Aqui registamos, pela 16ª semana consecutiva, a evolução da mortalidade do COVID-19 ao longo
da última semana, a que decorreu entre o dia 16 e 23 de Julho, a partir dos dados hoje publicados no site da Organização
Mundial de Saúde.
Continuamos a ter por base um grupo de 35 de países.
(Podem clicar AQUI para melhor
comparar com a situação anterior e poderem ligar 15 post’s anteriores).
Já explicámos anteriormente porque valorizamos os cálculos baseados em
óbitos, em vez de usarmos o número de infectados.
TOTAL DE MORTOS POR COVID-19 em todo o MUNDO – 618 017;
Estados Unidos – 141 479;
Brasil – 81 487;
Reino Unido – 45 422;
Itália – 35 073;
França – 30 054;
Espanha – 28 424;
Índia – 28 861;
Irão – 14 853;
Rússia – 12 745;
Bélgica – 9 805;
Alemanha – 9 095;
Canadá – 8 862;
Holanda – 6 136;
Suécia – 5 646;
Turquia – 5 526;
China – 4 655;
África do Sul – 5 368;
MÉDIA MUNDIAL POR PAÍS – 3 169;
Irlanda – 1 753;
Suíça – 1 690;
PORTUGAL – 1 697;
Japão – 990;
Áustria – 710;
Dinamarca – 611;
Israel – 419;
República Checa – 360;
Finlândia – 329;
Coreia do Sul – 297;
Noruega – 253;
Grécia – 197;
Austrália – 128;
Cuba – 87;
Palestina – 69;
Singapura – 27;
Nova Zelândia – 22;
Islândia – 10.
Em relação à semana anterior, registaram-se três alterações no trágico “ranking”
da mortalidade, com a Índia a ultrapassar a Espanha, a África do Sul a ultrapassar
a China e Portugal a ultrapassar Suíça.
Na última semana houve 5 países sem registar casos mortais, Finlândia, Nova Zelândia, Singapura, Islândia e Cuba.
O número acumulado de mortos não nos permite, contudo, observar o ritmo de
crescimento da mortalidade.
Em baixo registamos o crescimento percentual de mortes registadas ao longo
desta semana, podendo observar os países onde esse crescimento é maior, mais
rápido e mais preocupantes e aqueles que registam um maior abrandamento.
Situação “descontrolada” (crescimento semanal acima dos 15%):
Palestina – 46,80 % (a pesar de partir de um número baixo, este país lidera
pala terceira semana consecutiva, este registo);
África do Sul – 24,51;
Índia – 15,83;
Austrália – 15,31 (partindo de uma base baixa)
Israel – 15,10;
Velocidade de crescimento “preocupante” (entre 15% e 7%):
Irão – 10,76;
Brasil – 9,92;
Rússia – 8,28;
Evolução “lenta”, mas ainda perigosa (entre 7 e 3,5%):
“Velocidade” média MUNDIAL – 6,67% (6,34% na semana anterior);
Estados Unidos – 4,17;
Ritmo aceitável, mas ainda não controlado (crescimento entre 3,5 e 2%):
Turquia- 2,29;
Grécia- 2,07;
Coreia do Sul – 2,06;
A caminho da “extinção” (entre 2 e 1%):
Suécia – 1,82;
PORTUGAL – 1,73 (3,62 na
semana anterior);
República Checa – 1,40;
Reino Unido – 1,00;
A “finalizar” (entre 0 e 1%) ou “Extinto” (0%)
Noruega – 0,79;
Canadá- 0,72;
Japão- 0,50;
França – 0,43;
Irlanda – 0,40;
Alemanha – 0,26;
Itália – 0,25;
Bélgica – 0,18;
Suíça – 0,17;
Dinamarca – 0,16;
Áustria – 0,14;
Holanda – 0,13;
China – 0,08;
Espanha- 0,05;
Finlândia – 0;
Nova Zelândia – 0;
Islândia – 0;
Singapura – 0;
Cuba -0.
Pioraram a sua posição, com o agravamento significativo de posição e de sector,
países como a Austrália, Israel, Grécia e Coreia do Sul, alguns dos países
classificados com “inteligentes” pelo xenófobo e populista chanceler austríaco,
deitando por baixo a sua teoria de países “superiores”. Desse grupo também a
República Checa registou uma das suas piores semanas.
Portugal, depois de ter registados três semanas de crescimento preocupante,
melhorou o seu resultado esta semana.
Quatro países não registaram qualquer óbito.
Apesar de alterações entre países, continuam a ser 19 os que estão entre
aqueles que parecem estar em vias de ver a extinção da 1ª vaga.
Contudo, todos os 35 países analisados continuam a registar infecções ao
longo da semana.
Embora consideremos esta forma de registo muito falível, ele é contudo
considerado, com pouco rigor científico, o principal índice para avaliar a
posição de cada um nas “listas negras” elaboradas por alguns países.
Assim, registamos aqui o ritmo de crescimento percentual ao longo desta
última semana do número de infectados, em relação ao total de infectados na
semana anterior:
Crescimento Descontrolado (acima dos 2 dígitos):
Palestina – 38,39%;
Israel – 33,28;
África do Sul – 27,99;
Índia – 27,84;
Austrália – 22,87;
Japão- 18,08;
Estados Unidos – 13,59;
Ritmo de crescimento Mundial – 12,24 (12,64 na semana anterior);
Brasil – 12,08;
Crescimento Preocupante (mais de 1% ao dia):
República Checa- 7,36;
Crescimento ainda não controlado (acima dos 0,5% por dia)
Irão- 6,36;
Rússia – 5,73;
Grécia- 4,24;
Singapura – 3,97;
PORTUGAL – 3, 92 (5,93 na semana anterior);
Espanha- 3,73;
Em desaceleração (entre 0,5 e 0,1 % de crescimento ao dia):
Áustria – 3,24;
Turquia – 3,02;
Canadá – 2,95;
Suécia- 2,84;
França – 2,53;
Coreia do Sul – 2,39;
Bélgica – 2,35;
Suíça- 2,19;
Holanda- 1,92;
Dinamarca -1,84;
Alemanha -1,53;
Reino Unido – 1,52;
Cuba – 0,98;
China –0,77.
Praticamente extinto (abaixo de 0,1% ao dia)
Finlândia- 0,68;
Noruega – 0,60;
Nova Zelândia – 0,58;
Itália – 0,57;
Irlanda – 0,51;
Islândia – (-) 3,46 (um crescimento
negativo devido a um acerto de registos
ou a erro de contagem(??!!));
Portugal melhorou a sua situação em relação à semana anterior.
Confirma-se também a situação preocupante de países apontados geralmente
como “inteligentes”, como a Austrália, Israel, Grécia e, a República Checa.
Existe uma outra forma de observar os dados da mortalidade, a percentagem
de falecidos em relação ao total de infectados, que pode ser revelador da
melhor ou da pior resposta do Sistema de Saúde de cada país, da melhor ou pior
actuação das autoridades, sem esquecer ainda outros factores que podem
interferir, como a capacidades imunológicas da população, hábitos, envelhecimento,
clima ou genética:
Situação “negativa e trágica” (mortalidade acima dos 10% dos infectados):
França – 18,04 % de mortos em relação ao número de infectados registados;
Reino Unido – 15,35;
Itália – 14,33;
Bélgica – 14,13;
Holanda – 11,78;
Espanha – 10,67;
Situação “preocupante” (entre os 10 e os 5%):
Canadá – 7,93
Suécia – 7,22;
Irlanda – 6,79; BCG
China – 5,39;
Irão – 5,27;
Suíça -5,02;
Situação “aceitável” (entre 5 e 2,5%) :
Grécia – 4,86; BCG
Dinamarca – 4,59;
Alemanha – 4,48;
Finlândia – 4,47;
Média MUNDIAL – 4,12 (4,34 na semana anterior);
Brasil – 3,77;
Japão – 3,66;
Estados Unidos – 3,65;
Áustria – 3,60;
Cuba – 3,53;
PORTUGAL– 3,47; BCG
Noruega – 2,82; BCG
República Checa – 2,51; BCG
Situação “boa” (abaixo de 2,5%):
Turquia – 2,49;
Índia – 2,33;
Coreia do Sul – 2,13;
Nova Zelândia – 1,82;
Rússia – 1,61;
África do Sul – 1,40;
Austrália – 0,99;
Israel – 0,79;
Palestina – 0,61;
Islândia – 0,54; BCG
Singapura. 0,05.
Este é um dos quadros que melhor consegue aferir sobre a eficácia na
resposta à crise.
Neste caso é positiva a posição de Portugal, que consegue estar melhor do
que países como a Holanda e a Suécia (dois mitos com “pés de barro” e em
situação muito preocupante), ou que a Grécia, a Dinamarca, a Finlândia , a
Áustria, ou a Alemanha, países geralmente apontados como “exemplares”.
Pensamos que será o resultado deste ranking, quando estiver tudo
devidamente contabilizado e ultrapassada a pandemia, que nos vai mostrar a
verdadeira dimensão da eficácia da resposta de cada país a esta crise, e
Portugal, por enquanto, parece ser um dos que se está a sair melhor na resposta
à crise.
Sem mais comentários, fiquem com os dados e tirem as vossas conclusões.
Voltaremos para a semana com nova divulgação e análise dos dados.
Sem comentários:
Enviar um comentário