(foto do jornal Público)
Desculpem revelar aqui a minha ignorância, mas, até ontem, nem sabia da existência de Paulo Cunha e Silva.
Mas depois percebi que não era por acaso, e que, afinal, até o "conhecia" muito bem através daquilo de eu admirava na dinâmica criativa e cultural do Porto.
Não o "desconhecia" por acaso porque Cunha e Silva não era homem de se por em bicos dos pés, mas era o homem que trabalhava com amor e quase no anonimato para colocar o Porto na vanguarda da cultura e das artes em Portugal e, porque não dizê-lo, da Europa e do Mundo.
Paulo Cunha e Silva, pela forma discreta como agigantava as suas iniciativas é o símbolo dos muitos "Cunha e Silva" que, um pouco por esse país fora, longe dos holofotes, todos os dias tiram do anonimatos cidades, vila e aldeias onde se constroem projectos culturais, sociais, económicos, científicos, artístico e urbanísticos que ainda nos fazem acreditar na potencialidades deste país,
Embora acompanhando o que por lá se faz, há muitos anos que não passo pelo Porto, mas prometo, como forma de o homenagear, revisitar em breve essa cidade para reencontrar, com atenção redobrada, os sinais da passagem de Paulo Cumha e Silva por cá...
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