Abre hoje ao público, perto de Bruxelas, em Louvain-la-Neuve, o Museu Hergé, dedicado ao autor de Tintim, num espaço arquitectónioco de linhas modernas.O objectivo é mostrar que a obra de Hergé, pseudónimo de Georges Remi, está para além da sua criação mais conhecida do mundo da Banda Desenhada.
"Muita gente pergunta: 'porquê Museu Hergé e não Museu Tintim? Toda a gente conhece Tintim...'. Mas acontece que Hergé fez muitas outras coisas, na banda desenhada e fora dela, além de Tintim. Se ele produziu BD como o fez foi também porque teve outras ocupações e mestrias que adquiriu ao fazer o trabalho de ilustração, de publicitário, de grafismo...", observou à agência Lusa, Charles Dierick, antigo director do Centro Belga de Banda Desenhada e um dos maiores especialistas na obra de Hergé.
Laurent de Froberville, director do novo museu, explicou à Lusao que o “museu foi pensado de forma a que os visitantes tenham "uma ideia de quem era o homem, qual era sua forma de vida, quais eram as suas paixões" e conheçam também outros trabalhos e criações de Georges Remi.
"Conhecemos Tintim, mas não conhecemos Quike, Flupke, Jo, Zette e Jocko, todas as outras personagens que ele criou, e algumas delas também muito cativantes", apontou, acrescentando que "há tantas as coisas a dizer sobre Hergé que se poderia duplicar a superfície deste museu".
Contudo, afirmou por sua vez Philippe Goddin, autor de uma biografia Hergé, aqueles “que vierem aqui pelo Tintim serão bem servidos, porque o Tintim está evidentemente presente no conjunto do museu. Aqueles que ficarem surpreendidos por Hergé ser autor de outras séries vão também poder descobri-las"
O Museu não esquece a ligação de Hergé ao cinema, e a forma como esta arte o influenciou. Segundo Laurent de Froberville, Hergé "realizava as aventuras de Tintim, como se realiza um filme, com um cenário de partida, uma 'mise en scéne', um ritmo que era extraordinário, onde há momentos de tensão, de suspense e momentos mais calmos".
O director do novo museu afirmou que este “deve evoluir, viver e ganhar o seu espaço, por um lado, num quadro dos museus de banda desenhada, por outro lado, num quadro internacional de museus consagrados à arte contemporânea". (Fonte: Agência Lusa).
Este novo Museu pode ser visitado virtualmente neste endereço:
O Museu não esquece a ligação de Hergé ao cinema, e a forma como esta arte o influenciou. Segundo Laurent de Froberville, Hergé "realizava as aventuras de Tintim, como se realiza um filme, com um cenário de partida, uma 'mise en scéne', um ritmo que era extraordinário, onde há momentos de tensão, de suspense e momentos mais calmos".
O director do novo museu afirmou que este “deve evoluir, viver e ganhar o seu espaço, por um lado, num quadro dos museus de banda desenhada, por outro lado, num quadro internacional de museus consagrados à arte contemporânea". (Fonte: Agência Lusa).
Este novo Museu pode ser visitado virtualmente neste endereço:
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