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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Assim se vê a razão dos "professorzecos"

Num inquérito sobre o grau de confiança que os europeus depositam nas mais variadas profissões, o “European Trust Brand 2009” (http://www.rdtrustedbrands.com/trusted-brands/results/tables/community.shtml), cujos resultados foram hoje divulgados na imprensa, 78% dos inquiridos em Portugal têm uma opinião favorável em relação aos seus professores.
À sua frente estão os Bombeiros (93% de opiniões favoráveis), os Pilotos de Aviação (92%), os Farmacêuticos (90%), os Enfermeiros (87%), os Médicos (84%), e os Agricultores (79%).
A seguir aos professores, mas ainda com opinião favorável, estão os Polícias (63%) e os Meteorologistas (59%).
No lado oposto desta tabela, com uma opinião maioritariamente desfavorável, estão os Sacerdotes (merecem a confiança de 49% dos portugueses), os Jornalistas ( apenas apoiados por 34% dos inquiridos), os Juízes (33%), os Advogados (23%), os Sindicalistas (16%), os futebolistas (14%), os Vendedores de Automóveis (9%) e os Políticos (1%).
Com a excepção dos sindicalistas, não deixa de ser relevante que algumas das actividades que têm sido mais maltratada por jornalistas comentadores e pelos políticos que nos governam, são aquelas que mais confiança merecem dos portugueses.
O caso dos professores é sintomático. Após quase quatro anos de uma verdadeira “campanha negra” contra a sua profissão, confirma-se aquilo que outros inquéritos do mesmo tipo, feitos nos últimos anos, revelam : continua a ser uma das profissões na qual os portugueses mais confiam. Vão ser preciso mais quatro anos de “socratismo” e de “mariadelurdesrodriguismo” para alterar essa situação.
Valendo estes inquéritos o que valem, estou com curiosidade de ler os comentários dos jornalistas Fernando Madrinha,  Miguel Sousa Tavares e Emídio Rangel, bem como do advogado José Miguel Judice, sobre este o assunto.

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