Até aos anos 20, o carnaval torriense consistia em dispersas, variadas e espontâneas actividades como enfarinhar o cabelo das raparigas; atirar saquinhos de grainha, tremoço seco e farinha, "assaltos" em grupo a casas particulares, umas burricadas e a visitas a colectividades locais. Alguns grupos de rapazes percorrendo as ruas em trens abertos, carroças e galeras (de tracção animal) estão na origem da construção dos carros que hoje constituem o atractivo principal do côrso carnavalesco.
Durante os primeiros desfiles de rua organizados, os carros alegóricos eram de particulares ou de casas comerciais. Alguns dos mais criativos carros de carnaval de Torres foram os que desfilaram nos anos 30.
Em 1931, num dos primeiros desfiles em recinto fechado, destacaram-se no desfile alegórico desse ano o carro de Raul Rocha, de reclame à sua casa fotográfica, o carro de Rocha Peixeiro e Miguel Mendes, o carro de João Rufino dos Santos, um grande sapato propagandeando a sua Sapataria 1º de Dezembro, o carro das ceifeiras, o carro de Souza e Manarte, um enorme bacalhau, o carro de João Henriques dos Santos com os cinco diabos, o carro do vinho, o carro da casa Leão. Alguns desses carros foram da responsabilidade de Amílcar Guerreiro
Em 1932 ficaram famosos carros como “A Concha”, ”O Golfinho", ”a Lira”, ou o carro real, da autoria de Celestino Muñoz, uma“Quadriga Romana”.
Uma das novidades do desfile de 1933 foi a atribuição de um prémio para o carro mais original ganho pelo carro “Taça de Champagne”. Aliás, nesse ano apareceram alguns dos carros mais originais de sempre, como o“Ovo", da autoria de Faustino Antolin, o “Penedo do Guincho”, feito por Luís Faria e propriedade de José Joaquim Miranda ou o célebre “Elefante” como carro do rei, ou ainda o"Couraçado", o "Moinho Holandez", "O Peixe" de A.Rocha, o "Campo de Aviação de S.tº Cruz" de Raul Rocha, "o Cesto" de do Dr. José de Bastos, o "Cesto de Flores" de Jacinto Custódio Rodrigues, o "Barco de Pesca", o da "Festa na Aldeia", o "Comboio Mistério", todo particulares, bem como carros de cariz publicitário, como o carro da Casa Hipólito, "minhotas", o carro reclama da "Horta Nova", de J.A.Lopes junior (um grande garrafão) ou o carro reclame de produtos "banacáo", sendo ainda de destacar o expontâneo grupo de bicicletas “mascaradas”. Muitos dos temas dos carros deste ano marcaram, durante anos, o estilo de outros desfiles.
Dos carros alegóricos de 1935 é de recordar a "quadriga romana", carro dos reis, feito por Celestino Muñoz, coadjuvado por José de Castro Marvão," a concha" puxada por golfinhos que era o carro dos príncipes, tal como existiam os carros das damas de honor ,dos jornalistas e da aviação. De recordar também o "ninho de cegonhas", a “lira” da Tuna, o "circo Malcheiroff”, o "cantar da sereia", o "carro dos pirolitos", o "ferro de engomar", a "banheira e bacio ",carro de reclame das "baterias philco", o " carro das borboletas", ou a "Tôrre de Belém", entre muitos outros carros.
Em 1936 foram introduzidas algumas novidades: pela primeira vez é proposta a participação das freguesias do concelho, que podiam apresentar um carro de carnaval cada uma. Por outro lado, a comissão dos festejos comprometia-se a comparticipar em 30% das despesas para os carros particulares, e estava disposta, no caso da receita chegar, em elevar o subsidio até 50%.
Em 1951 apareceram sete carros da comissão e vários particulares ou comerciais , destacando-se os seguintes : "Astrólogos e fadas", "Marroquinos", "A Torre de Belém", "A Galé do Pirata", "A Arca de Noé", "Os Cegonhas", "O Mafarrico", "O Coreto de saudosa memória", "A lanterna da incandescência a iluminar o mundo"(da Casa Hipólito) , "a bomba da trasfega"(da casa "FAS"), "A Cerâmica do Outeiro", "O Carro eléctrico" da "Companhia dos carrinhos de Linha de Torres" e o "Trenó", carro real
Para o carnaval de 1966 realizou-se pela primeira vez um concurso público de desenhos de carros alegóricos ,com o objectivo de "elevar o nível artístico dos carros participantes no corso, de modo a situá-lo mais de harmonia com a extraordinária projecção já atingida", e, ao longo dos anos 60, a confecção dos carros tornou-se mais profissionalizada, dispondo a comissão de carnaval de umas oficinas gerais na Fonte Nova, sob a direcção técnica do mestre Heitor e do construtor José Moleiro .
Os carros alegóricos passaram a ser fabricados nos estaleiros de "Arenes" desde 1981.Actualmente os carros oficiais são fabricados pela empresa Guliver, mas têm aparecido vários carros elaborados por espontâneos, freguesias ou escolas
O material de base , para construção dos carros passou então a ser constituído por madeira de pinho, esferovite, gesso, aglomerados e tinta. Antigamente a estrutura dos carros assentava em galeras de rodado de madeira. Actualmente e desde 1987, assentam em chassis feitos de propósito.Os primeiros carros eram puxados por juntas de bois. Hoje é destacada uma frota de tractores para os puxarem pelas ruas do côrso.
Durante os primeiros desfiles de rua organizados, os carros alegóricos eram de particulares ou de casas comerciais. Alguns dos mais criativos carros de carnaval de Torres foram os que desfilaram nos anos 30.
Em 1931, num dos primeiros desfiles em recinto fechado, destacaram-se no desfile alegórico desse ano o carro de Raul Rocha, de reclame à sua casa fotográfica, o carro de Rocha Peixeiro e Miguel Mendes, o carro de João Rufino dos Santos, um grande sapato propagandeando a sua Sapataria 1º de Dezembro, o carro das ceifeiras, o carro de Souza e Manarte, um enorme bacalhau, o carro de João Henriques dos Santos com os cinco diabos, o carro do vinho, o carro da casa Leão. Alguns desses carros foram da responsabilidade de Amílcar Guerreiro
Em 1932 ficaram famosos carros como “A Concha”, ”O Golfinho", ”a Lira”, ou o carro real, da autoria de Celestino Muñoz, uma“Quadriga Romana”.
Uma das novidades do desfile de 1933 foi a atribuição de um prémio para o carro mais original ganho pelo carro “Taça de Champagne”. Aliás, nesse ano apareceram alguns dos carros mais originais de sempre, como o“Ovo", da autoria de Faustino Antolin, o “Penedo do Guincho”, feito por Luís Faria e propriedade de José Joaquim Miranda ou o célebre “Elefante” como carro do rei, ou ainda o"Couraçado", o "Moinho Holandez", "O Peixe" de A.Rocha, o "Campo de Aviação de S.tº Cruz" de Raul Rocha, "o Cesto" de do Dr. José de Bastos, o "Cesto de Flores" de Jacinto Custódio Rodrigues, o "Barco de Pesca", o da "Festa na Aldeia", o "Comboio Mistério", todo particulares, bem como carros de cariz publicitário, como o carro da Casa Hipólito, "minhotas", o carro reclama da "Horta Nova", de J.A.Lopes junior (um grande garrafão) ou o carro reclame de produtos "banacáo", sendo ainda de destacar o expontâneo grupo de bicicletas “mascaradas”. Muitos dos temas dos carros deste ano marcaram, durante anos, o estilo de outros desfiles.
Dos carros alegóricos de 1935 é de recordar a "quadriga romana", carro dos reis, feito por Celestino Muñoz, coadjuvado por José de Castro Marvão," a concha" puxada por golfinhos que era o carro dos príncipes, tal como existiam os carros das damas de honor ,dos jornalistas e da aviação. De recordar também o "ninho de cegonhas", a “lira” da Tuna, o "circo Malcheiroff”, o "cantar da sereia", o "carro dos pirolitos", o "ferro de engomar", a "banheira e bacio ",carro de reclame das "baterias philco", o " carro das borboletas", ou a "Tôrre de Belém", entre muitos outros carros.
Em 1936 foram introduzidas algumas novidades: pela primeira vez é proposta a participação das freguesias do concelho, que podiam apresentar um carro de carnaval cada uma. Por outro lado, a comissão dos festejos comprometia-se a comparticipar em 30% das despesas para os carros particulares, e estava disposta, no caso da receita chegar, em elevar o subsidio até 50%.
Em 1951 apareceram sete carros da comissão e vários particulares ou comerciais , destacando-se os seguintes : "Astrólogos e fadas", "Marroquinos", "A Torre de Belém", "A Galé do Pirata", "A Arca de Noé", "Os Cegonhas", "O Mafarrico", "O Coreto de saudosa memória", "A lanterna da incandescência a iluminar o mundo"(da Casa Hipólito) , "a bomba da trasfega"(da casa "FAS"), "A Cerâmica do Outeiro", "O Carro eléctrico" da "Companhia dos carrinhos de Linha de Torres" e o "Trenó", carro real
Para o carnaval de 1966 realizou-se pela primeira vez um concurso público de desenhos de carros alegóricos ,com o objectivo de "elevar o nível artístico dos carros participantes no corso, de modo a situá-lo mais de harmonia com a extraordinária projecção já atingida", e, ao longo dos anos 60, a confecção dos carros tornou-se mais profissionalizada, dispondo a comissão de carnaval de umas oficinas gerais na Fonte Nova, sob a direcção técnica do mestre Heitor e do construtor José Moleiro .
Os carros alegóricos passaram a ser fabricados nos estaleiros de "Arenes" desde 1981.Actualmente os carros oficiais são fabricados pela empresa Guliver, mas têm aparecido vários carros elaborados por espontâneos, freguesias ou escolas
O material de base , para construção dos carros passou então a ser constituído por madeira de pinho, esferovite, gesso, aglomerados e tinta. Antigamente a estrutura dos carros assentava em galeras de rodado de madeira. Actualmente e desde 1987, assentam em chassis feitos de propósito.Os primeiros carros eram puxados por juntas de bois. Hoje é destacada uma frota de tractores para os puxarem pelas ruas do côrso.
Sem comentários:
Enviar um comentário