A crise, a troika, o FMI, Merkel e Sarkozy, Coelho, Cavaco e
ainda Sócrates, não exactamente por esta ordem de "importância", foram o principal alvo da
chacota e da sátira popular neste carnaval de Torres e, pelo que se viu, também nos outros.
Mais uma vez, quando o poder político procura interferir nas
tradições populares, o efeito é sempre o contrário do pretendido e, este ano, o
Carnaval de Torres foi um dos mais animados e participados de sempre dos
últimos anos.
Se o tempo ajudou, o Carnaval beneficiou também com a propaganda indirecta da atitude demagógica de Passos Coelho.
O Carnaval é um momento alto da economia local, situação que
parece ser “estranha” à crença cega dos nossos governantes e economistas no
“milagre” das “exportações”. Desculpem a ignorância, mas nunca vi uma economia
singrar em termos externos sem assentar numa sólida e dinâmica economia local…
Todos os dias do Carnaval de Torres Vedras ultrapassaram as
espectativas e talvez os números de outros anos, com grandes enchentes em todas
as iniciativas.
Muita gente juntou o útil ao agradável, usando e abusando da
crítica política e social para manifestar o seu crescente descontentamento…a
rir.
O "Monumento" ao Primeiro Ministros.
...Nem os organizadores do Carnaval escaparam à Critica...em causa o resultado do concurso de máscaras de Sábado:
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