Afinal, o repugnante ex-presidente do eurogrupo e ex-ministro das
finanças da Holanda, de nome impronunciável, quando falava na vida de “copos e
festas” nos países do sul, não se referia aos “indígenas”, mas ao comportamento
dos holandeses (… e de ingleses e alemães, podemos acrescentar…), de férias
nesses países, como vimos agora no Algarve, falando talvez
por experiência própria.
Admira-me é que a Holanda, um dos países com piores resultados no
combate ao Covid-19, não esteja numa lista negra do turismo internacional e os
seus cidadãos possam viajar à vontade pelos países do sul , ainda por cima sem
respeitarem as regras impostas aos cidadãos desses países.
Ser rico continua a permitir comportamentos acima da lei, no espaço
europeu, por parte dos cidadãos desses países, embora a origem da riqueza
holandesa seja mais que suspeita, com origem nas máfias financeiras e no desvio
de impostos devidos por grandes empresas aos países do sul da Europa, através
de um fraudulento sistema de off-shores .
O sucessor, igualmente repugnante, daquele ministro das finanças do governo holandês, propôs, no início da pandemia, e quando as coisas ainda corriam bem no seu país, que se investigassem as dificuldades dos países do sul em combater a epidemia.
Agora, que a Holanda foi dos países com piores resultados, e perante o comportamento irresponsável dos seus cidadão no estrangeiro, talvez fosse de investigar o próprio comportamento e exemplo dado pelo governo holandês e a sua responsabilidade...na irresponsabilidade dos seus cidadãos!
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