Na passada 6ª feira Torres Vedras teve o privilégio de receber a música de Rodrigo Leão.
Rodrigo Leão é, provavelmente, o mais original compositor português deste início de século.
Fundador dos Sétima Legião e dos Madredeus na década de 80 do século passado, dois projectos distintos, marcantes no panorama musical dos últimos anos, em 1992 Rodrigo Leão lança-se numa carreira a solo, com a edição de “Ave Mundi Luminar”.
Até agora já editou oito álbuns, estando anunciado para breve um novo trabalho de originais.
Pelo meio teve uma colaboração esporádica com o malogrado editor de poesia Hermínio Monteiro, editando em 1997, “Entre Nós e as Palavras”.
Mais recentemente, em 2007, criou a banda sonora da série dirigida por António Barreto “Portugal, um retrato social”.
“Cinema”, de 2004, foi o seu último trabalho de originais, editando, em 2006, “O Mundo”, retrospectiva do seu trabalho a solo.
Foi nessa retrospectiva que se baseou o seu espectáculo no Teatro-Cine Fereira da Silva, em Torres Vedras.
A sua música revela uma sonoridade onde se fundem várias influências, a música tradicional, a contemporânea, a clássica e o pop, contando para isso com um conjunto de músicos versáteis , os “Cinema Ensemble”e que se entregam de corpo e alma a este projecto.
Uma versatilidade que se revela igualmente na combinação entre instrumentos aparentemente inconciliáveis, como o violino clássico, a bateria, a guitarra eléctrica e o acordeão.
A universalidade da sua musica revela-se igualmente pelas influências de várias origens, como o tango ou a música francesa, onde as letras são cantadas em várias línguas( para além do português, o espanhol, o francês, o inglês e o russo).
Ana Vieira, ao dar voz a este espectáculo, supera-se na forma como transita entre tão diferentes línguas.
Celina da Piedade, no acordeão (mas não só) e Viviene Toupikova no violino são outros dos músicos em evidências neste espectáculo.
Jano Lisboa,Luís San Payo, Luís Ayres e Jorge Correia, numa postura mais humilde,são imprescindíveis para a sonoridade única deste espectáculo.
Apesar da intemporalidade e universalidade da música de Rodrigo Leão, há nela uma raiz bem portuguesa, na nostalgia das suas melodias.
Todos os que assistiram a este espectáculo saíram enriquecidos em sentimentos.
Rodrigo Leão é, provavelmente, o mais original compositor português deste início de século.
Fundador dos Sétima Legião e dos Madredeus na década de 80 do século passado, dois projectos distintos, marcantes no panorama musical dos últimos anos, em 1992 Rodrigo Leão lança-se numa carreira a solo, com a edição de “Ave Mundi Luminar”.
Até agora já editou oito álbuns, estando anunciado para breve um novo trabalho de originais.
Pelo meio teve uma colaboração esporádica com o malogrado editor de poesia Hermínio Monteiro, editando em 1997, “Entre Nós e as Palavras”.
Mais recentemente, em 2007, criou a banda sonora da série dirigida por António Barreto “Portugal, um retrato social”.
“Cinema”, de 2004, foi o seu último trabalho de originais, editando, em 2006, “O Mundo”, retrospectiva do seu trabalho a solo.
Foi nessa retrospectiva que se baseou o seu espectáculo no Teatro-Cine Fereira da Silva, em Torres Vedras.
A sua música revela uma sonoridade onde se fundem várias influências, a música tradicional, a contemporânea, a clássica e o pop, contando para isso com um conjunto de músicos versáteis , os “Cinema Ensemble”e que se entregam de corpo e alma a este projecto.
Uma versatilidade que se revela igualmente na combinação entre instrumentos aparentemente inconciliáveis, como o violino clássico, a bateria, a guitarra eléctrica e o acordeão.
A universalidade da sua musica revela-se igualmente pelas influências de várias origens, como o tango ou a música francesa, onde as letras são cantadas em várias línguas( para além do português, o espanhol, o francês, o inglês e o russo).
Ana Vieira, ao dar voz a este espectáculo, supera-se na forma como transita entre tão diferentes línguas.
Celina da Piedade, no acordeão (mas não só) e Viviene Toupikova no violino são outros dos músicos em evidências neste espectáculo.
Jano Lisboa,Luís San Payo, Luís Ayres e Jorge Correia, numa postura mais humilde,são imprescindíveis para a sonoridade única deste espectáculo.
Apesar da intemporalidade e universalidade da música de Rodrigo Leão, há nela uma raiz bem portuguesa, na nostalgia das suas melodias.
Todos os que assistiram a este espectáculo saíram enriquecidos em sentimentos.
(site oficial de Rodrigo Leão : www.rodrigoleão.pt)
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