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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Miguel Relvas, , Passos Coelho, Carlos Costa, Dias Loureiro, José Luís Arnaut, Francisco Nogueira Pinto, BPN, Efisa, Tecnofarma...e o que mais se verá...mas está "tudo legal!!!"

Passos Coelho anda por aí a passear-se, comportando-se como virgem ofendida e como se ainda fosse primeiro-ministro(Portas, por sua vez, procura não dar muito nas vistas, desde que no outro dia, de relance, foi divulgada uma notícia sobre o seu envolvimento nos obscuros negócios dos "Panduro"...).

O insuspeito comentador de direita João Miguel Tavares, na crónica, que transcrevemos em baixo, vem recordar as ligações suspeitas de Passos Coelho com o mundo das negociatas, a propósito do caso (mais um) do banco (??) Efisa, com ligações ao amigo ( e mentor) de sempre de Coelho, o "insuspeito" Miguel Relvas.

João Miguel Tavares veste a pele de jornalista e mostra como esse caso é mais que suspeito e merece que se esteja atento ao seu desenvolvimento:

"Miguel Relvas, o Efisa e a selva

Por JOÃO MIGUEL TAVARES , in Público de 16/02/2016 .

“Pedro Passos Coelho foi entrevistado no fim-de-semana [13 de Fevereiro] pelo Jornal de Notícias, e quando questionado acerca da venda do banco Efisa a uma sociedade com ligações a Miguel Relvas, respondeu: “Isso é um não-assunto.” Ora, se o ex-primeiro-ministro considera o tema um “não-assunto”, eu considero meu dever esclarecer-lhe porque é que o Efisa não só é um assunto, como é um assunto muito feio.

“Nos últimos dois anos, o Estado, através da Parparticipadas – sociedade anónima criada em 2010 para gerir o processo de reprivatização do BPN –, injectou 90 milhões de euros no Efisa. A última injecção, de 12,5 milhões, foi feita em Janeiro, antes da venda do antigo banco de investimento do BPN à Pivot SGPS. Essa venda terá sido realizada por um valor a rondar os 38 milhões de euros. Segundo o Tribunal de Contas, o preço do BPN para os contribuintes já vai em 2,7 mil milhões, estimando-se que o buraco possa derrapar até aos 5,5 mil milhões.

“O Efisa, como explicou ao Diário Económico o fundador e accionista da Pivot Ricardo Santos Silva, possui um trunfo precioso numa época em que se tornou bem mais difícil criar bancos: “uma licença bancária universal, que abre muitas oportunidades”. Oh, se abre – e quando cheira a oportunidades, logo surge Miguel Relvas e o seu oportuno nariz.

“Já depois de acordada a venda do Efisa, os jornais deram conta da entrada no capital da Pivot de um pequeno grupo de accionistas, entre os quais Relvas. Miguel Relvas, destacado ex-ministro do Estado, surge a fazer negócios com o Estado, para a compra de um banco. Mais. O actual presidente do veículo estatal Parparticipadas, que vendeu o Efisa à Pivot SGPS, chama-se Francisco Nogueira Leite. O mesmo Francisco Nogueira Leite que trabalhou com Pedro Passos Coelho na administração da Tecnoforma. A mesma Tecnoforma que em 2004 usou e abusou de fundos comunitários geridos pelo então secretário de Estado da Administração Local Miguel Relvas.

“E o não-assunto não fica por aqui. Miguel Relvas já havia trabalhado para o Efisa em 2007, prestando consultadoria ao banco no Brasil, numa altura em que era deputado do PSD e líder da Comissão das Obras Públicas. Tudo legal, claro. Até porque, em 2011, Relvas garantiu ao PÚBLICO que nunca recebeu “um cêntimo da Efisa”. Claro que não recebeu. Ele apenas recebeu da empresa Kapakonsult, da qual era administrador, e que na sua curta existência teve um único cliente: o banco de negócios do BPN, Efisa. Vamos então resumir. Relvas trabalhou para um banco que faliu. Trabalhou para o governo que geriu a falência desse banco. E agora recupera o banco devidamente recapitalizado pelo governo de que fez parte – não se está mesmo a ver que isto é um “não-assunto”?


“Uma achega final. Há quem recorde o papel de Dias Loureiro no BPN e garanta haver mãozinha sua neste negócio. A mim parece-me mera insinuação, fruto de más línguas. Estou certo que desde que o então ministro Miguel Relvas passou o réveillon de 2012 para 2013 no Copacabana Palace na companhia de José Luís Arnaut e Manuel Dias Loureiro, eles nunca mais voltaram a ver-se. Portanto, só resta à autoridade de supervisão apressar-se a conceder a idoneidade a Miguel Relvas, para que possa exercer com o garbo e a competência reconhecidas a profissão de banqueiro. Depois, é só enviar essa informação para Bruxelas, devidamente assinada por Carlos Costa, Governador do Banco da República das Bananas Anteriormente Conhecida como Portugal”.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

União Europeia investiga Passos Coelho, Miguel Relvas e Tecnoforma.



Esperemos que, como é costume, não se fique apenas pelas intenções, e que, mais uma vez, não se fique apenas pelo levantar de suspeitas sem se chegue a uma conclusão.

É do interesse dos visados e dos cidadãos deste país que, mais uma vez, a culpa não morra solteira.









quarta-feira, 3 de abril de 2013

O NOVO "CROMO" DE RELVAS: Relvas apresenta “embaixador” que conheceu no YouTube.

Não sei se devo classificar o Miguel Gonçalves, a grande descoberta de Relvas para "resolver" o desemprego jovem, como um charlatão de feira da era tecnológica, como um  Oliveira da Figueira do século XXI ou, simplesmente, como um grande cromo...
O homem foi apresentado pelo incrivel Relvas como o rosto do "renascido" e até agora fracassado programa "Impulso Jovem".
Logo no "espectáculo" de abertura o "vendedor" Gonçalves sugeriu aos jovens que não consigam "cem euros" para estudar, que "vendam pipocas". Par ele todos somos um produto para venda e por isso é de esperar que sugira as melhores maneiras dos jovens se venderem para encontrarem emprego, num país onde o governo ao qual pertence a idéia desta programa, o melhor que tem sugerido para o futuro dos jovens desempregados é...emigrarem.
O Gonçalves aceitou esta tarefa de "borla", provávelmente como exemplo para os jovens desempregados: a trabalhar de borla talvez arranjem emprego...
Vale a pena ver os "videos" "promocionais do Gonçalves, divulgados em baixo pelo Público:

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Oh Relvas, “vieste às aulas hoje”?





Invocar a liberdade de expressão para defender Relvas das manifestações de indignação de que foi alvo nos últimos dias, seria a atitude mais correcta de quem defende a democracia e a liberdade. Mas isso era num país normal, realmente democrático e livre, governado por gente normal que respeita a Constituição e as pessoas.


O problema de Relvas, apenas o elo mais fraco deste incrível governo, mas ao qual se podem juntar o inumano Gaspar e o incompetente e infantil Passos Coelho, é que soma atitudes de provocação atrás de provocação, contra os portugueses que sofrem as medidas de terrorismo social aplicadas por este governo, convidando jovens qualificados a abandonarem a sua “zona de conforto” e a emigrarem, ele que foi aquele que completou uma licenciatura com uma cadeira feita e quatro frequentadas, tendo-lhe sido dado uma equivalência a várias dezenas de cadeiras, algumas nem existentes, isto para além de outros factos ainda mal esclarecidos da sua vida “empresarial”.


Ora, quando num momento destes, com um currículo como o dele, Relvas entra numa escola onde os alunos têm de estudar para poderem tirar um diploma que muito provavelmente apenas lhes vai dar acesso  ao desemprego ou à emigração, o único futuro que ele e o governo dele têm para oferecer a esses jovens, o mínimo que se pode espera é manifestações de indignação por parte desses jovens.


Quando o governo, em defesa do seu ministro, declara que manifestações como essas “suscitam necessariamente o repúdio da parte de todos quantos prezam e defendem as liberdades individuais, designadamente o direito à livre expressão no respeito pelas regras democráticas”, esquece-se de duas coisas:


- nenhum governo até hoje, como este,  colocou em causa as “liberdades individuais” dos portugueses : o seu direito a uma vida decente, a um emprego e a um futuro digno, para si e para os seus, as verdadeiras “liberdades individuais”;


- nenhum governo até hoje, como este, colocou em causa as regras democráticas, desrespeitando todos os dias os direitos constitucionais e humanos em nome da protecção das aldrabices do mundo financeiro.


Seria bom  também  interrogarmo-nos sobre  o que é isso do “direito à livre expressão” quando a comunicação social é controlada pelos grandes interesses financeiros e enxameada por comentadores que apenas repetem até à exaustão a defesa da austeridade imposta por esse governo? A propósito recordamos aqui uma célebre frase, que é também um aviso, da autoria de Alexandre Herculano, que citamos de cor : “o que interessa a liberdade de expressão àqueles que nada têm?”.


Ontem, no meio da confusão geral que se viveu no ISCTE, alguém lançou ao ministro esta frase “assassina”: “Vieste às aulas hoje?”. Por enquanto vivemos no mero jogo das palavras e talvez seja bom que continue assim. É que, perante o aumento generalizado de indignação contra estes governantes, as suas medidas e as suas boçalidades provocadoras, deviam dar-se por contentes pela forma como têm sido interrompidos, pois isto é o menor mal que lhes pode acontecer .


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

JOGOS DE PODER E TRÁFICO DE INFLUÊCIAS EM PORTUGAL: O programa Foral era tutelado por Miguel Relvas, então secretário de Estado da Administração Local

Há quem diga que cada povo tem os governantes que merece, uma verdade ainda mais evidente quando esses governantes chegam ao poder por via democrática.

Mas isso seria verdade se, na altura de se votar, estivessemos na posse de toda a informação ou se tivessemos políticos sem nada a esconder e que cumprissem as promessas e os programas eleitorais com que são eleitos. Nada disto é verdade em Portugal, e um novo caso vem revelar a falta de ética da nossa classe política.

Mais uma vez a história repete-se, depois das aldrabices do tempo de Sócrates, vêm agora ao de cima o envolvimento dos actuais governantes em esquemas pouco éticos de tráfico de influências e de aproveitamento dos cargos políticos para controlar milhões dos fundos europeus em proveito próprio e para  empregar os boys. 

Estamos hoje a pagar por essa falta de ética da nossa classe política...