Porque será que todas as propostas feitas por José Sócrates, de algum tempo a esta parte, me soam tanto a falso?
Esta de “obrigar” os “ricos” a pagar a crise, através de alterações nas deduções do IRS, para além de cheirar a mofo, parece puro oportunismo eleitoralista.
Em primeiro lugar, como se tem visto noutras estapafúrdias propostas “esquerdistas” que Sócrates vai fazendo nos últimos tempos, a montanha vai parir um rato, até porque o efeito de qualquer medida neste sentido só terá repercussões lá para meados de 2011.
Depois, porque desconfio da noção de “riqueza” deste governo, sempre baseado em discutíveis estudos encomendados a conhecidos peritos à OCDE. Foi assim que, manipulando estatísticas, andaram a lançar à opinião pública a ideia de que os professores portugueses eram os mais bem pagos da Europa !!!
Quando as médias salariais indicadas por vários profissionais liberais, como a dos advogados, pouco ultrapassam o nível da indigência, comparativamente como os “altos” salários dos médicos, professores e quadros técnicos da função pública, está-se mesmo a ver quem são os “ricos” de José Sócrates.
Se houvesse de facto alguma vontade de moralizar o fisco, bastava permitir que todos os contribuintes pudessem deduzir no IRS uma percentagem do IVA que cada cidadão paga durante o ano, desde aquele que é pago no depósito de gasolina, àquele que é pago ao canalizador ou ao advogado.
Então talvez houvesse alguma justiça, se impedisse a fuga ao fisco e se pudesse ter a dimensão real de quem é a classe média e de quem são os ricos.
Assim, com a seriedade que vai faltando pelos lados de quem nos governa, talvez uma medida como a preconizada por José Sócrates fizesse algum sentido.
Não sendo assim, é caso para afirmar… para esse peditório já dei!
Esta de “obrigar” os “ricos” a pagar a crise, através de alterações nas deduções do IRS, para além de cheirar a mofo, parece puro oportunismo eleitoralista.
Em primeiro lugar, como se tem visto noutras estapafúrdias propostas “esquerdistas” que Sócrates vai fazendo nos últimos tempos, a montanha vai parir um rato, até porque o efeito de qualquer medida neste sentido só terá repercussões lá para meados de 2011.
Depois, porque desconfio da noção de “riqueza” deste governo, sempre baseado em discutíveis estudos encomendados a conhecidos peritos à OCDE. Foi assim que, manipulando estatísticas, andaram a lançar à opinião pública a ideia de que os professores portugueses eram os mais bem pagos da Europa !!!
Quando as médias salariais indicadas por vários profissionais liberais, como a dos advogados, pouco ultrapassam o nível da indigência, comparativamente como os “altos” salários dos médicos, professores e quadros técnicos da função pública, está-se mesmo a ver quem são os “ricos” de José Sócrates.
Se houvesse de facto alguma vontade de moralizar o fisco, bastava permitir que todos os contribuintes pudessem deduzir no IRS uma percentagem do IVA que cada cidadão paga durante o ano, desde aquele que é pago no depósito de gasolina, àquele que é pago ao canalizador ou ao advogado.
Então talvez houvesse alguma justiça, se impedisse a fuga ao fisco e se pudesse ter a dimensão real de quem é a classe média e de quem são os ricos.
Assim, com a seriedade que vai faltando pelos lados de quem nos governa, talvez uma medida como a preconizada por José Sócrates fizesse algum sentido.
Não sendo assim, é caso para afirmar… para esse peditório já dei!
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