A propósito da eleição do presidente Taft, que sucedia a Theodor Roosevelt, dedicava a Ilustração Portuguesa, na sua edição de 8 de Março de 1909, uma vasta reportagem sobre a acção do “ministro para Portugal” (isto é, embaixador), representante dos Estados Unidos em Lisboa.
Charles Page Bryan, foi nomeado por Roosevelt para chefiar a “legação” norte-americana em Lisboa em 1903.
Aqui viveu um dos períodos mais conturbados da monarquia portuguesa.
Grande conhecedor da cultura e da língua portuguesa, percorria o país de automóvel para conhecer os seus monumentos.
Foi responsável pelo desbloqueamento da situação de muitos açorianos que viviam nos Estados Unidos e que, graças à sua acção, puderam beneficiar da dupla nacionalidade.
Mas uma das suas iniciativas mais importantes, em defesa do património português, foi o facto de ter adquirido o Palácio Foz, nos Restauradores, aí instalando a “Legação” norte-americana em Lisboa, na “parte principal do bello palácio”, salvando-o de ruína certa.
Fechado, havia oito anos, “estava destinado à bárbara invasão do petróleo, electricistas, alfayates e cynematographos, como aconteceu ao resto do monumental edifício”.
Aquele embaixador “não só tornou o palácio” o “ mais sumptuoso de Lisboa” como o manteve “com o devido brilho, fazendo d’elle um centro de reunião elegante e artístico”, ficando famosas as festas que aí se realizaram.
São algumas dessas antigas imagens do Palácio Foz, mais tarde sede do SNI e da censura, que hoje recordamos, um local que conhecemos razoavelmente durante os nosso tempos de cineclubista e quando, jovem estudante universitário, assisti a várias sessões de cinema realizadas pela Cinemateca de Lisboa que aí funcionou muitos anos.
Charles Page Bryan, foi nomeado por Roosevelt para chefiar a “legação” norte-americana em Lisboa em 1903.
Aqui viveu um dos períodos mais conturbados da monarquia portuguesa.
Grande conhecedor da cultura e da língua portuguesa, percorria o país de automóvel para conhecer os seus monumentos.
Foi responsável pelo desbloqueamento da situação de muitos açorianos que viviam nos Estados Unidos e que, graças à sua acção, puderam beneficiar da dupla nacionalidade.
Mas uma das suas iniciativas mais importantes, em defesa do património português, foi o facto de ter adquirido o Palácio Foz, nos Restauradores, aí instalando a “Legação” norte-americana em Lisboa, na “parte principal do bello palácio”, salvando-o de ruína certa.
Fechado, havia oito anos, “estava destinado à bárbara invasão do petróleo, electricistas, alfayates e cynematographos, como aconteceu ao resto do monumental edifício”.
Aquele embaixador “não só tornou o palácio” o “ mais sumptuoso de Lisboa” como o manteve “com o devido brilho, fazendo d’elle um centro de reunião elegante e artístico”, ficando famosas as festas que aí se realizaram.
São algumas dessas antigas imagens do Palácio Foz, mais tarde sede do SNI e da censura, que hoje recordamos, um local que conhecemos razoavelmente durante os nosso tempos de cineclubista e quando, jovem estudante universitário, assisti a várias sessões de cinema realizadas pela Cinemateca de Lisboa que aí funcionou muitos anos.
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