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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Carnaval de Torres - Iconografia e Arte

Oito décadas de Carnaval torriense contribuíram para a criação de registos iconográficos de grande valor artístico que infelizmente nunca foram conservado convenientemente.
Cartazes, folhetos, esboços, para propaganda ou de apoio à actividade criativa ligada ao carnaval (decorações, carros, cabeçudos...), revelam-nos a faceta de grandes artistas locais que sempre deram o seu contributo para tornar o Carnaval de Torres uma arte.
Nesta arte distinguiram-se, nos anos 30, artistas como Amílcar Guerreiro ou Celestino Muñoz
Talvez o mais famoso de todos, Amílcar Guerreiro, natural de Torres Vedras, onde nasceu em 1907, falecido em Lisboa em 1982 , artista plástico, foi o autor de vários carros, decorações e do logotipo do carnaval de Torres. Profissional ligado à fotografia, trabalhou no Brasil durante a segunda guerra, tendo aí colaborado com escolas de samba.
Mestre Heitor, Luís Faria e José Afonso Torres foram os artistas que marcaram os anos 60.
Destes, destacou-se o pintor Luís Faria. Nascido em Lisboa em 1899 e falecido em Torres Vedras em 1966, era o artista responsável pelo restauro de igrejas e capelas do concelho de Torres Vedras e esteve ligado ao Carnaval torriense desde os anos 30, sendo o responsável pela criação de alguns dos mais fabulosos carros do carnaval de Torres.
Nas décadas mais recente têm-se destacado artistas como José Pedro Sobreiro, António Trindade, Travanca da Costa, Efrem Faria ou os irmãos Sarzedas.
Actualmente a arte oficial está a cargo da empresa Guliver.

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