Numa entrevista emitida, domingo, no Rádio Clube, e publicada, no mesmo dia, no “Correio da Manhã” , mas da qual já se conhecia o mais importante do seu conteúdo desde 24 de Abril, por divulgação do “Público”, Vital Moreira afirmou que, caso o PS não obtenha maioria absoluta nas próximas legislativas, correrá o risco de ser “derrubado à primeira circunstância” e “terá que ir apresentar a Belém a sua demissão”.
Acrescentava ainda esse candidato que, com um governo minoritário, a estabilidade vai “ao ar”, devendo por isso o PS pedir maioria absoluta ao eleitorado, para ter estabilidade durante quatro anos para tomar medidas “mesmo que transitoriamente essas medidas não sejam simpáticas”.
Tais afirmações revelam, quanto a mim, três coisas:
Primeiro, Vital Moreira contradiz a sua candidatura, ao colocar no centro das atenções a política nacional, ainda por cima falando de outro acto eleitoral diferente, em vez de se centrar, como garantiu, nas questões europeias. Pelos vistos Paulo Rangel conseguiu confundir o candidato “socialista”.
Segundo, tais afirmações roçam a chantagem política, mostrando a incapacidade dos actuais dirigentes do PS em aceitar negociar com outros partidos a constituição de um governo minoritário. Revela igualmente, pela sua parte, um grande descrédito no regime democrático.
Não percebeu Vital Moreira que, se muitos dos portugueses que contribuíram para a primeira maioria absoluta do PS se recusam hoje voltar a dá-la, isso se deve à falta de diálogo e à atitude arrogante e autoritária que este governo assumiu nestes quatro anos?
Terceiro, ficamos a saber que este governo precisa de outra maioria absoluta para tomar mais medidas que “não sejam simpáticas”. Não lhes chegou quatro anos para tomar tais medidas? Ainda vamos ter mais do mesmo?.
Ainda bem que avisa. Assim ficamos a saber que quem votar no PS, ou é masoquista, ou é fanático pelo autoritarismo de Sócrates.
Acrescentava ainda esse candidato que, com um governo minoritário, a estabilidade vai “ao ar”, devendo por isso o PS pedir maioria absoluta ao eleitorado, para ter estabilidade durante quatro anos para tomar medidas “mesmo que transitoriamente essas medidas não sejam simpáticas”.
Tais afirmações revelam, quanto a mim, três coisas:
Primeiro, Vital Moreira contradiz a sua candidatura, ao colocar no centro das atenções a política nacional, ainda por cima falando de outro acto eleitoral diferente, em vez de se centrar, como garantiu, nas questões europeias. Pelos vistos Paulo Rangel conseguiu confundir o candidato “socialista”.
Segundo, tais afirmações roçam a chantagem política, mostrando a incapacidade dos actuais dirigentes do PS em aceitar negociar com outros partidos a constituição de um governo minoritário. Revela igualmente, pela sua parte, um grande descrédito no regime democrático.
Não percebeu Vital Moreira que, se muitos dos portugueses que contribuíram para a primeira maioria absoluta do PS se recusam hoje voltar a dá-la, isso se deve à falta de diálogo e à atitude arrogante e autoritária que este governo assumiu nestes quatro anos?
Terceiro, ficamos a saber que este governo precisa de outra maioria absoluta para tomar mais medidas que “não sejam simpáticas”. Não lhes chegou quatro anos para tomar tais medidas? Ainda vamos ter mais do mesmo?.
Ainda bem que avisa. Assim ficamos a saber que quem votar no PS, ou é masoquista, ou é fanático pelo autoritarismo de Sócrates.
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