de Dezembro de 1809).


Um dos primeiros objectivos de Beresford , a criação de um exército disciplinado e hierarquicamente organizado, parecia estar concretizado no final desse ano de 1809.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Teerão mais uma vez a ferro e fogo.


As agências internacionais estão a avançar com um total de oito mortos,um deles sobrinho do líder da oposição, Moussavi, derotado nas últimas eleições do Irão.
Registam-se ainda dezenas de feridos e presos nas ruas de Teerão
São impressionantes as fotografias que estão a ser divulgadas, muitas de agências internacionais, mas outras divulgadas por blogues iranianos.










































AINDA O TORNADO EM Stª CRUZ (Torres Vedras)


Podem ver mais imagens da tragédia que se abateu sobre Torres Vedras, em especial sobre Stª Cruz, nas fotografias de PAULA PEREIRA FERNANDES, no meu blogue VEDROGRAFIAS.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Eu sobrevivi ao ciclone de 2009 (em Torres Vedras)


Aqui por Torres Vedras foi um verdadeiro pandemónio, principalmente entre as 4 e as 5 da manhã.
Por aqui toda a gente acordou com o ruído do vento.
Vasos pelo ar, lixo sugado dos caixotes, folhas e ramos desfilavam a alta velocidade pelas ruas.
Na zona do Pingo Doce foram arrancadas várias árvores pela raiz, painéis publicitários foram desfeitos, espalhando pedaços de ferro, vidro e plástico por todo o lado.
Impressionante uma laje que se desprendeu de alguma varanda e ficou espetada como uma faca na relva do parque infantil aqui da zona.

Embora a electricidade nunca tivesse faltado aqui em casa, toda a zona antiga da cidade da Rua Teresa de Jesus Pereira para sul ficou sem luz quase todo o dia.
Ao longo do dia fui percebendo o grau de destruição aqui na cidade. Na escola Henriques Nogueira foram arrancadas várias telhas dos pavilhões do CNO.
Na Av. 5 de Outubro foram alguns candeeiros dobrados com a força do vento, arrastando consigo as iluminações de Natal. O jardim da Graça e o Choupal foram bastante atingidos.
Mas o pior aconteceu perto do litoral. O Parque de Campismo foi parcialmente destruído, com caravanas pelo ar. Na Praia Azul a antiga colónia sofreu muitos danos.
O mais impressionante aconteceu no Pinhal dos Casalinhos. Grande parte dos pinheiros jazem pelo chão, como se uma ceifeira gigante os tivesse derrubado.
Entre Santa Cruz e Torres Vedras, ao longo do vale do Sizandro, é onde existe maior destruição.
A luz ainda falta agora, ao início da noite, em grande parte da zona rural do concelho.












terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Natal e Arte


Assim se comemora o natal no Tate Britain (ver mais no nosso blog A Forma e a Luz)

SANTANA SÓCRATES


Nunca percebi o modo diferenciado como a nossa imprensa tratou Santana Lopes e José Sócrates.
Ambos conheceram alguma projecção pública na televisão num frente a frente que se realizava no início deste século.
Santana Lopes saltou do programa para o cargo de primeiro-ministro quando Durão Barroso abandonou o barco.
José Sócrates, até então menos conhecido do público que o primeiro, saltou para a direcção do PS e daí par primeiro-ministro, muito por influência das jogadas de bastidores de Jorge Sampaio.

Entre os dois não existiam, à partida, grandes diferenças. Ambos tinham o dom da palavra, sabiam vender a sua imagem à comunicação social, eram demagógicos quanto baste, usavam o pragmatismo para disfarçar a falta de coerência política e ideológica, ambos eram ambiciosos e vaidosos.
Apenas uma diferença os separava. Enquanto Santana Lopes era um homem autêntico, que fazia da sua vida um livro aberto, Sócrates mantinha uma imagem mais resguardada, deixando transpirar para a imprensa cor de rosa apenas aquilo que contribuísse para criar a imagem que mais lhe convinha às suas ambições políticas.
Talvez por isso Santana começou a perder o pé na comunicação social, enquanto Sócrates ganhava apoios cada vez maiores junto dela.

Santana Lopes pouco tempo teve para demonstrar o que valia como primeiro-ministro. Incapaz de lidar com as intrigas e rasteiras da comunicação social, qualquer deslize do seu governo tornava-se um pesadelo.
Nos bastidores Sampaio conspirava para expurgar o PS da sua ala esquerda, aproveitando-se do caso Casa Pia para fritar em lume brando Ferra Rodrigues.
Quando essa ala foi de vez afastada e José Sócrates acendeu ao poder, Jorge Sampaio só esperou por um pequeno pretexto, com o apoio da comunicação social, para derrubar Santana Lopes, convocar eleições antecipadas e entregar de bandeja o poder a José Sócrates.

Os deslizes de Sócrates foram-se revelando mais graves e frequentes que os de Santana, a incompetência e a truculência da sua governação muito mais desastrosa que a revelada por Santana Lopes, mas os comentadores, jornalistas e economistas continuaram a delirar com a “competência” e “coragem” da sua governação.

O jeito de José Sócrates para lidar com a comunicação social tem-se revelado o seu melhor seguro de vida política, mas começa a cansar, e quando cansa, a comunicação social, que gosta tanto de navegar na onda da frente, vai ser, a prazo, a coveira dessa politica, pois, tão rápida como é a promover políticos como quem promove sabonetes, também rapidamente destrói os mitos que criou, gerando outros novos, numa voragem que é a razão de ser da maior parte dessa comunicação social.

Recordar a Batalha de Torres Vedras de 22 de Dezembro de 1846


“Batalha de Torres Vedros(sic)” Reprodução de uma estampa existente no Arquivo Municipal de Torres Vedras. Sabemos existir uma gravura igual na Biblioteca Nacinal de Lisboa. Desconhecemos qual delas é a original. Note-se a figura da rainha, as cabras (os “cabralistas”) e a figura por elas transportada numa maca (Mouzinho?).“Quando a rainha soube da morte e aprisionamento dos bravos, saiu às janelas do palácio e como uma bacante gritou para a sua guarda: “Vitória! Vitória !Vitória” (Espectro, citado por Oliveira Martins).

(Ler documento da época e estudo no nosso blogue VEDROGRAFIAS)