A continuar pela via actual, Angela Merkel arrisca-se a
passar à história, juntamente com Durão Barroso, como a coveira da União
Europeia e a mulher que abriu o caminho, não só à desagregação política da
Europa como a uma provável nova guerra europeia.
Para além disso é responsável pelo crescente ódio à
Alemanha, por parte de muitos cidadãos europeus, que estão a ser vítimas das
sua política de austeridade, desenterrando velhos fantasmas europeus. Há que
não esquecer que, nos últimos 150 anos, a Alemanha foi responsável por três das
mais devastadoras guerras em solo europeu, a Guerra Franco-Prussiana
(1870-1871), a Primeira Grande Guerra (1914-1918) e a Segunda Guerra Mundial
(1939-1945), sem esquecer que a Alemanha esteve no centro dos mais dramáticos momentos
da Guerra Fria (1945-1991).
Angela Merkel esqueceu-se também, talvez por ignorância, das
próprias lições da história alemã, ao preferir impor aos países do sul o
“Tratado de Versalhes”, em vez do Plano Marshal.
Esquece-se ainda a chanceler da solidariedade europeia nos
anos 90, em relação à unificação alemã, que permitiu à Alemanha atingir
deficits muito acima dos que estavam previstos nos Tratados Europeus para
conseguir integrar a RDA, sem grandes dramas ou tensões sociais.
Mas se olharmos para o percurso pessoal de Angela Merkel,
não nos admiramos do seu oportunismo, da sua ignorância e da insensibilidade
pelo destino da União Europeia.
Nascida em Hamburgo, acompanhou os seus pais para o leste da
europa. O seu pai, um protestante luterano, terá colaborado com a polícia
secreta da RDA, a Stasi e terá garantido assim um bom futuro para a sua filha
nesse país.
Merkel pertenceu às FDS, as juventudes comunistas e
formou-se em física e química. Na universidade conheceu o seu actual e segundo marido, que era também seu
professor e, graças a essa ligação e ao facto de ter militado na FDJ
universitária, uma organização comunista que controlava a vida universitária e
a ter participado na “secção” de “Agitrop”, agitação e propaganda conseguiu
acender meteoricamente ao Instituto Central de Quimica da Academia de Ciências
da RDA, para onde só entravam os fiéis do regime comunista. Aí completou o seu
doutoramento. Mais tarde justificou essas suas funções de apoio ao regime como
tendo sido a condição para poder licenciar-se e doutorara-se.
Foi das tais que só descobriu os malfeitorias do regime
comunista depois da queda do muro de Berlim.
Depois passou-se da armas e bagagens para o partido que lhe
dava melhores condições de singrar politicamente e fazer esquecer o seu passado
antidemocrático, o partido Democrata Cristão(CDU), revelando-se uma política
maquiavélica, chegando rapidamente ao topo.
O seu passado antidemocrático, a sua educação anti ocidental
e o seu oportunismo explicam em parte a sua atitude em relação à União
Europeia.
É esta senhora que vai visitar Portugal no próximo dia 12 de
Novembro, acompanhada por vários empresários alemães, que vêm aproveitar os
“saldos” das empresas portuguesas e participar no saque generalizado que lhe é
oferecido de bandeja por políticos corruptos e incompetentes.
Até dia 12 de Novembro, quase diariamente, aqui vamos
publicando vários cartoons, fotografias e textos que denunciem o desagrado pela
presença da senhora.
É o nosso pequeno contributo para denunciar as malfeitorias
dessa senhora e um contributo modesto para conseguir salvar o que resta da
necessária solidariedade europeia.
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ass: cidadãindignada
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