Na próxima noite de 14 de Maio, em lugares diferentes, mas próximos, com estilos, públicos e idades diferente, actuam dois dos maiores músicos vivos da actualidade: Patxi Andion e Antony, com os Jonhsons.
Patxi Andion é considerado "um dos maiores cantautores de Espanha", mantendo "grande popularidade, tanto em Portugal como em Espanha, apesar não ter gravado nada de novo entre 1999 e 2008.
"O lançamento, em Novembro, da colectânea em CD duplo "30 Grandes Êxitos - O Melhor de Patxi Andión", com novos arranjos, esgotou rapidamente, propiciando o regresso de Paxi Andión aos palcos.
"É com novos temas deste álbum e com os seus temas clássicos que Patxi Andion vai estar em Portugal numa mini-digressão" que passa por Lisboa, amanhã 14 de Maio, no Cinema S. Jorge .
"Patxi Andión González nasceu em Madrid, em 1947 e, embora as raízes bascas o tenham marcado para sempre, foi a educação que recebeu na capital que o influenciou mais profundamente.
"O interesse pela música começou no seio da família já que a mãe era uma talentosa cantora, embora nunca tenha querido fazer carreira profissional e a avó materna foi soprano em companhias amadoras, tendo actuado no Teatro Real de Madrid, no Liceo de Barcelona e por toda a Espanha.
"(...) Na adolescência tocou em grupos de rock como Los Camperos, Los Silvers ou Los Dingos. Já tinha então o seu inconfundível vozeirão, o que naquela época era uma limitação, impedindo-o de cantar nos grupos "por ter voz de negro", o que na altura não era bem aceite.
"O pai de Patxi era um republicano de esquerda e esteve preso durante anos, ambiente que moldou a sua consciência política, mais tarde desenvolvida na FRAP, organização revolucionária de esquerda que lutou contra o franquismo.
"Depressa passou para a canção de autor. Talvez, como refere, pela ânsia "de estar comprometido com a única coisa com que alguém se pode honradamente comprometer: a dúvida". Ou, segundo outra das suas históricas explicações "para aprender a tocar guitarra".
"Por causa desta militância várias vezes esteve prestes para ser preso pela polícia política do regime, pelo que, decidiu atravessar a fronteira para França, onde recebeu ajuda dos serviços de acolhimento aos espanhóis exilados.
"Assim, com apenas 21 anos, foi testemunha do revolucionário Maio de 68 parisiense, onde levava uma vida boémia, cantando nos bares do Quartier Latin e em célebres "caveaux" como L`Escale e o La Contrescarpe.
"(...) Pouco depois saiu o seu primeiro LP, "Retratos", uma colecção de canções sobre personagens que, não por serem estranhos à realidade daqueles dias, mas porque não estavam em concordância com a "realidade oficial", voltou a trazer-lhe graves problemas com a censura.
"Um dos seus primeiros temas, "Canto" (incluído no seu primeiro single e depois no LP de estreia) e "Mi Niñez", editados em 1978 no LP "Cancioneiro Proibido", tiveram grande sucesso, apesar boicotados pela maioria das cadeias comerciais.
"(...) Nos anos oitenta, a sua produção musical é escassa, enquanto continua a fazer cinema e televisão e resolve, algo inesperadamente, aproveitar as suas licenciaturas em Psicologia, Jornalismo e Sociologia para se tornar professor na Faculdade de Ciências da Informação da Universidade de Madrid.
"Em meados dos anos noventa Patxi publica um novo disco "Nunca, nadie" no qual volta a gravar algumas canções dando-lhes um formato diferente e inclusivamente modificando letras e músicas.
"Voltou a dar concertos em público, às vezes acompanhado pela sua banda acústica de jazz, quatro instrumentistas que têm percursos musicais próprios e que o acompanharão na sua digressão em Portugal" (LUSA).
"O lançamento, em Novembro, da colectânea em CD duplo "30 Grandes Êxitos - O Melhor de Patxi Andión", com novos arranjos, esgotou rapidamente, propiciando o regresso de Paxi Andión aos palcos.
"É com novos temas deste álbum e com os seus temas clássicos que Patxi Andion vai estar em Portugal numa mini-digressão" que passa por Lisboa, amanhã 14 de Maio, no Cinema S. Jorge .
"Patxi Andión González nasceu em Madrid, em 1947 e, embora as raízes bascas o tenham marcado para sempre, foi a educação que recebeu na capital que o influenciou mais profundamente.
"O interesse pela música começou no seio da família já que a mãe era uma talentosa cantora, embora nunca tenha querido fazer carreira profissional e a avó materna foi soprano em companhias amadoras, tendo actuado no Teatro Real de Madrid, no Liceo de Barcelona e por toda a Espanha.
"(...) Na adolescência tocou em grupos de rock como Los Camperos, Los Silvers ou Los Dingos. Já tinha então o seu inconfundível vozeirão, o que naquela época era uma limitação, impedindo-o de cantar nos grupos "por ter voz de negro", o que na altura não era bem aceite.
"O pai de Patxi era um republicano de esquerda e esteve preso durante anos, ambiente que moldou a sua consciência política, mais tarde desenvolvida na FRAP, organização revolucionária de esquerda que lutou contra o franquismo.
"Depressa passou para a canção de autor. Talvez, como refere, pela ânsia "de estar comprometido com a única coisa com que alguém se pode honradamente comprometer: a dúvida". Ou, segundo outra das suas históricas explicações "para aprender a tocar guitarra".
"Por causa desta militância várias vezes esteve prestes para ser preso pela polícia política do regime, pelo que, decidiu atravessar a fronteira para França, onde recebeu ajuda dos serviços de acolhimento aos espanhóis exilados.
"Assim, com apenas 21 anos, foi testemunha do revolucionário Maio de 68 parisiense, onde levava uma vida boémia, cantando nos bares do Quartier Latin e em célebres "caveaux" como L`Escale e o La Contrescarpe.
"(...) Pouco depois saiu o seu primeiro LP, "Retratos", uma colecção de canções sobre personagens que, não por serem estranhos à realidade daqueles dias, mas porque não estavam em concordância com a "realidade oficial", voltou a trazer-lhe graves problemas com a censura.
"Um dos seus primeiros temas, "Canto" (incluído no seu primeiro single e depois no LP de estreia) e "Mi Niñez", editados em 1978 no LP "Cancioneiro Proibido", tiveram grande sucesso, apesar boicotados pela maioria das cadeias comerciais.
"(...) Nos anos oitenta, a sua produção musical é escassa, enquanto continua a fazer cinema e televisão e resolve, algo inesperadamente, aproveitar as suas licenciaturas em Psicologia, Jornalismo e Sociologia para se tornar professor na Faculdade de Ciências da Informação da Universidade de Madrid.
"Em meados dos anos noventa Patxi publica um novo disco "Nunca, nadie" no qual volta a gravar algumas canções dando-lhes um formato diferente e inclusivamente modificando letras e músicas.
"Voltou a dar concertos em público, às vezes acompanhado pela sua banda acústica de jazz, quatro instrumentistas que têm percursos musicais próprios e que o acompanharão na sua digressão em Portugal" (LUSA).
Também amanhã, a poucos metros, actua Antony & the Johnsons
Segundo se pode ler no site do colisau do Porto "as reacções de aplauso ao disco multiplicaram-se um pouco por todo o lado, elevando-os ao estatuto de banda de culto.Foi preciso esperar sete anos por um novo álbum de originais, mas a espera foi proveitosa. “I am a Bird Now” é um dos discos mais marcantes dos últimos anos e valeu à banda o Mercury Music Prize.
"À semelhança do primeiro disco, “I am a Bird Now” foi escrito na íntegra por Antony Hegarty, mas graças ao sucesso do primeiro álbum, foi possível colaborar com artistas de grande renome, como Lou Reed, Boy George, Rufus Wainwright e Devendra Banhart para colaborarem nas gravações.
"Depois da recente e muito aclamada colaboração de Hegarty com os Hercules & Love Affair, o músico lançou-se na gravação dum novo álbum, “The Crying Light” (...) editado no início de 2009".
Este album será abase do espectáculo de amanhã, dia 14, no Coliseu de Lisboa, que se repete depois no Coliseu do Porto.
Convido-vos a vistar o site deste músico em : http://www.antonyandthejohnsons.com/.
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