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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O bom senso de Jerónimo de Sousa

Se a asneira pagasse imposto, aquilo que se tem dito nesta campanaha eleitoral salvava as finanças de Portugal.
Uma das últimas é essa de colar Ferreira Leite ao Salazarismo, com erros históricos à mistura, como essa de José Junqueiro se refeir ao primeiro ministro de 1928, como  sendo Salazar.
Nesse ano era "apenas" Ministro das Finanças.

De qualquer modo, um sinal de bom senso veio de onde talvez muitos menos esperavam, de Jerónimo de Sousa que, segundo o Público online disse que, mesmo "com todas as críticas à politica de direita, muitas vezes aqui ou acolá com um traço anti-democrático, (...)  não faço essa comparação histórica porque isso não aconteceria”, afirmou Jerónimo de Sousa quando questionado pelos jornalistas sobre a colagem que o deputado socialista José Junqueiro insiste em fazer entre o PSD e o Estado Novo".


E acrescentou : “O PS, à falta de conseguir marcar as diferenças entre PS e PSD no plano da política económica e política social encontrou aqui um papão para tentar atrair votos da esquerda”, já que “no essencial”, quando se olha “para os programas e políticas realizadas, aí a diferença não é nenhuma. Aliás, se essa diferença fosse tão grande como o PS manifesta não teria votado, por exemplo, na candidatura de Durão Barroso”.

"Apesar de não assinar essa comparação, Jerónimo lembra que “a direita, e sobretudo o PSD quando esteve no poder, também teve ali traços e tiques anti-democráticos”. Como exemplos recorda “as cargas policiais contra trabalhadores, contra a própria polícia”. “Mas daí a considerar que qualquer hipotética vitória - que eu acho que não vai acontecer - do PSD seria o regresso ao 24 de Abril, isso não concordo.”

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