Voltamos hoje à divulgação de dados sobre a evolução mensal do Covid-19 no mundo, ao longo do mês de Novembro, comparando os dados divulgados pela OMS e registados em 31 de Outubro último, com os de 30 de Novembro passado.
TOTAL DE MORTOS POR COVID-19 em todo o MUNDO – 1 456 687 (1 182 747
no mês anterior).
União Europeia [27+RU] – 321 998 (subiu 1 lugar);
Estados Unidos – 263 946;
Brasil – 172 561;
Índia – 137
139;
Reino Unido – 58 245;
Itália – 54 904;
França – 51 965;
Irão
– 47 875 (subiu 1 lugar);
Espanha – 44 668;
Rússia – 39 895;
África do
Sul – 21 477;
Bélgica – 16 547;
Alemanha – 16 248;
Turquia – 13 558;
Canadá – 11 976;
Holanda – 9 336;
República Checa – 8 138 (subiu 2 lugares e ultrapassou a média
mundial);
China – 4 750;
Áustria
– 2 904 (subiu 3 lugares);
Israel – 2 831;
Grécia
– 2 321 (subiu 4 lugares);
Japão
– 2 119 (subiu 1 lugar);
Irlanda – 2 052;
Austrália – 907
(= ao mês anterior);
Dinamarca – 829;
Palestina – 807;
Coreia do
Sul – 526;
Finlândia – 393;
Angola
– 346 (subiu 1 lugar);
Noruega – 328;
Cuba – 134;
Islândia
– 26 (subiu 1 lugar).
Nova Zelândia – 25 (= ao mês anterior);
A Vermelho assinalamos os países que registaram uma subida de posição no trágico “ranking” da mortalidade. Assinale-se o caso da União Europeia que ultrapassou o número de mortos dos Estados Unidos, com mais de 100 mil mortos ao longo do mês de Novembro. A situação de agravamento foi acompanhada por vários países europeus, com destaque para a República Checa, a Áustria e a Grécia, países que ainda há poucos meses eram indicados como “exemplares” ou “inteligentes” Portugal acompanhou essa tendência, quase duplicando o número de votos ao longo do último mês.
(crescimento mensal da mortalidade acima dos 50%):
Grécia- 277,39 (60,57);
República Checa – 184, 34 (363, 10);
Áustria – 172,93 (34,68);
Islândia – 116,66 (20 ) (subiu 9 patamares,
embora partindo de uma base muito baixa, passando de 12 para 26 óbitos);
Suíça –
113,50 (68,27);
PORTUGAL – 82,33 (24,06)
(subiu 5 patamares);
Alemanha – 57,02 (9,97);
Velocidade
de crescimento “preocupante”
(entre 20% e 50%):
UNIÃO
EUROPEIA – 46,87;
Bélgica – 46,33 (13,27);
Palestina – 45,93 (51,09);
França – 45,48 (13,00);
Rússia – 44,25 (34,61);
Itália – 44,02 (6,33);
Irão – 38,85 (32,67);
Turquia-
34,25 (25,26);
Holanda – 28,63 (13,92);
Reino Unido – 26,74 (9,41);
Angola – 25,81 (56,25 );
Espanha- 25,33 (14,11);
Evolução
“lenta”, mas ainda perigosa
(entre 10 e 20%):
Canadá- 18,88 (8,57);
Noruega – 16,72 (2,55);
Estados Unidos – 16,18 (11,43);
Dinamarca – 15,78 (10,32);
Coreia do Sul –13,36 (12,34);
Israel – 12,96 (73,30);
Índia – 12,74 (24,76);
Suécia – 12,58 (0,91);
África do Sul – 12,06 (15,64);
Finlândia – 11,01 (2,60);
Ritmo
aceitável, mas ainda não controlado (crescimento entre 5 e 10%):
Irlanda
–7,88 (5,54);
Brasil – 5,98 (11,90);
A
caminho da “extinção” (abaixo de 5%):
Cuba – 4,68 (4,91);
China – 0,08 (0);
Austrália – 0 (2,83);
Nova Zelândia – 0 (0);
(crescimento mensal de infectados acima dos 50%):
Grécia-
193,46 (100,54);
Áustria
– 189,17 (119,20);
Itália
– 157,08 (98,03);
Suíça-
119,30 (175,20);
PORTUGAL
– 112,29 (79,14);
Alemanha
– 110,90 (73,85);
Suécia-
100,65 (33,26);
UNIÃO
EUROPEIA – 83,22
Noruega
– 82,24 (39,18);
Dinamarca -80,20
(62,65);
França –
74,26 (141,15);
República
Checa- 67,61 (370,06);
Reino Unido
– 67,53 (119,98);
Canadá
– 59,62 (47,16);
Finlândia-
58,22 (59,91);
Holanda- 56,93
(188,63);
Irão-
56,82 (33,35);
(entre 20 e 50% num mês):
Palestina –
49,50 (29,19);
Rússia –
48,10 (37,00);
Estados
Unidos – 47,78 (25,09);
Angola – 47,07 (114,07);
Bélgica – 47,00 (240,24);
Espanha- 40,35 (61,91);
Ritmo de crescimento Mundial – 38,15 (34,98);
Turquia
– 33,30 (17,40);
Japão-
31,59 (14,06);
Coreia
do Sul – 29,00 (11,33);
Cuba- 21,05
(22,96);
(entre os 10 e os 20%)
Irlanda – 19,80 (70,43);
Índia – 15,90 (30,67);
Brasil – 14,48 (15,78);
Islândia – 14,02 (77,20);
(entre os 5 e os 10%):
África do
Sul – 9,13 (7,45);
Israel – 6,22 (36,65);
Nova
Zelândia – 6,18 (8,17);
(abaixo dos 5%)
China –1,71 (0,93);
Austrália – 1,12 (1,91);
Em Portugal a situação continuou a agravar-se, registando uma aceleração
mensal superior aos 100% e ocupando o 5º pior lugar.
(mortalidade acima dos 10% dos infectados):
(nenhum dos países
observados está, por agora, nesta situação).
(entre os 5 e os 10%):
Irão – 5,04% de mortos em relação ao número de infectados registados;
China – 5,08;
Reino Unido
– 3,60;
Itália – 3,46
Canadá – 3,28;
Austrália –
3,25;
Bélgica –
2,87;
Irlanda – 2,84; BCG
Espanha – 2,74;
Brasil – 2,74;
Suécia –
2,74;
Turquia – 2,74;
África do
Sul – 2,72;
Média da União Europeia (27+1 RU) – 2,45;
França – 2,38;
Média MUNDIAL – 2,33 (2,62 no mês anterior);
Angola – 2,29;
Estados Unidos – 2,01;
Situação “boa” (abaixo de 2,5%):
Grécia – 2,22; BCG
Holanda –
1,80;
Rússia – 1,73;
Cuba – 1,63;
Finlândia – 1,59;
República Checa – 1,56; BCG
Alemanha – 1,54;
Coreia do Sul – 1,53;
PORTUGAL– 1,50
(1,83 no mês anterior); BCG
Nova Zelândia – 1,47;
Índia – 1,45;
Japão – 1,44;
Suíça -1,33;
Dinamarca – 1,04;
Noruega – 0,94; BCG
Áustria – 0,75;
Israel – 0,85;
Palestina – 0,83;
Islândia – 0,48; BCG
Apesar de uma população envelhecida, de ilhas de pobreza, de um sistema de habitação em situação crítica, da tentativa de destruição do Sistema Nacional de Saúde nos tempos da Troika, comparativamente com a situação de países mais ricos e em situação mais favorável, é caso para dizer que, até agora, apesar de tudo, Portugal é um dos países mais resilientes ao efeito da pandemia.
Pensamos que será o resultado deste ranking, quando estiver tudo devidamente contabilizado e ultrapassada a pandemia, que nos vai mostrar a verdadeira dimensão da eficácia da resposta de cada país a esta crise, e Portugal, por enquanto, parece ser um dos que se está a sair melhor na resposta à crise.
Sem mais comentários, fiquem com os dados e tirem as vossas conclusões.
Voltaremos agora só daqui a um mês, com nova divulgação e análise dos dados.
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