Na sua edição de 8 de Fevereiro de 1909, a “Ilustração Portuguesa” publicava uma reportagem intitulada “Por Encostas e Ladeiras”, acompanhada por vários “clichés” da autoria do célebre fotógrafo português Joshua Benoliel.
No texto fazia-se o elogio dos elevadores e ascensores de Lisboa que libertaram os lisboetas, “das exhaustivas ascensões” a que, antes deles, se viam “constrangidos a realisar cada dia para ir de um ponto a outro da sua cidade de encostas, ladeiras e outeiros”.
Recordava o articulista o custo de “subir essas calçadas onde se estabeleceram os três primeiros elevadores de Lisboa: - o Lavra, a Glória e a Bica! Chegava um homem ao cimo, a maior parte das vezes em estado tão lastimoso que podia dar baixa ao hospital”.
A mesma reportagem refere a decadência deste meio de transporte provocada, quer pelo excesso de elevadores construídos (“não houve elevação da cidade que não fosse atacada por um ascensor”), quer pelo aparecimento dos “eléctricos”, razões pelas quais se previa, a prazo, “que os elevadores, os velhos amigos dos cardíacos, se vão, e por isso não podíamos deixar de dirigir-lhe uma saudosa despedida, mais commovida pelas recordações de bom tempo distante em que elles nasceram”.
No texto fazia-se o elogio dos elevadores e ascensores de Lisboa que libertaram os lisboetas, “das exhaustivas ascensões” a que, antes deles, se viam “constrangidos a realisar cada dia para ir de um ponto a outro da sua cidade de encostas, ladeiras e outeiros”.
Recordava o articulista o custo de “subir essas calçadas onde se estabeleceram os três primeiros elevadores de Lisboa: - o Lavra, a Glória e a Bica! Chegava um homem ao cimo, a maior parte das vezes em estado tão lastimoso que podia dar baixa ao hospital”.
A mesma reportagem refere a decadência deste meio de transporte provocada, quer pelo excesso de elevadores construídos (“não houve elevação da cidade que não fosse atacada por um ascensor”), quer pelo aparecimento dos “eléctricos”, razões pelas quais se previa, a prazo, “que os elevadores, os velhos amigos dos cardíacos, se vão, e por isso não podíamos deixar de dirigir-lhe uma saudosa despedida, mais commovida pelas recordações de bom tempo distante em que elles nasceram”.
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