No meio de tanta verborreia descarregada nos tempos de antena e em quilómetros de linhas de jornais de referência ou económicos, debitada por dezenas de economistas deste país, em defesa da "austeridade", dos "mercados" e do "assalto" destes à sociedade e ao mundo do trabalho, é reconfortante ler as palavras de um economista como Amartya Sen.
Para ele os bancos e as empresas de rating não têm autoridade para imporem ao conjunto dos cidadãos as suas receitas.
Para o Prémio Nobel, os cidadãos devem ser consultados e devem ter uma palavra a dizer sobre o assunto.
Ao mesmo tempo critica as opções da própria União Europeia.
Uma entrevista que é uma lufada de ar fresco e que nos leva a voltar a acreditar que é possível desenvolver uma economia humanizada.
Sem comentários:
Enviar um comentário