Este fim de semana é a última oportunidade para ver, na Fundação Calouste Gulbenkian, uma das mais completas exposições dedicadas ao pintor novecentista Henri Fantin-Latour.
Vivendo entre 1836 e 1904, foi um dos mais importantes pintores do final do século XIX, embora a sua importância tenha sido de algum modo ofuscado pela sua independência e pelo facto de não ter integrado qualquer escola então na moda, como o era então o impressionismo, apesar da sua relação de amizade com Édouard Manet, ou de explorar algumas das características desse estilo, como o uso da luz ou a técnica usada nas suas pinceladas esbatidas.
Foi um excelente retratista e as suas naturezas mortas revelam um vivacidade admirável
A sua obra cruzou várias influências, como o “romantismo”, sendo um grande admirador de Delacroix, o “realismo” ou o “simbolismo”, para além da sua admiração pelos clássicos holandeses, como Rembrandt.
A Gulbenkian é uma das instituições que possui algumas obras desse pintor, também aqui expostas.
A exposição encerra amanhã e depois só poderá ser vista em Madrid.
"Homenagem a Delacroix" 1864
"Naturalismo" 1880.
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