Vejam estes dois títulos de dois jornais nacionais de referência e descubram a diferença:
(PÚBLICO : "Aproximação entre Bloco e PS ganha força na campanha")
(I: "PS Abre Guerra Contra o Bloco de Esquerda")
Os títulos anulam-se um ao outro.
É assim que se faz jornalismo em Portugal?
E já agora, acerca da presumível aliança pós-eleitoral entre o PS e o Bloco, que hoje tem feito correr muita tinta, parte tudo de um equívoco e de uma interpretação abusiva feita por jornalistas.
Eu ouvi, na televisão, a afirmação de Mário Soares.
Não foi por sua iniciativa que defendeu essa possível aliança pós-eleitoral.
O que aconteceu é que um jornalista perguntou a Mário Soares como é que ele via, no caso do PS vencer sem maioria absoluta, um possível entendimento pós-eleitoral com o BE, respondendo Mário Soares que "esse tipo de coisas vêem-se à posteriori e não antes".Perante a insistência dos jornalista, sobre esse possível entendimento afirmou que essa " possibilidade não agrada nem deixa de agradar (…), mas não me repugna nada".
Logo esta afirmação foi entendida como um quase certo entendimento pós-eleitoral entre o PS e o Bloco.
Se lhe tivessem feito a mesma pergunta, mas em relação à CDU, provavelmente Mário Soares respondia do mesmo modo.
E é assim que se criam casos, constroem títulos e se condicionam debates e votos.
1 comentário:
Muito interessante o seu cantinho. Voltarei com mais calma, pois hoje já estou de saídapara o trabalho.
meu território já está marcado (rs).
Saudações Florestais !
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