O inenarrável secretário de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, veio publicamente queixar-se à comunicação social, na passada 5ª feira, de Mário Nogueira, dirigente da FENPROF, por este estar a “alimentar um clima de conflitualidade por interesses não sindicais”, com “o objectivo de tirar a maioria absoluta ao PS”.
Mário Nogueira negou essa intenção, embora se afirme “por princípio, contra as maiorias absolutas, sejam de que partido for”, porque estas “esmagam e esmagam sempre os mesmos, os que trabalham”, considerando que um “governo com maioria relativa é obrigado a dialogar, a negociar” (in Público de 17/4/2009).
Pessoalmente concordo em absoluto com Mário Nogueira, mas só ainda mais radical.
Como professor, face à total incapacidade deste ministério e deste governo em dialogar como os professores e os seus representantes, face à sua falta de humildade em reconhecer a barafunda em que se tornou este modelo de avaliação, face à sua constante tentativa de virar a opinião pública contra os professores, manipulando estatísticas e usando jornalistas “amigos” para destruírem a honra de uma classe inteira, todos os professores descontentes com esta situação devem assumir a sua recusa em dar um único voto ao PS em qualquer dos próximos actos eleitorais, sem se absterem.
Ficou provado, neste sector, mas não só, que em Portugal a maioria absoluta gera arrogância, autoritarismo, falta de diálogo.
Não será difícil de adivinhar que, se este Partido Socialista voltar a ganhar com maioria absoluta, conhecendo-se o feitio do primeiro-ministro e dos seus responsáveis pelo sector da educação, os próximos quatro anos serão os da vingança contra os professores, e não só (numa situação dessas, que se cuidem os sindicalistas, os médicos, os enfermeiros, os polícias, os funcionários públicos, os juízes, os jornalistas independentes do socratismo, as populações que manifestaram o seu descontentamento nalgum momento, os trabalhadores em geral).
Governar sem maioria absoluta, em diálogo e em negociação, é a única maneira de, neste país, se aprofundar a democracia.
Aliás, são raros os países democráticos onde se governa em maioria absoluta, e a maioria desses países revelam níveis de desenvolvimento, em quase todos os sectores, muito superiores ao nosso.
Quem usa argumentos catastrofistas para justificar uma nova maioria absoluta deste governo, é porque não confia nos portugueses e na democracia.
Mário Nogueira negou essa intenção, embora se afirme “por princípio, contra as maiorias absolutas, sejam de que partido for”, porque estas “esmagam e esmagam sempre os mesmos, os que trabalham”, considerando que um “governo com maioria relativa é obrigado a dialogar, a negociar” (in Público de 17/4/2009).
Pessoalmente concordo em absoluto com Mário Nogueira, mas só ainda mais radical.
Como professor, face à total incapacidade deste ministério e deste governo em dialogar como os professores e os seus representantes, face à sua falta de humildade em reconhecer a barafunda em que se tornou este modelo de avaliação, face à sua constante tentativa de virar a opinião pública contra os professores, manipulando estatísticas e usando jornalistas “amigos” para destruírem a honra de uma classe inteira, todos os professores descontentes com esta situação devem assumir a sua recusa em dar um único voto ao PS em qualquer dos próximos actos eleitorais, sem se absterem.
Ficou provado, neste sector, mas não só, que em Portugal a maioria absoluta gera arrogância, autoritarismo, falta de diálogo.
Não será difícil de adivinhar que, se este Partido Socialista voltar a ganhar com maioria absoluta, conhecendo-se o feitio do primeiro-ministro e dos seus responsáveis pelo sector da educação, os próximos quatro anos serão os da vingança contra os professores, e não só (numa situação dessas, que se cuidem os sindicalistas, os médicos, os enfermeiros, os polícias, os funcionários públicos, os juízes, os jornalistas independentes do socratismo, as populações que manifestaram o seu descontentamento nalgum momento, os trabalhadores em geral).
Governar sem maioria absoluta, em diálogo e em negociação, é a única maneira de, neste país, se aprofundar a democracia.
Aliás, são raros os países democráticos onde se governa em maioria absoluta, e a maioria desses países revelam níveis de desenvolvimento, em quase todos os sectores, muito superiores ao nosso.
Quem usa argumentos catastrofistas para justificar uma nova maioria absoluta deste governo, é porque não confia nos portugueses e na democracia.
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