Durante cerca de 60 anos as fotografias de Luís Rámon Marín (1884-1944) estiveram esqueidas. Tudo porque ele militava do lado da República e a simples divulgação das suas fotografias, depois da vitória franquista, podia custar-lhe a vida, a ele e à família.
Durante anos, para as proteger, a sua mulher escondeu o arquivo daquele fotógrafo por detrás de um aparede do quarto da filha. Só em 2003 começou a ser revelado o conteúdo desse arquivo, quando a filha de Marín entregou o espólio do seu pai à Fundação Pablo Iglesias, fundada em homenagem ao fundador do Partido Socialista espanhol.
Agora, no Centro Português de Fotografia, no Porto, até 18 de Dezembro, pode ser vista uma exposição retrospeciva daquele fotógrafo, considerado um dos primeirso fotojornalistas de Espanha:
Marín. Um fotógrafo moderno e apaixonado (clicar para ver)
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