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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Cabeçudos e Zés Pereiras 2

Carnaval sem cabeçudos, gigantones e “zés pereiras”, não é carnaval, povoando o imaginário infantil de muitas gerações de torrienses, que provam os seus medos pela forma como, durante o carnaval, enfrentam tão ilustres personagens.
Inicialmente apenas desfilavam os gigantones e cabeçudos, como aconteceu em 1935, quando desfilaram pelas ruas 50 cabeçudos e gigantones, da autoria do artista Celestino Muñoz.
A construção de tão simpáticos personagens foi um dos meios onde se revelou a imaginação dos artistas torrienses, sendo inicialmente fabricados em papelão e gesso.
Quanto à temática dessas figuras tradicionais do carnaval torriense, tem havido a preocupação de abranger um leque variado de temas desde a fantasia pura e simples à crítica social e política, passando pelos temas clássicos (mitologia).
Desde os anos 60 que desfilam acompanhados pelos "Zés Pereiras", com os seus bombos e gaitas-de-fole.
Sexta-feira à noite costuma ter lugar, no largo da estação , a recepção aos "Zés Pereiras" que, acompanhando com os seus bombos os cabeçudos e os gigantones , iniciam o seu desfile pelas ruas da cidade, tarefa que executam incansavelmente até ao início da noite da Terça-Feira Gorda.

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