Encerra este fim-de-semana a exposição “Arquivo Universal – a condição do documento e a utopia fotográfica moderna”, patente ao público no Museu Colecção Berardo, no Centro Cultural de Belém.
Segundo os seus organizadores, a “exposição analisa a noção de documento na história da fotografia a partir do estudo e encenação de uma série de debates sobre o género, ao longo do século XX”.
A exposição percorre alguns dos momentos mais importantes do confronto entre a fotografia e a realidade, e os debates que este assunto e a complexidade da fotografia como documento do real gerou o longo do tempo.
Desde a afirmação do género na imprensa ilustrada, passando pelo designado “Movimento da Fotografia do Operariado”, pelo papel propagandístico que teve na União Soviética ou, nos Estados Unidos, pelo projecto desenvolvido pela Farm Security Administration (FSA), é possível percorrer, detalhadamente, alguns dos grandes momentos da fotografia documental até à crise do realismo fotográfico com o advento da era digital.
Terá sido com Lewis Hine, no seu trabalho de denuncia social, realizado para a National Child Labor Comittee, em 1907, que nasceu a fotografia como documento de intervenção social e política.
O papel da imprensa ilustrada na popularização da fotografia é igualmente bem evidente nesta exposição, bem como a sua função propagandística ou de arma ideológica.
Uma das alas reconstitui os Pavilhão Soviético presentes em várias exposição Internacional realizadas nos anos 20 e 30, onde a fotografia desempenhou um papel fundamental na divulgação da nova situação social da União Soviética.
Destaca-se, nesse trabalho, o fotógrafo Aleksander Rodchenko.
Também o papel fundamental do projecto da FSA em 1935, fazendo um levantamento fotográfico da situação social dos Estados Unidos provocada pela grande depressão, com o objectivo de justificar as políticas do New Deal, está aqui bem representado pela obra de Walker Evans ou Dorothea Lang.
O lado científico da fotografia documental merece igualmente especial atenção no espaço desta exposição, com o seu uso em trabalhos de antropologia, com destaque para a obra de Margaret Mead, ou na inventariação do património construído e urbano, fundamental para alertar para a sua defesa e preservação.
Hoje, 1º de Maio, uma visita a esta exposição é uma forma condigna de elevar o espírito do dia.
Segundo os seus organizadores, a “exposição analisa a noção de documento na história da fotografia a partir do estudo e encenação de uma série de debates sobre o género, ao longo do século XX”.
A exposição percorre alguns dos momentos mais importantes do confronto entre a fotografia e a realidade, e os debates que este assunto e a complexidade da fotografia como documento do real gerou o longo do tempo.
Desde a afirmação do género na imprensa ilustrada, passando pelo designado “Movimento da Fotografia do Operariado”, pelo papel propagandístico que teve na União Soviética ou, nos Estados Unidos, pelo projecto desenvolvido pela Farm Security Administration (FSA), é possível percorrer, detalhadamente, alguns dos grandes momentos da fotografia documental até à crise do realismo fotográfico com o advento da era digital.
Terá sido com Lewis Hine, no seu trabalho de denuncia social, realizado para a National Child Labor Comittee, em 1907, que nasceu a fotografia como documento de intervenção social e política.
O papel da imprensa ilustrada na popularização da fotografia é igualmente bem evidente nesta exposição, bem como a sua função propagandística ou de arma ideológica.
Uma das alas reconstitui os Pavilhão Soviético presentes em várias exposição Internacional realizadas nos anos 20 e 30, onde a fotografia desempenhou um papel fundamental na divulgação da nova situação social da União Soviética.
Destaca-se, nesse trabalho, o fotógrafo Aleksander Rodchenko.
Também o papel fundamental do projecto da FSA em 1935, fazendo um levantamento fotográfico da situação social dos Estados Unidos provocada pela grande depressão, com o objectivo de justificar as políticas do New Deal, está aqui bem representado pela obra de Walker Evans ou Dorothea Lang.
O lado científico da fotografia documental merece igualmente especial atenção no espaço desta exposição, com o seu uso em trabalhos de antropologia, com destaque para a obra de Margaret Mead, ou na inventariação do património construído e urbano, fundamental para alertar para a sua defesa e preservação.
Hoje, 1º de Maio, uma visita a esta exposição é uma forma condigna de elevar o espírito do dia.
Sem comentários:
Enviar um comentário