Uma empresa, pequena, média ou grande, pode abrir falência e fechar. Nada que, infelizmente, não aconteça todos os dias, e cada vez mais, com graves consequências sociais para quem nelas trabalha e, muitas vezes, para os próprios empresários.
Se perguntarem o porquê a um economista ou a um comentador, estes acharão isso normal, como algo intrínseco à sociedade de “livre concorrência” onde vivemos.
Uma escola, um centro de saúde, um hospital, uma esquadra da polícia, podem encerrar, nada que não aconteça cada vez maior frequência.
Se perguntarem o porquê a um economista ou a um comentador, estes acharão tudo isto normal, em nome da racionalização e do combate ao déficit público.
Uma escola, um centro de saúde, um hospital, uma esquadra da polícia, podem encerrar, nada que não aconteça cada vez maior frequência.
Se perguntarem o porquê a um economista ou a um comentador, estes acharão tudo isto normal, em nome da racionalização e do combate ao déficit público.
Uma pessoa pode ficar desempregada, falir, ficar na miséria. Nada que, infelizmente, não aconteça todos os dias, e cada vez mais.
Se perguntarem o porquê a um economista ou a um comentador, estes acharão tudo isso normal, respondendo com as contingências do “livre mercado” ou a da “desadequação” dessa pessoa às necessidades concorrenciais da sua actividade profissional, ou até como uma consequência do “excesso” de direitos e da “preguiça” dos trabalhadores .
Agora, quando se fala na falência de um banco, a história pia mais fino.
Se um banco se meteu por negócios menos claros, branqueando dinheiro sujo ou comprando activos tóxicos, se geriu desastrosamente os sue fundos de capital, ou se andou a oferecer crédito ao desbarato, metendo-se num esquema à “Dona Branca”, para obter, assim, lucros rápidos para agradar à ganância dos seus accionistas e administradores e se depois a coisa correu mal, aqueles mesmos economista e comentadores responderão que “aqui del-rei” que é preciso salvar os accionistas e os banqueiros, sem os quais “o sistema não funciona” .
Os mesmos que negam a ajuda a empresas em dificuldade e criticam o “deficit financeiro” para ajudar os desempregados, e que criticam a “rigidez” dos direitos de quem trabalha, vão defender, com “unhas e dentes”, a manutenção dos bancos desacreditados e falidos, à custa dos contribuintes e de cortes drásticos nas condições de vida de quem trabalha e produz.
…é caso para dizer que, com as elites políticas que dominam o país e a Europa…vão-se os nossos dedos, mas ficam os anéis deles…
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