Eis que surge uma nova personagem.
Um tal Lopes da Mota, que vivia sossegadinho lá pelas “europas”.
É ele que alguns magistrados apontam como o responsável pelas pressões sobre a investigação no caso Freeport.
Obviamente que aquele magistrado desmente tudo.
Contudo, há uma situação que é, no mínimo estranha.
O magistrado Lopes da Mota preside à Eurojust, um organismo europeu que coordena as relações entre as várias instituições de justiça dos países da EU.
Refere ele que, em relação àquele caso, tem acompanhado e apoiado a necessária cooperação judiciária entre Portugal e o Reino Unido.
Mas, aqui há alguns tempos atrás, não se apontava como principal problema deste caso a opção, por parte da investigação portuguesa, em separá-la da investigação britânica? Afinal há colaboração ou não há colaboração?
Parece obvio também que os “crimes” que, presumivelmente, podem envolver José Sócrates ou prescreveram, ou se “queimaram” as provas dos mesmos.
Além disso à face da lei portuguesa, o que se passou parece manter-se no limite da lei, mesmo que seja eticamente reprovável.
Mas os nossos políticos estão muito pouco preocupados com questões éticas.
Quem ouviu a entrevista de Jorge Coelho à Sic-Notícias , justificando o seu percurso da política para o mundo empresarial, defendendo as vantagens desse percurso para as empresas, pelo facto de ele ter adquirido conhecimentos com altos dirigentes políticos de Portugal, Angola, Moçambique ou Brasil, que podem ser úteis para os negócios, referindo a facilidade com que pode telefonar a qualquer um deles para desbloquear problemas, fica esclarecido sobre a ética dessa gente.
O mais estranho de tudo é que não se ouviu uma única voz de indignação.
Hoje é o Dia das Mentiras….mas não abusem.
Aliás, nesta imensa mentira em que vamos navegando, é caso para dizer, como na canção, que o Dia das Mentiras…é todos os dias…
Um tal Lopes da Mota, que vivia sossegadinho lá pelas “europas”.
É ele que alguns magistrados apontam como o responsável pelas pressões sobre a investigação no caso Freeport.
Obviamente que aquele magistrado desmente tudo.
Contudo, há uma situação que é, no mínimo estranha.
O magistrado Lopes da Mota preside à Eurojust, um organismo europeu que coordena as relações entre as várias instituições de justiça dos países da EU.
Refere ele que, em relação àquele caso, tem acompanhado e apoiado a necessária cooperação judiciária entre Portugal e o Reino Unido.
Mas, aqui há alguns tempos atrás, não se apontava como principal problema deste caso a opção, por parte da investigação portuguesa, em separá-la da investigação britânica? Afinal há colaboração ou não há colaboração?
Parece obvio também que os “crimes” que, presumivelmente, podem envolver José Sócrates ou prescreveram, ou se “queimaram” as provas dos mesmos.
Além disso à face da lei portuguesa, o que se passou parece manter-se no limite da lei, mesmo que seja eticamente reprovável.
Mas os nossos políticos estão muito pouco preocupados com questões éticas.
Quem ouviu a entrevista de Jorge Coelho à Sic-Notícias , justificando o seu percurso da política para o mundo empresarial, defendendo as vantagens desse percurso para as empresas, pelo facto de ele ter adquirido conhecimentos com altos dirigentes políticos de Portugal, Angola, Moçambique ou Brasil, que podem ser úteis para os negócios, referindo a facilidade com que pode telefonar a qualquer um deles para desbloquear problemas, fica esclarecido sobre a ética dessa gente.
O mais estranho de tudo é que não se ouviu uma única voz de indignação.
Hoje é o Dia das Mentiras….mas não abusem.
Aliás, nesta imensa mentira em que vamos navegando, é caso para dizer, como na canção, que o Dia das Mentiras…é todos os dias…
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