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quarta-feira, 15 de abril de 2009

As Previsões do Sr. "Adivinho" Nacional

O “adivinho” dirigiu-se aos jornalistas, com o ar sério e pesado que o momento exigia.
Ia anunciar as suas novas previsões para a economia do país.
Pago a peso de ouro, lançou meia dúzia da de trivialidades, aquilo que toda a gente, que saiba ler e escrever e esteja minimamente atento ao que se passa em seu redor , já sabia.
O PIB vai cair!
As exportações o investimento e o consumo vão cair!
Não era previsível? Ninguém tinha notado?
O cenário actual é “ainda muito incerto” !
Ninguém diz o contrário…
Portugal só vai recuperar quando a crise passar nos Estados Unidos e na Europa, por esta ordem.
Qual a novidade? O sr. Adivinho não conhece a história recente do País, da Europa e do Capitalismo?
Já agora sugeria que os ordenados dos governadores dos bancos nacionais se regulassem por essa mesma ordem, e não o contrário, como acontecia ainda recentemente ( e não sei se continua a acontecer) com o Banco de Portugal, onde o governador recebia mais que os seus homólogos norte-americano e do Banco Europeu!
E para quê? Para dizerem banalidades que se ouvem em qualquer conversa de café e atirarem números constantemente desmentidos?
E essa de que os portugueses vão poupar mais, com medo do desemprego e porque vai “aumentar o rendimento disponível dos portugueses”, parece-me outro disparate de quem vive fora da realidade e procura dar-se ares de psicólogo social barato.
Com Vítor Constâncio à frente do Banco de Portugal a economia deixou de ser uma ciência para se transformar na arte da adivinhação.
Que o levem a sério, os políticos, os economistas e os jornalistas, só revela o “estado a que isto chegou”.

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