“Às 5 horas e poucos minutos da tarde de 23 de Abril, ao declinar de um dia radioso de primavera, a terra portugueza, já tão experimentada por desgraças sem numero, foi violentamente abalada por uma convulsão sismica. De norte a sul do paiz, n’uma área vastíssima (…), a terra tremeu, fazendo oscillar sobre a sua crosta frágil as cidades e as villas e enchendo de teror o formigueiro humano que sobre ella se agita e vive”
Começava assim a primeira reportagem da “Ilustração Portuguesa” , publicada na sua edição de 3 de Maio de 1909, sobre o “Terramoto de Benavente”, intitulada “A Terra Treme – Terramoto do Dia 23”.
Aquele sismo dessa 6ª feira 23 de Abril de 1909 teve uma magnitude de 6, com epicentro próximo daquela localidade, matando cerca de 50 pessoas, provocando cerca de cem feridos e milhares de desalojados na região do Ribatejo
Com fotografias de Joshua Benoliel (apenas duas eram da autoria do dr. Samuel Maia), anunciava-se uma reportagem mais vasta na sua edição de 10 de Maio, quase integralmente dedicada ao tema.
O terramoto tinha arrasado várias localidades do Ribatejo, como Benavente, Samora Correia, Santo Estevão e, em menor escala, Salvaterra, registando-se alguma destruição parcial em Alhandra, em Coruche, na Azambuja, no Cartaxo e no Carregado, entre outras localidades.
Lisboa resistiu ao abalo, tendo-se registado apenas, como consequência deste acontecimento, um incêndio num prédio da rua dos Douradores.
A capa dessa edição especial de 10 de Maio era ilustrada com um “cliché” de Benoliel, mostrando a devoção da população de Benavente à imagem da “Senhora da Paz”, que sobreviveu à derrocada da Igreja daquela localidade.
É parte desse vasto espólio fotográfico editado naquelas duas edições que hoje aqui revelamos, recordando o centenário desse trágico acontecimento.
Começava assim a primeira reportagem da “Ilustração Portuguesa” , publicada na sua edição de 3 de Maio de 1909, sobre o “Terramoto de Benavente”, intitulada “A Terra Treme – Terramoto do Dia 23”.
Aquele sismo dessa 6ª feira 23 de Abril de 1909 teve uma magnitude de 6, com epicentro próximo daquela localidade, matando cerca de 50 pessoas, provocando cerca de cem feridos e milhares de desalojados na região do Ribatejo
Com fotografias de Joshua Benoliel (apenas duas eram da autoria do dr. Samuel Maia), anunciava-se uma reportagem mais vasta na sua edição de 10 de Maio, quase integralmente dedicada ao tema.
O terramoto tinha arrasado várias localidades do Ribatejo, como Benavente, Samora Correia, Santo Estevão e, em menor escala, Salvaterra, registando-se alguma destruição parcial em Alhandra, em Coruche, na Azambuja, no Cartaxo e no Carregado, entre outras localidades.
Lisboa resistiu ao abalo, tendo-se registado apenas, como consequência deste acontecimento, um incêndio num prédio da rua dos Douradores.
A capa dessa edição especial de 10 de Maio era ilustrada com um “cliché” de Benoliel, mostrando a devoção da população de Benavente à imagem da “Senhora da Paz”, que sobreviveu à derrocada da Igreja daquela localidade.
É parte desse vasto espólio fotográfico editado naquelas duas edições que hoje aqui revelamos, recordando o centenário desse trágico acontecimento.
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