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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O "Politburo" de Bruxelas


(cartoon de Peray)

Pelo que se lê nos meios de comunicação social, é hoje à noite, durante um jantar em Bruxelas, que reúnem, à porta fechada, os líderes europeus, que vão escolher os nomes do Presidente do Conselho Europeu e do Alto Representante para os Negócios Estrangeiros.
Não deixa de ser significativo que esses dois novos cargos, previstos no Tratado de Lisboa, sejam eleitos de forma ainda menos democrática e mais restrita do que o Presidente da Republica Popular da China.
Os actuais dirigentes europeus, ao contrário dos fundadores do projecto inicial, temem o veredicto popular, como se viu no modo como foi aprovado do Tratado de Lisboa.
A segurança dos seus cargos fica assim garantida.
Não sei se a unidade, a paz, a estabilidade e a segurança europeia, quando se esgotarem os fundos , quando a crise de desemprego atingir proporções incontroláveis, ou as políticas neo-liberais dos burocratas de Bruxelas levarem à falência do que resta do “Estado Social”, estarão garantidas a prazo.

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