Acaba de ser divulgado o relatório anual da organização não governamental “Save de Children”, sobre as condições de vida das mães e dos seus filhos, à escala mundial .
Nesse relatório Portugal não se sai mal no retrato, muito graças ao agora tão atacado Serviço Nacional de Saúde que permitiu reduzir imenso, nos últimos anos, a mortalidade infantil, melhorara os cuidados pré e pró natais e as consultas de pediatria.
De facto, entre o conjunto dos 160 países analisados, encontrando-se o nosso país na lista dos 43 mais desenvolvidos do mundo, Portugal é o 19º melhor país para se ser mãe, lista comandada pela Noruega e pelos países nórdicos.
Nesta lista Portugal consegue estar à frente do Canadá, da Hungria, da Republica Checa, da Grécia, da Áustria, do Luxemburgo, da Polónia, do Japão e dos Estados Unidos, que ficam muito mal no retrato ocupando apenas o 28º lugar.
A situação portuguesa melhora muito, situando-se no top ten, no 8º lugar, no que diz respeito ao melhor sítio para se ser criança, graças aos cuidados médicos.
Já, no ranking que tem em conta a situação da mulher para além da condição de mãe, a situação portuguesa é pior, ocupando o 22º lugar (tem muito a ver com a legislação em relação ao gozo da maternidade e com as condições económico-sociais, piores que as de saúde).
Foram indicados como base para a elaboração desses rankings as condições de saúde, a educação, as condições económicas das mães e das crianças.
Os médico, pediatras e enfermeiros portugueses, que tão maltratados têm sido pela classe política e por alguma comunicação social e comentadores nos últimos tempos, estão de parabéns, ao conseguirem aquilo que centenas de gestores, economistas e políticos não têm conseguido fazer com a nossa economia.
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