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segunda-feira, 20 de outubro de 2025

BURKA ou NÃO BURKA, EIS uma NÃO QUESTÃO.


Não me lembro de ver uma burka por aí.

O único sítio onde as vi em grande quantidade foi em Londres, às compras nos grandes armazéns, num país onde a burka não é proibida.

Aliás, o uso da burka é só aplicado obrigatoriamente nalguns países de islamismo radical, de língua inglesa, como na Arábia Saudita e no Afeganistão (não no Irão, a indumentária é diferente).

Uma coisa que vi recentemente e que me chocou foi ver uma família de judeus radicais em Antuérpia, o homem à frente e as mulheres atrás, com o uso obrigatório de perucas para esconder o verdadeiro cabelo. Mas com esses ninguém se mete.

Claro que sou contra essa obrigação e é aviltante para as mulheres que são obrigadas a usá-la.

Mas, em Portugal, o principal problema das mulheres é a violência doméstica, o machismo tóxico das ruas e das redes sociais, as desigualdades salariais e nas progressões de carreira.

 Não vejo os mesmos deputados preocupados com a Burka, e os seus apoiantes aqui nas redes sociais, a preocuparem-se no parlamento com a real situação das mulheres em Portugal referidas no parágrafo anterior.

Simbolicamente, "Burkas há" muitas ó meus palermas", como aquelas "usadas" nas redes sociais pelos que se escondem atrás do anonimato, dos falsos perfis e da cobardia que a distância permite para insultar, ofender, divulgar fake news e discursos de ódio e racistas.

Enfim, uma não questão para nos distrair dos reais problemas deste país.

 

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