Na sua edição de 5 de Abril de 1909, a Ilustração Portuguesa edita uma reportagem sobre as destruições, provocadas pelo avanço do mar, em Espinho.
“Emquanto o mar arraza uma povoação, a cinco horas de Lisboa, o parlamento estilhaça carteiras.
“A indifferença cruel com que o paiz está assistindo a esse drama emocionante é verdadeiramente epantoso, e basta para definir o estado moral de um povo.
“Debalde, d’essa villa florescente, que as ondas estão implacavelmente devorando, partem clamores de angustia.
“Dir-se-hia que o rumor das vagas cobre o alarido das victimas, e que o berreiro dos deputados cobre por sua vez o estrondo das ondas…”
As fotografias eram da autoria do “conductor de obras públicas” Abel Motta.
“Emquanto o mar arraza uma povoação, a cinco horas de Lisboa, o parlamento estilhaça carteiras.
“A indifferença cruel com que o paiz está assistindo a esse drama emocionante é verdadeiramente epantoso, e basta para definir o estado moral de um povo.
“Debalde, d’essa villa florescente, que as ondas estão implacavelmente devorando, partem clamores de angustia.
“Dir-se-hia que o rumor das vagas cobre o alarido das victimas, e que o berreiro dos deputados cobre por sua vez o estrondo das ondas…”
As fotografias eram da autoria do “conductor de obras públicas” Abel Motta.
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