Não me lembro de ver uma burka por aí.
O único sítio onde as vi em
grande quantidade foi em Londres, às compras nos grandes armazéns, num país
onde a burka não é proibida.
Aliás, o uso da burka é só
aplicado obrigatoriamente nalguns países de islamismo radical, de língua
inglesa, como na Arábia Saudita e no Afeganistão (não no Irão, a indumentária é
diferente).
Uma coisa que vi recentemente
e que me chocou foi ver uma família de judeus radicais em Antuérpia, o homem à
frente e as mulheres atrás, com o uso obrigatório de perucas para esconder o
verdadeiro cabelo. Mas com esses ninguém se mete.
Claro que sou contra essa
obrigação e é aviltante para as mulheres que são obrigadas a usá-la.
Mas, em Portugal, o principal
problema das mulheres é a violência doméstica, o machismo tóxico das ruas e das
redes sociais, as desigualdades salariais e nas progressões de carreira.
Não vejo os mesmos deputados preocupados com a
Burka, e os seus apoiantes aqui nas redes sociais, a preocuparem-se no
parlamento com a real situação das mulheres em Portugal referidas no parágrafo anterior.
Simbolicamente, "Burkas
há" muitas ó meus palermas", como aquelas "usadas" nas
redes sociais pelos que se escondem atrás do anonimato, dos falsos perfis e da
cobardia que a distância permite para insultar, ofender, divulgar fake news e
discursos de ódio e racistas.
Enfim, uma não questão para
nos distrair dos reais problemas deste país.
Sem comentários:
Enviar um comentário