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terça-feira, 7 de julho de 2020

Holandeses, Algarve, copos e festas.



Afinal, o repugnante ex-presidente do eurogrupo e ex-ministro das finanças da Holanda, de nome impronunciável, quando falava na vida de “copos e festas” nos países do sul, não se referia aos “indígenas”, mas ao comportamento dos holandeses (… e de ingleses e alemães, podemos acrescentar…), de férias nesses países, como vimos agora no Algarve, falando   talvez por experiência própria.

Admira-me é que a Holanda, um dos países com piores resultados no combate ao Covid-19, não esteja numa lista negra do turismo internacional e os seus cidadãos possam viajar à vontade pelos países do sul , ainda por cima sem respeitarem as regras impostas aos cidadãos desses países.

Ser rico continua a permitir comportamentos acima da lei, no espaço europeu, por parte dos cidadãos desses países, embora a origem da riqueza holandesa seja mais que suspeita, com origem nas máfias financeiras e no desvio de impostos devidos por grandes empresas aos países do sul da Europa, através de um fraudulento sistema de off-shores .

O sucessor, igualmente repugnante, daquele ministro das finanças do governo holandês, propôs, no início da pandemia, e quando as coisas ainda corriam bem no seu país, que se investigassem as dificuldades dos países do sul em combater a epidemia.

Agora, que a Holanda foi dos países com piores resultados, e perante o comportamento irresponsável dos seus cidadão  no estrangeiro, talvez fosse de investigar o próprio comportamento e exemplo dado pelo governo holandês e a sua responsabilidade...na irresponsabilidade dos seus cidadãos!

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