Disse o primeiro-ministro que os dados do desemprego, ontem publicados pelo INE, eram “animadores”.
7,6% de desempregados em 2008 é um número animador?
José Sócrates comparava esses dados com a situação em 2007, onde o desemprego havia atingido o seu máximo histórico dos últimos 10 anos, 8%!
Contudo, se compararmos a sua evolução durante os mesmos dez anos, apercebemo-nos que foi exactamente durante o mandato deste governo que o desemprego atingiu os valores mais elevados.
Quando este governo assumiu o poder o desemprego estava em 7,6%, exactamente o valor de 2008 que Sócrates considera “animador”. E os valores referidos reportam-se à situação anterior à crise.
Para quem, no início do seu mandato, prometeu 150 mil novos empregos, estamos exactamente no ponto de partida. A única coisa que evoluiu no emprego foi a precariedade e os baixos salários que tornaram o país um daqueles onde existe maior desigualdade social.
O facto de o último trimestre de 2008, aquele que já reflecte os efeitos da crise, ter registado 7,8% de desempregados, acima da média do ano, e de ainda não serem conhecidos os dados do primeiro trimestre de 2009, não devia deixar o nosso primeiro tão animado. Até porque, o aumento dos empregos precários e do trabalho mal pago que se registou durante o seu mandato vai fragilizar ainda mais o tecido social dos trabalhadores se e quando a crise apertar.
É caso para perguntar, como na anedota, “de que se ri a hiena?”…
7,6% de desempregados em 2008 é um número animador?
José Sócrates comparava esses dados com a situação em 2007, onde o desemprego havia atingido o seu máximo histórico dos últimos 10 anos, 8%!
Contudo, se compararmos a sua evolução durante os mesmos dez anos, apercebemo-nos que foi exactamente durante o mandato deste governo que o desemprego atingiu os valores mais elevados.
Quando este governo assumiu o poder o desemprego estava em 7,6%, exactamente o valor de 2008 que Sócrates considera “animador”. E os valores referidos reportam-se à situação anterior à crise.
Para quem, no início do seu mandato, prometeu 150 mil novos empregos, estamos exactamente no ponto de partida. A única coisa que evoluiu no emprego foi a precariedade e os baixos salários que tornaram o país um daqueles onde existe maior desigualdade social.
O facto de o último trimestre de 2008, aquele que já reflecte os efeitos da crise, ter registado 7,8% de desempregados, acima da média do ano, e de ainda não serem conhecidos os dados do primeiro trimestre de 2009, não devia deixar o nosso primeiro tão animado. Até porque, o aumento dos empregos precários e do trabalho mal pago que se registou durante o seu mandato vai fragilizar ainda mais o tecido social dos trabalhadores se e quando a crise apertar.
É caso para perguntar, como na anedota, “de que se ri a hiena?”…
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