(fotografia de alguns dos criminosos de guerra, mostrando restos do pára-quedas do piloto russo abatido)
Devo confessar que fiquei perplexo ao ver, na terça-feira à noite, o comandante de um grupo, dito “moderado”, apoiado pela Turquia e pelos Estados Unidos, que combate o Assad na Síria, gabar-se de ter disparado sobre pilotos russo que se tinham ejectado de um avião abatido, em circunstâncias ainda por esclarecer.
Desde a segunda-guerra mundial que disparar sobre pilotos aviadores que se ejectam de pára-quedas depois dos seus aviões serem abatidos é considerado um dos piores crimes de guerra, o mesmo acontecendo quando se assassinam prisioneiros de guerra.
Essa notícia foi confirmada pelas notícias ontem e hoje publicadas na imprensa escrita e pelas imagens em baixo reproduzidas.
Um dos pilotos conseguiu escapar e acabou por ser resgatado. O outro morreu, abatido quando ainda descia de pára-quedas.
Os terroristas que praticaram esse acto bárbaro não pertencem , nem á Frente al-Nasura, braço armado da Al-Qaeda na Síria, nem ao auto-proclamdo “estado islâmico”, mas às milícias turcomanas Alwiya al-Ashar, armadas e apoiadas pela Turquia, pelos Estados Unidos e pela NATO.
Fiquei ainda mais perplexo quando, em conferência de imprensa, o porta-voz da NATO, não só não condenou esse acto bárbaro, como o tentou justificar.
Este acontecimento vem assim dar razão ao ditador Assad e a Putin, quando afirmam que todas as milícias que combatem o governo sírio são terroristas e devem ser combatidas como tal e por igual.
Aguarda-se agora que a ONU desencadeei os mecanismos habituais para levar aquele comandante e aquelas milícias a tribunal de guerra.
A Prova do crime de Guerra:
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