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terça-feira, 4 de maio de 2010

Portugal, nem tudo são más notícias.


Nesse relatório Portugal não se sai mal no retrato, muito graças ao agora tão atacado Serviço Nacional de Saúde que permitiu reduzir imenso, nos últimos anos, a mortalidade infantil, melhorara os cuidados pré e pró natais e  as consultas de pediatria.

De facto, entre o conjunto dos 160 países analisados, encontrando-se o nosso país na lista dos 43 mais desenvolvidos do mundo, Portugal é o 19º melhor país para se ser mãe, lista comandada pela Noruega e pelos países nórdicos.

Nesta lista Portugal consegue estar à frente do Canadá, da Hungria, da Republica Checa, da Grécia, da Áustria, do Luxemburgo, da Polónia, do Japão e dos Estados Unidos, que ficam muito mal no retrato ocupando apenas o 28º lugar.

A situação portuguesa melhora muito, situando-se no top ten, no 8º lugar, no que diz respeito ao melhor sítio para se ser criança, graças aos cuidados médicos.

Já, no ranking que tem em conta a situação da mulher para além da condição de mãe, a situação portuguesa é pior, ocupando o 22º lugar (tem muito a ver com a legislação em relação ao gozo da maternidade e com as condições económico-sociais, piores que as de saúde).

Foram indicados como base para a elaboração desses rankings as condições de saúde, a educação, as condições económicas das mães e das crianças.

Os médico, pediatras e enfermeiros portugueses, que tão maltratados têm sido pela classe política e por alguma comunicação social e comentadores nos últimos tempos, estão de parabéns, ao conseguirem aquilo que centenas de gestores, economistas e políticos não têm conseguido fazer com a nossa economia.

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